sexta-feira, 20 de maio de 2011

"MAL" É O NOME QUE SE DÁ À SEMENTE DO "BEM".


No Ocidente, temos uma visão muito distorcida a respeito do karma.
Pudera!
Esse conceito não é nosso, originalmente.
Com toda aquela carga de culpa e pecado que cerca a cultura cristã,
é compreensível que intepretemos o karma como algo forçosamente ruim,
algo que temos de pagar com sofrimento.


O marido faz algo desagradável e a mulher retruca contrariada:
"Você é o meu karma!".
Mas se numa outra ocasião o esposo traz flores,
ela não diz, exultante: "Você é mesmo o meu karma!".


Isso porque, para o ocidental,
karma está necessariamente associado a algo negativo.
Mas, na realidade, não é assim.


Não existe karma bom ou karma ruim,
assim como não existe fogo bom ou fogo mau.
Nós assim os classificamos conforme suas conseqüências imediatas

sejam convenientes para nós ou não o sejam.


Diversas vezes aquilo que chamamos de karma ruim
é algo que está criando as bases de algo muito bom no futuro.
É como alguém que passe fome ou seja muito perseguido e,
na hora, considere isso um mau karma.


No entanto, com o passar do tempo essas desditas geram

uma têmpera mais forte, que virá a ser bem útil, por um tempo bastante maior.




Outro exemplo: Fulano chegou tarde e perdeu o avião.
Ficou revoltado com a própria falta de sorte e blasfemou:
"Maldito karma, esse meu.
Perdi o vôo."
Em seguida, o avião explode diante do seu olhar atônito,
e ele só consegue balbuciar: "Bendito karma. Perdi o vôo e estou vivo".


Afinal, o karma que o teria feito perder a aeronave,

seria bom ou ruim?
Depende da ótica.


Na maior parte das vezes, não vemos o avião explodir,
por isso continuamos a supor que o karma tenha sido mau.


Entendeu?


No fundo, no fundo tudo contribui para o nosso bem....


Não lamente!! 


E não se esqueça de que tudo passa!






(Extraído do livro Karma e Dharma, transforme sua vida, do Mestre DeRose)

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).
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