segunda-feira, 29 de março de 2010

BRAHMA, O CRIADOR

 



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Brahma é criador de todos os seres vivos, a semente de tudo o que é. Ele é imensidão infinita, da qual se originam espaço, tempo e causa. È doador de conhecimento, das artes e das ciências. Filosoficamente, é o primeiro estágio da manifestação da noção de existência individual. Teologicamente, é o criador não-criado, o primeiro a ser nascido. A representação do Deus Brahma é cheia de significados. Os principais são: *A flor de lótus sobre a qual ele fica em pé ou o cisne sobre o qual senta: SABEDORIA * As quatro cabeças: podem enxergar em qualquer direção e lembram os quatro Vedas, as quatro yugas (épocas do tempo) e as quatro varnas ou castas (estratificação social das pessoas na Índia) * Os olhos fechados: postura de meditação * Os objetos nas mãos (que variam, dependendo da pose em que o Deus é retratado): - aksamala, rosário de contas ou mala (cordão), que representa o tempo - kurcha, escovinha feita de erva indiana chamada kusha, considerada sagrada e usada em muitos ritos - sruk: uma concha de madeira usada para verter ghee, a manteiga clarificada no fogo durante rituais. A haste dessa concha devia ter o mesmo comprimento do braço do sacerdote; o ghee usado nos rituais significa auspiciosidade. - sruva, colher de cobre, prata ou bronze, também usada nos rituais para oferecer ghee ao fogo sagrado. - kamandalu, pote d’água, que lembra as águas em que toda a criação se originou - pustaka, livro, indicando o conhecimento sagrado e o secular As escrituras informam que cada dia a cada noite de Brahma têm 4 bilhões e 320 milhões de anos terrestres, e que 1.000 ciclos de quatro eras estão contidos nesse tempo, No final de cada dia desse Deus, uma colossal nuvem é chamada pelo rei dos céus Indra, para inundar o universo. E então todas as criaturas permanecem latentes até seu dia de começar novamente. Há duas versões sobre o nascimento de Brahma. Na primeira, ele surge como Hiranyagarbha dentro de um ovo de ouro, que se divide em duas partes: metade torna-se o plano celestial, metade torna-se a Terra. Entre as duas partes surge o céu. Na outra versão, o Deus é conhecido por nascer de uma flor de lótus que sai do umbigo de Vishnu. Daí advêm dois de seus muitos nomes: Nabhija (nascido do umbigo) e Kañja ( nascido da água). Outros de seus nomes são Prajapati, o Deus da progenitora ( do qual todos os seres humanos são herdeiros); Pitamaha, o patriarca: Vidhi, aquele que ordena: Lokesa, o mestre dos mundos: e Dhatt, aquele que sustenta. Brahma é ainda Visvakarma, o arquiteto do mundo. O nome Narayana, aquele que permanece nas águas, foi o primeiro atruibuído a Brahma, passando posteriormente a indicar Vishnu.

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).
Agradecida pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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