quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PRUDÊNCIA SEMPRE!

Imprimir prudência ao vosso proceder cotidiano é, com certeza, providência indispensável a todos os irmãos encarnados em romagem de aprendizado na Terra.

Mormente nos dias em que a humanidade escolhe temas diversos para os festejos ou reuniões que lhes canalizem as tensões, é muito difíicil não vos envolverdes compulsoriamente com as ondas vibratórias às quais vos agregais espiritualmente, a partir de vossas escolhas quanto a comportamentos e atitudes.

Ter segurança e maturidade diante das diversas situações que a vida carnal apresenta é um objetivo que depende do exercício constante da meditação em torno das atitudes próprias, estudando com cuidado as possibilidades que temos de avançar ou estacionar.

Tudo o que nos ocorre na existência terrestre, se devidamene analisado e pesado na balança do discernimento, serve-nos a que, cada vez mais, paulatinamente, consigamos nos equilibrar emocionalmente e entender, efetivamente, tudo aquilo que nos acarretará desvantagens ou vantagens na conta corrente de nossa evolução.

Quando surja um ensejo de desvendarmos o lado vulnerável de nosso ser psíquico, em forma de alegria desvairada ou de vaidade exacerbada, de excessos de toda e qualquer ordem, nas palavras ou nas ações, oriundas de nossa eventual invigilância, é importante ter lucidez do nosso retrato interior e observar se ele nos agrada, como também, aos que nos acompanham.

Todos aqueles que já conseguiram espiritualizar-se o suficiente para enfrentarem o desafio de optarem entre o que lhes possa ser mais proveitoso e o que lhes seja supérfluo ou infrutífero, tem condições de usufruir de seu livre arbírtrio, contra ou a favor de si mesmo.

O ser espiritualizado é também, como qualquer um de seus filhos, livre, diante do Pai e do mundo espiritual.

Nada lhe é vedado e não existem ordens nossas com aparência de impecilhos, que possam lhe tolher as atitudes e os anseios.

Contudo, pesa-lhe, em forma de suave cruz, que o incomoda na execução ou na expansão de seus planos ou atos impensados, a própria luz da Razão.

Ou seja, aquele sinalizador íntimo que adverte seu ser das incoerências de si mesmo, frente ao tribunal de sua consciência, geralmente frenador dos atos daquele que já sabe pautar a sua vida nos exemplos de luz.

A alegria, o lazer, as opções do mundo profano, os festejos de qualquer comemoração ou por quaisquer motivos da convivência humana, todas as formas de usardes o vosso livre arbítrio, como as vossas tendências profissionais, projetos e toda sorte de experiências humanas e afetivas, como também todas as vossas iniciativas na área de estudos e pesquisas, atuações e comunicações, planejamentos todos que partem de vossa alma, são dignos de nosso entendimento espiritual, já que são os laboratórios da experienciação evolutiva.

Qualquer movimentação produtiva ou restauradora do espírito merece respeito por parte de todos, seres espirituais e seres encarnados, inclusive daqueles que não lhes endossam as finalidades questionáveis.

Não nos cabe criticar aquilo que representa para uma sociedade operosa, um oásis de satisfação íntima, uma escolha de rumos, de esquemas de vida e de participação nela.

Entretanto, cabe-nos o dever constante de nos posicionarmos perante tal, como semeadores da luz divina no terreno de vossos espíritos.

Cabe-nos assumir uma postura espiritual diante dos apelos do mundo material que vos convidam a vários desatinos, sem que disso todos se apercebam.


Podeis ser partícipes de todo e qualquer evento digno, conquanto seja este aureolado de equilíbrio, harmonia geral e moderação.


A noção exata do que pode ou não vos prejudicar, ou ao vosso semelhante, ou seja, as consequências de vossas liberdades individuais, contudo, nem todos tem visão ampla para perceber.




Ao menos, a todos os irmãos que desfrutam dos legados espiritualistas e educativos da alma, devemos lembrar, então, que tudo quanto " não constrói ", nas flutuações de vossos inúmeros setores de ação humana, merece nossas preocupações, no exercício de nossas responsabilidades como vossos condutores e, portanto, a nossa interferência providencial.

Se a prudência não se apresenta em nosso discipulado, ela deve partir de nós, agindo na contramão de vossos propósitos desastrosos.

Muitas vezes devemos conter vossos ímpetos impensados, como amigos amorosos que somos, estando observando o final infeliz de vossas articulações das programações várias de vosso dia-a-dia.

Outrossim, melhor evitardes consequências desnecessárias de qualquer intento inútil ou incoerente, pela vossa própria dedução inteligente.

Quando despontar uma necessidade de partirdes em busca do prazer por si só, ou perda de tempo e energia, através de atitudes, comportamentos, programações quaisquer ou obras casuais, apenas na busca de satisfações ilusórias e efêmeras, ainda podendo estar agredindo ou importunando vossos irmãos de caminhada, buscai vos aprovisionar das lições imorredouras, na luz do discernimento e sensatez, prudência e ponderação, para percorrerdes, com o êxito almejado, o roteiro escolhido para trafegardes.

Com esta luz perene a vos guiar por entre os escolhos da caminhada humana, com os quais, certamente, sempre ireis vos deparar, será mais seguro fazer escolhas sábias em qualquer setor de vossas vidas humanas e antecipardes, com a visão clara dos que já contemplam o futuro de ascensão de todas as almas, as consequências irrevogáveis de todas as vossas ações.

Quaisquer que sejam, portanto, as vossas opções perante os naturais convites da vida material, fazei do vosso conhecimento espiritual os faróis do bom senso a vos sinalizarem os perigos da marcha terrena e a vos advertirem sobre as armadilhas possíveis de vossa mente distraída, em forma de consequências desagradáveis, que, possivelmente, naõ haviam sido cogitadas.

Acima de tudo, que possais vos envolver sempre em orações sinceras por vós mesmos e por todos os vossos cometimentos e ações, de ordem social e profissional, no âmbito de comunicação e estudos, e inclusive nas opções de lazer e distração, pedindo, também, pelos irmãos de caminhada que não lograram, ainda, conter os seus pendores menos dignos nestas todas oportunidades.

Respeitemos e amemos, por nossa vez, através de nossas fraternas vibrações, todos vós que ainda descambais nas desafortunadas aventuras do desalinho e descompromisso espiritual.

Auguramos sempre, para vós, a paz da consciência tranquila, pela redobrada vigilância e premonição quanto ao amanhã de vossas opções do hoje !


Emmanuel

Mensagem psicografada em 11/02/1986, por Rosane Amantéa.

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