Na época de Atlântida, os curandeiros usavam cristais em seus trabalhos. Os cristais eram usados como um canal de cura. Quando os curandeiros visitavam vilas distantes, eles não podiam usar os cristais pois o povo desconfiava deles achando que eles usavam magia negra.
Como eles não podiam usar cristais, os curandeiros levavam gatos que exerciam exatamente a mesma função dos cristais, desse modo, os gatos têm sido usados inúmeras vezes na arte da cura. Mesmo os Deuses que não possuíam forma animal tinham um animal sagrado a eles dedicado, que os simbolizava. Entre estes animais, o gato foi um dos mais adorados, tanto por sua fecundidade quanto por seus hábitos noturnos, que o tornaram o guardião da noite, dos mortos, e dos mistérios da vida e da morte.
Os gatos têm o poder de diariamente, remover energia negativa acumulada
no nosso corpo. Enquanto nós dormimos, eles absorvem essa energia. Se há
mais do que uma pessoa na família, e apenas um gato, ele podeacumular uma quantidade excessiva de
negatividade ao absorver energia de tantas pessoas. Quando eles dormem,
o corpo do gato libera a negatividade que ele removeu de nós. Se
estivermos excessivamente estressados, eles podem não ter tempo suficientepara liberar tamanha quantidade de energia negativa, e conseqüentemente ela se acumula como gordura até que eles possam liberá-la. Por conta disso, muitos deles se tornarão obesos.
Os Gatos e as Religiões
O Culto Egípcio: No Egito dos faraós, o gato era adorado na figura da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e cabeça de gata. Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia. Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Nesta época, os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em muitos amuletos.
O Gato na Grécia: Na
Grécia clássica, o gato foi associado à feminilidade, ao amor e ao
prazer sexual, atributos de Afrodite. Também foi associado à Artemis, a
deusa da caça e da lua, da qual se dizia que teria escapado um
perseguidor, Tiphon, transformada em gata.
O Culto em Roma: No Império Romano, o gato esteve ligado a várias deusas. Diana, a caçadora, governava a fecundidade e a lua, assim como Bastet, e uma lenda antiga atribui a ela a criação do gato. Também a sensual Vênus é representada como uma gata, uma encarnação de emoções maternas.
O Gato na Babilônia: Apesar de não haver culto ao gato, dizia um mito que o gato teria nascido do espirro de um leão. O leão, aliás, era um símbolo da realeza.
O Gato na América Pré-Colombiana: Na América, embora não houvessem gatos domésticos, os grandes felinos, como o puma e o jaguar, tiveram seu lugar no panteão dos deuses. O jaguar era símbolo de grande força e sabedoria, e acreditava-se que os curandeiros mortos transformassem-se neste animal.
O Culto Celta: Na cultura celta, a deusa Cerridwen tem um elo de ligação com o culto ao gato relativo à fecundidade através de seu filho Taliesin, que em uma de suas encarnações foi descrito como um gato com a cabeça sarapintada.
O Culto Escandinavo: Nas lendas nórdicas, aparece a deusa do submundo Freya, cuja carruagem era puxada por dois gatos, que representavam as qualidades da deusa, a fecundidade e a ferocidade. Estes gatos mostravam bem as facetas do gato doméstico, ao mesmo tempo afetuoso e terno, e feroz quando excitado. Os templos pagãos eram freqüentemente adornados com imagens de gatos. Na Finlândia, havia a crença em um trenó puxado por gatos que levava as almas dos mortos.
O Gato no Islã: Há uma série de contos associando os gatos ao profeta Maomé, a quem teriam inclusive salvo da morte, ao matar uma serpente que o atacava. Por causa desta associação entre o gato e o Islã, a Igreja Católica conseguiu tanto êxito ao relacionar o culto ao gato com as heresias e o demônio.
O Gato no Budismo: Nos cânones originais do budismo, o gato é excluído da lista de animais protegidos, devido ao fato
de que, no momento da morte de Buda, quando todos os animais se reuniram para chorar seus restos, o gato haver não só mantido os olhos secos como comido tranqüilamente um rato, provando sua falta de respeito pelo acontecimento solene. Entretanto, apesar da lenda, o gato foi venerado pelos primeiros budistas por seu autodomínio e a tendência à meditação. Na China, estatuetas de gatos eram usadas para expulsar os maus espíritos, e havia dois tipos de gatos, os bons e os maus, que eram facilmente diferenciados por que os maus tinham duas caudas. No Japão, quando um gato morria, era enterrado no templo do dono, e no altar do mesmo era oferecido um gato semelhante, pintado ou esculpido, para garantir ao dono tranqüilidade e boa sorte durante sua vida.
O Gato e o Judaísmo: No Talmude, o gato só aparece cerca de 500 d.C., quando o livro sagrado louva brevemente seu asseio. Entretanto, uma antiga lenda hebraica conta que o gato teria sido criado em plena Arca, quando Noé, em desespero por que os ratos estavam se multiplicando e devorando todas as provisões, implorou à Deus que lhe enviasse uma solução. O gato então teria sido criado de um sopro do leão. Outra antiga lenda judaico-espanhola diz que Lilith, a primeira mulher de Adão, o teria deixado para se transformar em um vampiro, que sob o aspecto de um gato preto, atacava bebês adormecidos e indefesos e lhes sugava o sangue.
de que, no momento da morte de Buda, quando todos os animais se reuniram para chorar seus restos, o gato haver não só mantido os olhos secos como comido tranqüilamente um rato, provando sua falta de respeito pelo acontecimento solene. Entretanto, apesar da lenda, o gato foi venerado pelos primeiros budistas por seu autodomínio e a tendência à meditação. Na China, estatuetas de gatos eram usadas para expulsar os maus espíritos, e havia dois tipos de gatos, os bons e os maus, que eram facilmente diferenciados por que os maus tinham duas caudas. No Japão, quando um gato morria, era enterrado no templo do dono, e no altar do mesmo era oferecido um gato semelhante, pintado ou esculpido, para garantir ao dono tranqüilidade e boa sorte durante sua vida.
O Gato e o Judaísmo: No Talmude, o gato só aparece cerca de 500 d.C., quando o livro sagrado louva brevemente seu asseio. Entretanto, uma antiga lenda hebraica conta que o gato teria sido criado em plena Arca, quando Noé, em desespero por que os ratos estavam se multiplicando e devorando todas as provisões, implorou à Deus que lhe enviasse uma solução. O gato então teria sido criado de um sopro do leão. Outra antiga lenda judaico-espanhola diz que Lilith, a primeira mulher de Adão, o teria deixado para se transformar em um vampiro, que sob o aspecto de um gato preto, atacava bebês adormecidos e indefesos e lhes sugava o sangue.
O Gato e o Cristianismo: A
Igreja , no início de sua história, adotou alguns símbolos pagãos e
rejeitou outros. Assim, Jesus se tornou "o Leão de Judá", e a serpente a
égide do mal. Na seita dos coptas, surgida por volta do século I d.C.,
havia no evangelho gatos que julgavam os homens após a morte. A
primitiva Igreja celta associou vários santos às tradições pagãs e ao
culto ao gato. Santa Gertrudes de Nivelles, por exemplo, é representada
sempre com um gato, e, na França, dizia-se que Santa Ágata
transformava-se em um gato enfurecido para punir os infiéis. Na Idade
Média, entretanto, a imagem do gato começou a mudar. No século V, os
gnósticos, que atribuíam igual importância a Jesus, Buda e Zoroastro,
foram acusados de adorar o demônio na figura de um gato preto.
No ano de 1232, o papa Gregório IX funda a Santa Inquisição,
com o intuito de descobrir heréticos que cultuavam o demônio, novamente
na figura de um gato preto, macho. Em 1344, surge na França, o culto de
São Vito, em Metz, queimando vivos anualmente 13
gatos em uma gaiola. Quando a Peste Negra atacou a Europa, dizimando
quase um terço da população, inicialmente os gatos foram considerados
culpados e perseguidos, ordenando-se a sua destruição. A associação da
figura do gato ao culto ao demônio levou inevitavelmente à sua
vinculação à feitiçaria e às artes mágicas. No século XV, na Alemanha,
ressurgem cultos pagãos como o da deusa Freya. Em 1484, o papa Inocêncio
VIII difunde a crença de que as feiticeiras veneravam Satanás encarnado
em gato. Por toda a Europa, pessoas inocentes foram torturadas em nome
de Deus. E, com elas, seus gatos. Em Ypres, na França, centenas de gatos eram atirados do alto de um campanário em um festival anual. Milhares de gatos foram sacrificados em
rituais durante a Páscoa. A perseguição chegou até mesmo à América,
quando, em 1692, várias pessoas foram executadas em Salem, no estado de
Massachusetts.
Entretanto, mesmo nestes tempos inglórios, os gatos foram também
companheiros amados em alguns países, como na Rússia, onde eram comuns
serem encontrados em conventos e mosteiros. O Cardeal Richelieu possuía
vários gatos, entre eles um angorá preto chamado Lúcifer. No sul da
França, corria a lenda dos gatos mágicos chamados matagots, que traziam
fortuna e sorte a quem os acolhia e amava. Com o passar do tempo, a
perseguição foi recrudescendo, e a importância dos gatos como
controladores dos roedores foi reconhecido. No século XVIII, são
abolidas as leis sobre a feitiçaria, e até mesmo o papa Pio IX rendeu-se
aos seus encantos.
Os gatos são um dos maiores companheiros espirituais e através de seus
poderes tem ajudado o homem cumprir suas missões desde civilizações
antigas e até os dias de hoje.
Umas das funções do gato é cuidar da família e do ambiente protegendo e
transmutando contra energias negativas e se você tiver uma conexão muito
forte com ele perceberá os sinais de premonições que tentará passar.
O ideal numa casa é ter um cão e um gato, pois o cão vai ajudar o gato,
pois ele vai atuar mais firmemente nas proteções das pessoas e dos
ambientes.
Os gatos vivem partes neste mudo e fora dele (no filme Constantine tem um trecho que fala sobre isso),
os gatos pretos são muito mais resistentes do que os comuns (os cães
pretos também), pois aguentam até trabalhos de magia e feitiçaria negra,
por isso que as bruxas, magos etc, possuem gatos pretos para sua
proteção, outra curiosidade são os ninjas eles imitam suas habilidades
de andar e no kung fu tem uma técnica somente do gato.
Tire os pensamentos errôneos de que os gatos não fazem nada, que são
preguiçosos e tudo que fazem é comer e dormir e que ficam sujando por
aí, ao contrário de que muitas pessoas pensam, os gatos são muito
limpos, se educado adequadamente.
Então! Vamos entender mais sobre esses nossos amiguinhos especiais!
Resumo da Cultura dos Gatos
Miacis
+
Dinicts
=
O primeiro ancestral do nosso querido gato doméstico, o Miacis viveu
aproximadamente há 40 milhões de anos, era um animal com
características muito diferentes em relação à classe atual dos
felinos.Acredita-se que ele vivia em árvores para se proteger dos
predadores.Na evolução da espécie o Dinicts,
foi o que começou a ter traços semelhantes aos felinos de hoje, isso
aproximadamente há 10 milhões de anos. Estão presentes na sociedade,
como animais domésticos, desde cerca de 9 mil anos atrás. Nesse tempo,
foram perseguidos, adorados como Deuses, serviram de utilidade pública,
ou simplesmente amados por uma família.
Há
2 mil anos, o gato era tido como animal sagrado no Antigo Egito.
Bastet, a Deusa da Felicidade e da Fertilidade, era geralmente
representada por uma mulher com uma cabeça de gato, bem como o seu
animal-totem, que igualmente era considerado um Deus. Além de Bastet,
Sekhmet, é uma Deusa egípcia representada por figura de felino.
Os egípcios apreciavam de tal maneira seus gatos que sua exportação era
expressamente proibida, mas os mercadores jônicos entregaram-se a um
lucrativo contrabando que permitiu ao gato caseiro alcançar primeiro a
Ásia Menor e depois Europa. Na Índia o gato foi, domesticado na mesma
época que no Egito.
A China já conhecia o gato-caseiro 1.000 anos antes de nossa era, o
Japão um pouco mais tarde. A Idade Média foi, de um modo geral, hostil
aos gatos, que eram associados às feitiçarias e considerados criaturas
diabólicas. Nesse período eles passaram a ser perseguidos pelos
fanáticos religiosos, os mesmos que os acolheram durante muito tempo, os
cristãos. Era visto como um animal do Diabo, principalmente os de cor
preta e também por causa da sua ligação com Bastet, Deusa da fertilidade
e Fréia, a Deusa do amor. Milhares de gatos foram queimados em praça
pública, juntamente com mulheres acusadas de bruxaria. Somente após o
final da Idade Média os gatos puderam desfrutar as suas sete vidas da
maneira que sempre quiseram, instalados confortavelmente nas casas dos
humanos, com comida à vontade e várias regalias. É desta época que parte
a maioria das superstições, das quais algumas chegaram aos nossos dias.
Em diversas culturas da Antiguidade, em especial nas culturas orientais,
o gato era considerado um guardião das almas dos mortos, detentor dos
mistérios da vida e da morte, um condutor que as levava até o outro
lado. Sob esta perspectiva, o gato era adorado como Divindade, e
reverenciado como animal de grande poder místico.
O
gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a
morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito
humano se torna livre. Então, ele irá liderar a alma até seu repouso
final.
(The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman)
Na mente de muitas pessoas, o gato ainda é um animal misterioso, quase
sagrado, de uma visão além do normal e uma percepção aguçada. Diz-se
mesmo que teria poderes paranormais, que saberia muito mais dos segredos
da vida do que nós. Qualquer pessoa que tenha tido a chance de conviver
com um gato percebe facilmente que boa parte dessas características
parece mesmo ser verdadeira.
Os gatos realmente parecem ter uma percepção extrasensorial, uma visão
diferenciada, além do normal. Quase sempre dão a impressão de
pertencerem a uma esfera superior, a um nível mais elevado de
consciência.
Os gatos parecem saber exatamente como nos sentimos, mesmo que não se
tenha nenhuma reação diferente. Estão sempre por perto quando
precisamos, mesmo sem serem chamados. E compreendem perfeitamente o que
dizemos. Perceba como o gato o encara enquanto você fala com ele. Olhe
dentro dos seus olhos, você verá neles a chama da inteligência.
Perceberá a compreensão latente em seu olhar profundo e penetrante.
Por sua espiritualidade intrínseca, os gatos foram usados como forma de
proteção contra energias negativas e como vetores de cura. Os celtas
diziam que os gatos, assim como demais animais domésticos, eram a
reencarnação de parentes já falecidos, ancestrais que reeencarnavam
nessas formas de vida para aconselhar. Nessa corrente de pensamento, o
gato era considerado o animal mais apropriado, justamente por sua
percepção aguçada.
Animal enigmático, considerado sagrado ou maldito por diferentes
civilizações ou em diferentes épocas, a fascinação que produz a sua
contemplação tem algo de esotérico e misterioso.
Este pequeno representante da família dos felídeos, esteve unido à
história do homem com um carisma totalmente diferente ao do cão. Ao
contrário deste, o gato não perdeu a sua identidade de animal
semiselvagem, a sua independência e o seu absoluto desprezo a tudo o que
não satisfaça o seu instinto. O cão abandonado sofre mais por falta de
afeto que por carência de alimentos ou de lar, o gato além de não
necessitar do dono, se aproxima ao homem para aproveitar o que o seu
anfitrião pode oferecer-lhe comida, calor, carinho, etc.
Apesar
do homem ter 15 vezes o tamanho do gato, este tem mais ossos no seu
corpo, tem 230 ossos, enquanto o homem tem 206. Muitos estão localizados
na cauda, que quando levantada, mostra orgulho e contentamento no gato.
Quando estendida e reta, mostra que está espreitando a caça. Enrolada
diz que o gato está espantado ou aflito, e quando sacudida de um lado
para o outro, pode indicar que ele está zangado.
O gato possui movimentos cadenciados porque suas patas são densamente
peludas, o que parece ser seu cotovelo, quando ele se move, é seu
calcanhar, pois o gato é digitígrado, que significa andar ou correr na
ponta dos dedos e com o calcanhar para cima.
O número normal de dedos nas patas dianteiras é cinco (sendo que um é o
polegar), e quatro dedos nas patas traseiras. Muitos gatos são
polidáctilos, isto é, têm mais dedos que o normal, usualmente 6 na pata
dianteira, mas existem outras variações. As pernas posteriores são mais
compridas e mais fortes que as dianteiras, o que lhes permite saltar com
grande habilidade. Diferentemente de muitos outros animais que
movimentam as pernas dianteiras e traseiras do lado oposto ao mesmo
tempo, o gato movimenta sua perna traseira e dianteira de um mesmo lado e
depois as do outro.
A principal arma defensiva são suas garras. Elas podem estender-se para
pular e brigar, ou retrair-se para andar silenciosamente ou quando ele
estiver descansando. O ato de estender e contrair as garras
repetidamente é chamado amassador e muitas vezes é acompanhado do ato de
ronronar. Todas as garras dos dedos dos gatinhos apontam para um
direção, por isso é que a única forma de um gato poder descer de uma
árvore é de costas. isso explica porque muitos gatos não conseguem
descer de árvores e têm que ser socorridos.
Os gatos usam seus dentes para agarrar, segurar e cortar alimentos. Ele
corta e rasga seu alimento ao invés de esmagar e triturar. A língua do
gato é áspera (devido às glândulas e papilas presentes) e é usada como
uma espécie de colher para beber líquidos, além de ter dupla função, com
ela o gato se penteia e escova, mantendo-se limpo.
O olho é seu traço mais marcante, muitas vezes comentados por sua
deslumbrante beleza. Eles são tão grandes, que os olhos do homem, para
propositalmente serem do mesmo tamanho, deveriam ter vinte centímetros
de largura. O seu sentido mais aguçado é a visão. Através dos seus
olhos, um gato pode enxergar à noite ou a níveis muito baixos de luz.
Ele pode distinguir os graus de claridade muito melhor que o homem e
prefere lugares quase escuros. Entretanto, ele não distingue cores e as
vê como vários tons de cinza, dependendo da claridade. Ele enxerga
somente as mudanças de luz. Assim, se nada se move onde ele está
olhando, ele nada vê. por essa razão, o gato movimenta seus olhos muito
levemente, fazendo a cena mover-se e se tornar visível. Como caçador que
é, o gato gosta da perseguição e captura das presas mais comuns,
passarinhos, roedores, lagartixas, baratas etc, embora adaptado
perfeitamente à vida diurna, seus hábitos são preferentemente
crepusculares ou noturnos, enquanto durante as horas do dia, dorme e
observa hieraticamente o mundo que o rodeia.
Um gato que goze de semiliberdade pode, por mais bem tratado que esteja,
abandonar o lar do seu proprietário e instalar-se no do vizinho se lá é
alimentado e não fustigado. Estas peculiaridades do gato o tornam
querido ou desprezado pelo homem, mas sempre respeitado pela sua
eficácia como controlador roedores indesejáveis. O gato, sempre com a
sua idiossincrasia controvertida e o seu magnetismo particular,
constitui um dos mais atrativos animais domésticos.
Durante séculos, no mundo inteiro os gato conseguiram sobreviver ao fogo
e a água (milhares foram mortos em fogueiras e rios). Mas apesar da
perseguição, sobreviveram, perpetuado a espécie.Talvez por este motivo
se diga que os gatos têm sete, ou nove vidas. Não há sem sombra de
dúvida nenhum animal tão martirizado em todos os tempos. Nos tempos
modernos continuam envoltos em lendas, crendices e preconceitos. Embora
descendentes de protagonistas de uma história de amor e ódio tenha hoje
mais aliados, que inimigos. Há mais de 20 anos, a escritora Lygia
Fagundes Telles ama os gatos, a ponto de fazer essa declaração em seu
livro “A Disciplina do Amor”.
O gato sempre exerceu fascínio sobre as pessoas. O clássico poema de T.S
Eliot, “O nome dos Gatos”, inspirou o musical Cats, encenado anos a
fio, na Broadway, com lotação sempre esgotada.
Aliás, T.S Eliot escreveu um livro inteiro de poema sobre gatos. Thomas
Gray escreveu uma poema imortalizando uma gata chamada Selima. Victor
Hugo tinha um diário no qual escrevia ternamente a seus gatos. E Pablo
Neruda não sairia impune, também escreveu sobre eles. O gato também era o
animal favorito de Edgar Allan Poe e Stephen King. Também serviram de
inspiração para o cartunista Jim Davis, que criou o personagem Garfield,
um gato gordo, preguiçoso e cínico, com uma personalidade forte. As
tiras em quadrinhos que começaram a ser publicadas em 1978, hoje
aparecem diariamente em 2.400 jornais de todo o mundo. O próprio Jim
passou sua infância com mais ou menos 25 gatos, apesar da asma. Mas o
Garfield, não é o único gato famoso dos desenhos, quem não conhece os
gatos — Felix (Pat Sullivan), o Gato risonho (Alice no País das
Maravilhas), Lúcifer (gato da Cinderela – Walt Disney), Si e Ao (Gatos
da Dama e o Vagabundo – Walt Disney), Frajola (Frajola e Piu-Piu –
Warner Bros), Tom (Tom e Jerry – Warner Bros).
Na
literatura infantil temos as histórias, O Gato de botas e a Gata
Borralheira, do francês Charles Perrault, Os músicos de Bremem, dos
irmãos Grimm. Inteligentes, ariscos, curiosos, talvez parte desse
fascínio venha do fato de que o gato conserva muito dos instintos
selvagens, também fascinam seus admiradores pelos gestos sinuosos, pelo
ar indiferente de quem nunca atende quando é chamado, mas ganham carinho
ao se tornar irresistíveis quando assim desejam. A lista dos seus
apaixonados inclui muitos nomes famosos como os intelectuais Voltaire,
La Fontaine, que enfatizava a astúcia do gato, em suas fábulas. O poeta
romântico inglês, Lord Byron, defendia todas as virtudes do gato. Os
nomes políticos a rainha Vitória, Abraham Lincoln, Mussolini entre
muitos outros.
Quanto aos artistas, temos Manet, Rodin, Ravel e Picasso. Leonardo da
Vinci adorava desenhar gatos correndo, lutando, lavando-se ou
repousando. Os pintores como Auguste Renoir, Fernando Botero, Andy
Warhol e o brasileiro Aldemir Martins transformaram-no em obras de arte.
O escritor Charles Dickens, o físico Albert Einstein, o ator Robert De
Niro, a atriz Sofia Loren. Os escritores Colette, Mark Twain, Honoré
Balzac, Victor Hugo, Raymond Chandler, Jean Colteau, eram admiradores
confessos. O escritor Charles Perrault que criou o celebre Gato de
Botas, não foi o único, o escritor Edgar Alan Poe fez do gato o tema de
alguns dos seus melhores contos.
O cardeal Richelieu, ministro da monarquia francesa no século XVII, era
tão devotado a seus 14 gatos que lhes deixou parte de sua herança em
testamento.
O escritor americano Ernest Heminqway gostava tanto de seus gatos que
partilhava a mesa com eles. Chegou a ter 40 gatos de uma vez. Ilustres
brasileiros como o físico Mário Schenberg teve vários gatos, a
psiquiatra Nise da Silveira usou-os como co-terapeutas e o escritor João
Guimarães Rosa adorava seus felinos. Muitas personalidades famosas o
detestavam, mas sem dúvida a lista dos seus admiradores é bem mais
extensa.
Em todas as épocas, escritores, poetas, pintores, músicos, têm utilizado
seus talentos para venerar seus gatos. Será de algum conforto para os
criticados possuidores de animais domésticos, hoje freqüentemente
acusados de perturbarem o ambiente com seus animais, o fato de que os
antianimais domésticos morrem mais cedo que eles. Há duas razões para
isto. Em primeiro lugar, sabe-se que o contato físico amigavelmente com
os gatos reduz bastante o stress aos seus companheiros humanos. A
relação entre humanos e gatos é tocante, no pleno sentido da palavra.
O gato roça-se pelo corpo do dono e este acaricia o pêlo do gato. Se
tais donos de gatos fossem levados para um laboratório a fim de fazerem
teste às suas reações fisiológicas, verificaria-se que os sistemas dos
seus corpos se tornariam nitidamente mais calmos, quando começassem a
acariciá-los. A tensão baixa e o corpo descontrai-se. Estas formas de
terapia foi provada na prática num grande número de casos agudos, quando
doentes mentais melhoravam de forma notável, depois de serem deixados
na companhia de gatos domésticos. Todos sentimos uma espécie de
libertação através de um simples e honesto relacionamento com o gato.
Esta é a segunda razão do benéfico impacto do gato nos humanos. Não se
trata, apenas, de uma questão de tocar, por mais importante que ela
seja. É também uma questão de relação psicológica ligada as
complexidades, traições e contradições das relações humanas. Todos nós
somos feridos por certas relações, de tempos à tempos, alguns agudamente
outros de formas mais ligeira.
Quem tiver severos traumas mentais, terá dificuldade em resolve-los.
Para estes uma ligação com um gato pode provocar grandes recompensas,
devolvendo-lhes a fé nas relações humanas, destruindo as suspeitas e o
cinismo e sarando as antigas feridas.
Um estudo especial feito nos E.U.A., revelou recentemente que para
aqueles a quem o stress provocou perturbações cardíacas, a posse de um
gato pode constituir, literalmente a diferença entre a vida e a morte,
reduzindo a tensão arterial acalmando o cansado coração. Estudou-se
cientificamente que um dos primeiros métodos para diminuir a tensão
arterial, numa pessoa que sofre de hipertensão, é a presença de uma
animal doméstico.
O fato é que o gato, assim como o restante dos animais, parece estar em
um patamar muito mais elevado que o nosso. Sua compreensão a respeito da
vida é muito mais ampla e fundamental que a nossa. Seu respeito ao
ciclo natural é imensamente maior. Sua espiritualidade e ligação direta
com a energia criadora do universo é muito mais desenvolvida que a
nossa. Eles verdadeiramente conhecem a face de Deus. Realmente vivem a
vida como deve ser vivida. São inigualavelmente superiores.
Curiosidades Como Atuam Espiritualmente
Todos os gatos têm o poder de, diariamente, remover energia negativa acumulada no nosso corpo.
Enquanto nós dormimos, eles absorvem essa energia. Se há mais do que
uma pessoa na família, e apenas um gato, ele pode acumular uma
quantidade excessiva de energias negativas ao absorver energia de tantas
pessoas.
Quando eles dormem, o corpo do gato libera toda essa energia negativa
que ele removeu de nós. Se estivermos excessivamente estressados, eles
podem não ter tempo suficiente para liberar tamanha quantidade de
energia negativa, e consequentemente ela se acumula como gordura até que
eles possam liberá-las. Portanto, eles se tornarão obesos – e você
achava que era a comida com que você os alimentava!
É bom ter mais do que um gato em casa para que a carga seja dividida
entre eles. Eles também nos protegem durante a noite para que nenhum
espírito indesejável entre em nossa casa ou quarto enquanto dormimos.
Por isso eles gostam de dormir na nossa cama. Se eles verificarem quando
estamos bem, eles não dormem conosco. Se houver algo estranho
acontecendo ao nosso redor, eles todos pularão na nossa cama e nos
protegerão.
Se uma pessoa vier a nossa casa e os gatos sentirem que essas pessoas
estão ali para nos prejudicar ou que essas pessoas são de má índole, os
gatos nos circundarão para nos proteger então, busque ver a reação dos
seus gatos para ver o que eles farão quando alguém entrar em sua casa.
Se eles correm para a pessoa, cheirar e querer ser acariciadas por ela,
então relaxe.
Se você não tem um gato, e um gato entra em sua casa adotando-a como
lar, é porque você precisa de um gato em casa nessa época em particular.
O gato voluntariou-se para te ajudar, ou seja, o gato somente fica onde
mais está precisando dele, então antes de enxotá-lo agradeça à ele por
escolher você e sua casa para esse trabalho, pois ali esta cumprindo uma
missão que é de proteger e ajudar.
Se você tem outros gatos e não pode ficar com o ele, encontre um bom lar
para ele. O gato veio a você por um motivo desconhecido para você a
nível físico, mas em sonhos você pode ver a razão para o aparecimento
dele nessa época. Pode também de ser um débito kármico que ele tem que
pagar a você. Portanto, não afugente o gato. Ele vai ter que voltar de
um modo ou de outro para realizar esta obrigação.
Como Atuam na Cura
Na época de Atlântida, os curandeiros usavam cristais em seus trabalhos.
Os cristais eram usados como uma canal de cura. Quando os curandeiros
visitavam vilas distantes, eles não podiam usar os cristais pois o povo
desconfiavam achando que eles usavam magia negra, como eles não podiam
usar cristais, levavam gatos que exerciam exatamente a mesma função dos
cristais.
O povo não tinha medo dos gatos e permitiam que eles entrassem em suas
casas. Desse modo, os gatos têm sido usado inúmeras vezes na arte da
cura.
Pessoas alérgicas a gatos são emocionalmente incapazes de amar alguém
com profundidade, porque reprimem seus verdadeiros sentimentos.
Informação Importante - O Perigo do Paracetamol
O Paracetamol é
um remédio com propriedades analgésicas muito utilizado em medicina
humana que tem vários nomes comerciais como o Ben-U-Ron, Panasorbe,
Panadol, Tylenol ou Dafalgan, mas que não deve ser dado aos gatos em
nenhuma situação. A ingestão de 50 a 60 mg de paracetamol por kg num
gato pode ser fatal. Um gato pesa em média 4kg e por isso se um
comprimido de Ben-U-Ron, Panasorbe, Panadol ou Tylenol têm 500mg, basta
então meio comprimido para matar um gato adulto ou um quarto para um
gatinho, é só fazer as contas.
A intoxicação por paracetamol nos gatos geralmente ocorre quando os
donos bem-intencionados e que desconhecem a grande toxicidade do
paracetamol nos felinos, dão ao seu tigre por diversas razões. Por
exemplo quando o seu gato parece-lhe febril ou mais quieto ou mesmo sem
apetite.
Uma vez em meu consultório teve um caso em que um gatinho tinha caído de
um andar e o dono aflito ao acudi-lo, mesmo sem observar nenhuma lesão,
deu-lhe um quarto de Tylenol ao gatinho de modo a tirar-lhe as
possíveis dores resultantes da queda. Após algumas horas ele começou a
ver o seu gatinho não comendo, vomitando e a salivar muito intensamente,
o que o levou a deslocar-se à nossa consulta.
Ao observarmos o jovem felino vimos um quadro de grande abatimento,
respiração rápida e babava muito e quando vi que tanto as mucosas
oculares, como as gengivas e a língua tinham um tom castanho escuro
suspeitei de intoxicação por paracetamol. Fiz então mais algumas
perguntas e o dono contou-me que tinha dado paracetamol ao gato.
Imediatamente colocamos um catéter na veia do braço (pata anterior) do
gato para colocar o soro e um medicamento antídoto ao paracetamol para
que ajudasse a diluir a toxina e eliminá-lo através da urina.
No momento que colocamos o cateter vimos um sangue com uma cor
anormalmente castanha escura, que é resultante da reação do paracetamol
nos glóbulos vermelhos(metemoglobinémia) e que impedia que estes transportassem o oxigênio nos pulmões(por isso a dificuldade respiratória) para os tecidos podendo causar a morte por asfixia(que é a morte mais provável quando não há tratamento). Pusemos também uma máscara de oxigênio para ajudá-lo a respirar. Este gatinho recuperou completamente.
Dependendo do caso pode até ocorrer transfusão de sangue. Normalmente se
houver uma resposta positiva ao tratamento o animal fica bem em 48
horas, sem sequelas no futuro. Que nem sempre acontece porque quando
chegam à clínica já decorreram muitas horas e por vezes dias da
intoxicação e o gato que conseguiu resistir à asfixia apresenta nessa
altura uma tremenda anemia por causa da destruição dos glóbulos
vermelhos e icterícia (com as mucosas e a pele amarela) por
causa da lesão do fígado, lesão irreversível desse órgão essencial à
vida, que contribui também para o aparecimento de edemas na face e nas
patas (o animal apresenta um aspecto grotesco devido à cara inflamada e as patas inchadas) que
é resultante da retenção de líquidos por causa da diminuição das
proteínas no sangue que são produzidas no fígado, que são as albuminas.
E infelizmente, já nesse estado, é muito complicado reverter o quadro,
resultando na morte do animal por falência hepática. Outra informação
interessante porém importante oparacetamol também é letal nas cobras tendo
sido usado na ilha de Guam para matar a cobra arbórea marron que tinha
sido introduzida acidentalmente na ilha pelos marinheiros americanos
durante a segunda guerra mundial. Aos cães o efeito não é tão dramático
ao nível dos glóbulos vermelhos, mas poderá causar graves lesões
hepáticas irreversíveis, por isso não o aconselho também aos cães.
Não
custa nada telefonar para o veterinário antes de dar qualquer
medicamento e pedir um conselho. O seu animal de estimação agradece.
Estas informações são da Dra. Graça Cardoso – Médica Veterinária
Recebi essas informações por email e antes de colocar na matéria
verifiquei com alguns veterinários e confirmaram. O paracetamol e outros
analgésicos pode ser dado, mas somente um veterinário sabe calcular a
quantidade certa para se dar ao gato.
Pois
se for dado de forma incorreta, pode dar overdose e assim ser fatal.
Por isso o contato com o veterinário é importante, se você não tem
condições financeiras para se orientar com um veterinário quando seu
animal estiver doente, muitas cidades tem Zoonose, que dão assistência
gratuita ou somente cobrando uma taxa simbólica.
Os gatos são criaturas adoráveis, e amam e respeitam seus donos acima de tudo, porém têm um jeito diferente de amar, mas nem por isso deixa de ser verdadeiro.
Eles são grandes amigos e companheiros, doces, meigos e fieis.
Eles são os Nossos Amiguinhos Especiais!
Se você não tem um gato quem sabe agora não passe a ter um! E se você tem passe a olhá-lo diferente.
Fonte e creditos: Filhos do Arquiteto
http://desperteconsciente.blogspot.com.br/2013/02/gatos-significados-mitos-e-verdades.html
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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).
Agradecida pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.