quarta-feira, 24 de novembro de 2010

BEDUINO


Nem ouro, nem prata, é areia,
É nela que o povo vagueia,
No solo escaldante abençoado,
Do Profeta que veio aliado.

A energia que da terra emana,
Do astro que mostra a sua chama,
Da fé dos povos sofridos,
Da luta dos homens aguerridos.


Do sacar do credo e das almas
Do benzer que agora te acalmas,
Das mãos abraças pela vitória,

Dos dedos atados pela glória.

É dele que forjado pela procura,
É por ele que se torce a loucura,
O espírito dos remanescentes,
Os arreios dos seus expoentes.


É no alto da sua montaria,
Que enche a carne vazia,
É meu o teu calado destino,
Sou eu, o homem beduíno.


Poesia de Alanam Muad D!b

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).
Agradecida pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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