O gato, para alguns ciganos, passou a não ter muito valor.
Isso aconteceu por causa da perseguição na Idade Média.
A Igreja passou a proclamar que os gatos eram animais malditos,
diabólicos e pertencentes às 'feiticeiras'.
Logo, muitos bichanos viraram churrasquinho em praças públicas.
Todas as famílias que possuíam gatos, desistiram de tê-los.
Na Europa, quase foram extintos.
A perseguição só acabou quando
perceberam que as cidades ficaram repletas de ratos.
A maldição acabou, mas já era tarde;
os ciganos, por sobrevivência, desistiram dos felinos.
Entretanto, há uma passagem nas variadas lendas de Santa Sarah
que diz que, quando menina,
Sarah possuía uma gata, a quem chamava de Laila,
quando residiu em Magdala Tarikiah.
E nas belas lendas,
Sarah ficava sabendo das coisas
porque tinha uma comunicação mística com Laila.
Sarah podia ler os olhos da gata somente durante o dia.
Numa dessas leituras,
Sarah conseguiu salvar o cego Jericó de uma cilada.
Jericó, que ficara cego em acidente de trabalho.
(Foi ele quem deu a gatinha Laila para Sarah,
pois esta o ajudava sempre que podia.)
Jericó tinha vivido na Cachemira, região da Índia,
e trazia de lá muito conhecimentos místicos,
que passou à Sarah,
quando esta foi obrigada a ficar oculta em sua casa.
Laila seria neta de uma gata trazida de uma das viagens de Jericó ao Egito,
pouco antes de perder a visão.
Mais tarde, Sarah precisou viver, por um período curto,
no Egito e na Cachemirra, na Índia.
Por isso a crença de sua origem ser desses dois lugares.
Hoje, ciganos estudiosos e espiritualizados sabem que
todos os seres estão interligados
e doam o melhor dos sentimentos a todos os bichos,
inclusive aos belos gatinhos.
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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).
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