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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

EXERCÍCIOS DE PRANAYAMA


O Pranayama do Sol

Os Pranayamas são técnicas respiratórias originárias da Yoga servem para restaurar a saúde, melhorar a oxigenação do sangue e reequilibrar as emoções. Esta palavra vem do sânscrito e pode significar, entre outras, Ciência da Energia.

Pranayama do Amanhecer

Deve ser feito logo ao amanhecer.
Feche os olhos e fique de pé, de frente para o Sol.
Inspire, elevando os braços até a altura dos ombros.
Mentalize que o prana penetra por todo seu corpo.
Retenha o ar e abra os braços.
Em seguida, expire baixando os braços vagarosamente.
Visualize a luz do Sol se espalhando pelo seu corpo.
Faça este exercício durante 10 minutos e o encerre pronunciando o mantra OM SURYAIA NAMÁ (Eu Saúdo o SOL).

Captação de Energia

Mentalize um raio de luz alaranjado que parte de seu plexo solar (região à altura do umbigo) e expande-se pelo Universo, levando vitalidade e saúde para as pessoas. Depois visualize uma luz dourada que emite vibrações de prosperidade e elimina males como a fome e a tristeza da humanidade.

Afastar Preocupações

Sente-se e repouse as mãos nos joelhos. Inspire pelas narinas, devagar e em silêncio, até sentir o abdome cheio de ar. Retenha o ar por alguns segundos e expire, também pelas narinas. Sinta seu corpo relaxar completamente e mentalize que todas as suas preocupações se dissipam aos poucos.
Para Controlar Melhor as Emoções
Sente-se com as pernas cruzadas à frente do corpo, mantendo a coluna reta, as mãos pousadas sobre os joelhos e os olhos fechados. Fique bem relaxado, procurando não contrair os músculos da face nem os ombros. Inspire vagarosamente, concentrando-se no ar que entra pelas narinas Retenha o ar durante alguns segundos e expire, prestando atenção apenas na saída do ar. Enquanto respira, procure não pensar em nada. As imagens, as lembranças e os sons que vierem à sua mente não devem perturbá-lo. Ignore tudo o que acontecer ao redor.
Concentre-se apenas no que está fazendo. Caso se distraia por algum motivo, recomece o exercício.

Para Expandir a Consciência e a Intuição

Esta técnica, de origem chinesa, consiste em fazer seu sol interno nascer ao mesmo tempo em que o Sol cósmico surge no horizonte. No início, pode ser que você não consiga fazer as mentalizações, mas, com o tempo, aprenderá a se concentrar e a visualizar adequadamente.
Levante-se bem antes do Sol nascer, tome um banho e vista roupas brancas. Sente-se na posição de lótus, com a coluna ereta e as pernas cruzadas à frente do corpo. Feche os olhos e procure sentir o corpo bem relaxado…
Visualize um sol de cor alaranjada nascendo na altura do seu umbigo. Imagine que o calor emanado por esse sol aquece todo o seu corpo, enquanto uma luz dourada o envolve completamente. Visualize o sol elevando-se do seu umbigo até o seu coração.
Imagine que dessa região parte uma grande e bela ave branca que voa para longe, levando em suas costas todas as suas tristezas, mágoas e ressentimentos, e jogando tudo isso em um profundo abismo, onde serão destruídos totalmente. Imagine que esse sol se eleva ainda mais, até chegar no centro energético localizado entre as sobrancelhas.
Faça então o sol ganhar uma intensa coloração dourada e subir para o alto da cabeça, de onde ele se expandirá até explodir como uma luz que se junta à do sol cósmico.
Finalmente, faça uma saudação ao sol, com a seguinte frase, que sugerimos, ou com outra, que sair de seu coração:
“Ó Rá! Digna-te santificar meu espírito.
Ó Osíris! Devolve à minha alma sua natureza divina!
Glória a ti, Senhor dos Deuses!”

Pranayama Egípcio

1ª parte
1. Sente-se o estudante em uma cadeira com o rosto para o Oriente.
2. Faça uma oração à Divina Mãe Kundalini.
3. O peito, o pescoço e a cabeça deverão estar em linha vertical. Não se deve dobrar o corpo para os lados, nem para trás. As palmas das mãos devem descansar sobre as pernas de forma muito natural.
4. A mente do devoto deve estar dirigida para dentro, para a Divina Mãe, amando e adorando-a.
5. Os olhos estarão fechados para que as coisas do mundo não o distraiam.
6. Tape a fossa direita com o dedo polegar vocalizando mentalmente o mantra TON, ao mesmo tempo em que se respire ou inale mui lentamente o ar pela fossa esquerda.
7. Feche agora a fossa nasal esquerda com o dedo índice. Retenha o alento e pronuncie mentalmente o mantra SA.
8. Exale agora lentamente pela fossa nasal direita vocalizando mentalmente o mantra HAM e imagine a energia subindo até o cérebro e depois descendo até o coração.
9. Tape agora a fossa nasal esquerda com o dedo índice.
10. Inale o prana pela fossa nasal direita, vocalizando mentalmente o mantra TON. Retenha o alento vocalizando o mantra RA. Feche as duas fossas nasais com os dedos índice e polegar.
11. Exale mui lentamente pela fossa nasal esquerda vocalizando mentalmente a sílaba mântrica HAN e imagine a energia subindo até o cérebro e depois descendo até coração.

2ª parte
1. Ajoelhe-se e coloque as palmas das mãos no solo, tocando-se entre si os dedos polegares.
2. Inclinando para diante, prostado em terra, cheio de suprema veneração, com a cabeça voltada para o oriente, apoiará sua frente sobre o dorso das mãos, ao estilo egípcio.
3. Depois com a sua laringe criadora vocalizará o poderoso mantra RA dos egípcios, alongando o som das duas letras, assim: RRRRRRAAAAAAA….. Vocalizam-se sete vezes consecutivas.



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O QUE É PRANAYAMA

Pranayama é o controle da energia vital, sendo a regulação dos movimentos da respiração, o meio de alcançá-lo. O tórax, ou a cavidade do peito é como uma caixa móvel que contém os mais importantes órgãos da respiração: os pulmões, e da circulação: o coração. Os principais músculos do tórax são os intercostais, que preenchem a cavidade entre as costelas, e o diafragma na base, separando a cavidade peitoral da abdominal, participantes ativos na respiração.
Naturalmente outros pequenos músculos trabalham no ato da respiração, inclusive os da face. Na respiração, o ar entra pelas narinas, passando pela laringe e traquéia, que se divide em duas, uma para cada pulmão. Os pulmões têm uma textura elástica e são formados por pequenos sacos, os alvéolos, cuja função é permitir que as células vermelhas do sangue absorvam oxigênio e devolvam gás carbônico.
Essas células vermelhas são as carregadoras de oxigênio dos pulmões para os diversos tecidos do corpo. O oxigênio é imprescindível em toda e qualquer atividade humana. Todo esse trabalho é intimamente conectado com o funcionamento do coração. Do ponto de vista fisiológico, o propósito de qualquer exercício respiratório é a assimilação de uma máxima quantidade de oxigênio com um mínimo gasto de energia.

Do ponto de vista yogue, o propósito do exercício respiratório é diminuir o ritmo do metabolismo, mais especificamente, diminuir o movimento psíquico (facilitando a concentração). Como já citamos anteriormente, os yogues postulam a existência de dois tipos de atividade neurofisiológica que geram e controlam o ato da respiração: uma é estimulada pela influência solar, juntamente com a respiração pela narina direita (pingala); a outra, é estimulada pela influência lunar e a respiração pela narina esquerda (ida).
É muito importante para a saúde, o equilíbrio entre estas duas correntes energéticas. Desde muito cedo, foi também observado pelos yogues, a correlação entre o funcionamento cerebral e mudanças no volume, força e ritmo da respiração. Falam de uma biounidade entre mente e ‘prana’, uma correspondência entre o pensamento/emoções e a respiração. Prana é um conceito que tem causado muita polêmica entre os escritores modernos sobre seu significado. O yogue Shri Yogendra o define como uma ‘força biomotora’ ou ‘bioenergia’, ou ‘energia vital’, difundida por todo o corpo e sustentáculo da vida. É a energia responsável pela unidade e harmonia do corpo. Sua principal função é o movimento.
O movimento mental, ele próprio, é prana. Sem prana não há função cognitiva. Em outras palavras, prana “é uma atividade vibratória que sustenta o processo da vida” (Yogendra). O ato de inspirar e expirar “alimentam” este funcionamento. Pranayama tecnicamente é a restrição ou suspensão da inspiração ou da expiração (literalmente é restrição – yama – do prana, ou seja, restrição do movimento). A essência do pranayama é, portanto, a pausa respiratória , que diminui o funcionamento mental, propiciando condições para a meditação. O Instituto de Yoga de Mumbai reciclou as técnicas tradicionais, propondo oito maneiras de se realizar o pranayama:
  • Pranayama I – igualar os tempos de inspiração e expiração
  • Pranayama II – expansão lateral dos pulmões (Respiração Intercostal)
  • Pranyama III – expansão superior dos pulmões (Respiração Clavicular)
  • Pranayama IV- expansão inferior dos pulmões (Respiração Diafragmática)
  • Pranayama V – Sunyaka: manter os pulmões vazios
  • Pranayama VI – Puraka: inspiração prolongada
  • Pranayama VII – Kumbhaka: manter os pulmões cheios
  • Pranayama VIII – Rechaka: expiração prolongada


Existe também um pranayama tradicional, que por sua ação sobre o sistema nervoso, é ensinado por todos os Institutos de yoga, chama-se: Anulomaviloma Pranayama, ou Respiração Alternada (alterna-se as narinas nas inspirações e expirações).
Além dos benefícios fisiológicos, pranayama tem, segundo o yoga, uma importância fundamental no desenvolvimento do conhecimento discriminativo. O ‘insight’ sobre nossa dimensão transcendental advém da quietude interior, da parada de todo movimento da matéria em nós. Sendo o prana a própria atividade vibratória da mente, sua restrição leva a esta parada, que só é alcançada completamente em Samyama, ou seja, no processo contínuo de concentração (dhárana), meditação (dhyana) e transe (samádhi).
Em outras palavras, a prática do pranayama sensibiliza para o aspecto transcendente da vida, aponta uma série de sinais sobre si mesmo a partir dos quais se pode adquirir uma resposta genuína e individual à questão ‘quem sou eu?’

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