terça-feira, 26 de agosto de 2014

ALGUMAS HISTORIAS SOBRE GANESHA


Por que Ganesha cavalga um rato”:
“Certa vez, existiu um demônio chamado Gajamukha. Gajamukha era um yogi que, devido à austeridade de suas práticas espirituais, tinha se tornado tão poderoso que era considerado invencível. Infelizmente, como acontece com alguns yogis, perdeu-se no caminho e acabou utilizando sua energia espiritual para fazer o mal. As coisas ficaram críticas para a estabilidade do mundo quando ele expulsou os deuses do céu. Estes, aterrados e, sem poder fazer nada para deter o demônio, chamaram Ganesha para que os ajudasse.                .

No início do confronto, o deus-elefante não pôde fazer muita coisa, pois Gajamukha era realmente poderoso e nenhuma arma utilizada contra ele conseguia atingi-lo. Eles se digladiaram nos céus por milênios, esgotando suas energias, sem que nenhum dos dois lutadores conseguisse sobrepujar o outro. No fim, Ganesha fez um grande sacrifício e arrancou sua própria presa direita, arremessando-a ao demônio com tanta força concentrada que este ficou seriamente ferido. Ao mesmo tempo, Ganesha lançou-lhe uma maldição, condenando-o a transformar-se num rato. O sortilégio funcionou e Gajamukha virou um roedor. Imediatamente, Ganesha saltou sobre ele e começou a cavalgá-lo.” (...)

Outra história sobre nosso amigo, diz que, quando criança, Ganesha saiu para brincar com seu arco e flecha e encontrou um gatinho.
Ganesha começou atirar flechas em sua direção e como o gatinho saiu correndo assustado, Ganesha, em sua ingenuidade, achou que o bichinho estivesse brincando.
Então continuou a atirar-lhe flechas enquanto o bichinho, desesperado, subia em árvores, rolava na lama e fazia de tudo para escapar. Durante um bom tempo, se divertiu bastante, mas depois se cansou da brincadeira e voltou para casa. Ao chegar, viu sua mãe toda arranhada, cansada e suja de lama. Ele logo perguntou o que havia acontecido. Parvati lhe respondeu que ele havia feito aquilo. Ganesha não entendeu e sua mãe lhe fez um carinho e explicou: Eu sou o mundo e tudo que nele existe. Cada vez que alguém faz mal ao mundo está fazendo mal a mim. Eu também sou esse gatinho, e se alguém faz mal a ele, eu também sofro.
Então, Ganesha, que era muito sabido, entendeu a lição que sua mãe queria lhe ensinar! Entendeu que até mesmo suas brincadeiras e ações com os pequenos seres afetam a sua grande mãe, que é o mundo.
Outra história, provavelmente a mais conhecida sobre Ganesha, é porque ele tem a cabeça de elefante. Geralmente ouvimos que ele foi decapitado por seu próprio pai, Shiva. Existe outra versão, pouco conhecida, narrada por Ada Albrechet no seu livro Satsang, contos da Índia(...).
Essa versão nos diz que quando Ganesha nasceu ele era um menino muito lindo! Seus olhos brilhavam como duas enormes estrelas e seu sorriso e simpatia atraíam multidões. Ganesha era tão especial que bastava alguém chegar perto dele para se encher de sabedoria e de riqueza.
Sua mãe, Parvati, ficou muito assustada, pois muitas pessoas – algumas muito ruins – tentavam se aproximar do seu querido filho. Então resolveu procurar o deus Brahma para se aconselhar.
Brahma sugeriu que ela colocasse sobre a cabeça do menino a máscara de um animal, pois assim muitas pessoas não iriam reconhecê-lo.
Parvati perguntou a Brahma qual era o animal mais sábio que existia. Ele respondeu que era o elefante. Então, ela lhe perguntou qual era o mais generoso?  Mais uma vez Brahma respondeu que era o elefante.
Convencida, Parvati colocou sobre a cabeça do seu filho uma enorme máscara de elefante.
É por isso que até hoje só as pessoas de coração puro conseguem perceber que, atrás daquela máscara, existe um menino muito especial, que pode ofertar muita sabedoria e prosperidade a quem conseguir enxergá-lo!

  http://www.yogacomhistorias.com.br/2009/website/exibe_txt.asp?titulo=dicas&conteudo_txt=815

quarta-feira, 7 de maio de 2014

A DEUSA LAKSHMI


Eu recorro a ti, Lakṣmī por abrigo neste mundo,
Tu que és bela como a Lua, brilhando intensamente,
Que és adorada até mesmo pelos deuses,
Que és altamente magnânima, bela como o lótus.
Que minhas desgraças pereçam! Eu me rendo a ti,
Ó tu, que és resplandecente como o Sol!
(RigVeda, Shri Sukta, 5-6)
Deusa Lakshmi
Lakṣmī (ou Laxmi) ou Mahā-Lakṣmī é uma divindade feminina e aparece na tradição indiana como a esposa do deva Vishnu, o sustentador do universo. Ela é a personificação da beleza, da fartura, da generosidade e principalmente da riqueza e da fortuna. A deusa é sempre invocada pedindo amor, fartura, riqueza e poder. É considerada por alguns como o principal símbolo da potência feminina, sendo reconhecida por sua eterna juventude e beleza.
Pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus, ou segurando flores de lótus nas mãos, e um cântaro de onde jorram moedas de ouro. Geralmente associa-se a Lakṣmī o símbolo da suástica, que na tradição indiana é um símbolo positivo, representando vitória e sucesso. Apadma é um outro nome dado a Lakṣmī, quando ela aparece ou é representada sem o lótus, ao sair do Oceano de leite quando no momento de sua criação.
Svastika, símbolo hindu auspicioso
Enquanto manifestação da grande deusa como uma força cósmica, ela pode ser uma divindade de dinamismo irresistível e poder temível. Este é um disfarce da doadora gentil e beneficente dos desejos dos devotos, como as divindades femininas beneficentes da Índia apareceram pela primeira vez. Este papel da deusa como alguém que cumpre os desejos se manteve com força duradoura. Na antiga coleção de hinos sagrados conhecidos como Vedas, este aspecto da deusa já se manifestava.
A deusa Lakṣmī, também é conhecida como Śrī (a Radiante), é personificada não somente como a deusa da fortuna e riqueza, mas também como uma encarnação da graça, beleza e encanto. Ela é adorada como uma deusa que concede a prosperidade ao mundo, bem como a libertação do ciclo de nascimentos e morte.
A adoração de Lakṣmī provavelmente remonta aos cultos da fertilidade pré-históricos da antiga civilização do Vale do Indo. Até o final do segundo milênio a.C., seus primeiros hinos registrados aparecem no Rig Veda, e são dedicados a deusa Śrī – o “Śrī Sūkta”, com 15 estrofes. Este hino é considerado um apêndice ou Khila do Rig Veda.Veja mais informações nesta página.
Swami Krishnananda, da Divine Life Society, diz que “esse hino do Veda traz muitos benefícios, especialmente quando recitado às sextas-feiras, juntamente com o culto formal da Deusa, para a abundância, paz e prosperidade em toda a volta”. A partir da época das Upanishads e dos Puranas, a deusa Śrī passou também a ser chamada de deusa Lakṣmī. Nos séculos incontáveis desde então, “Śrī-Lakṣmī” foi adorada como a deusa da riqueza, prosperidade, fertilidade e beleza.
MAHĀLAKṢMĪ DEVĪ
Mahā-Lakṣmī é uma das manifestações da Deusa Lakṣmī, que preside uma parte do episódio contado no Devī Māhātmya. Aqui, ela é descrita como Devī em sua forma universal como Shakti (a Poderosa). A manifestação de Devī como matadora do demônio-búfalo Mahishasura se dá pela refulgência de todos os deuses. A Deusa é descrita com 18 objetos: japa-mala (rosário), machado, maça, seta, raio, lótus, arco, pote de água, bastão, lança, espada, escudo, concha, sino, copo de vinho, tridente, laço e o disco (Sudarsana). Ela tem uma pele de cor coral e está sentada sobre uma flor de lótus. Ela é conhecida como Ashta Dasa Bhuja MahāLakṣmī, como possuindo 8 manifestações.
Ela também é vista em duas formas principais, Bhu-Devī (a deusa da Terra) e Śrī-Devī, ambas de cada lado do Sri Venkateshwara ou Vishnu. Bhu-Devī é a representação da totalidade do mundo material ou da energia, chamada Aparam Prakritī, em que ela é chamada de Mãe Terra. Śrī-Devī é o aspecto sutil ou espiritual. As pessoas estão enganadas se pensarem que elas são seres distintos, elas são um, isto é, Lakṣmī. 
Deusa indiana Lakshmi 
A presença de MahāLakṣmī é também encontrada no coração no Senhor Vishnu. Lakṣmī é a personificação do amor, pelo qual a devoção à divindade ou Bhakti flui. Lakṣmī desempenha um papel especial como a mediadora entre seu marido o Senhor Vishnu e seus devotos. Enquanto Vishnu é muitas vezes concebido como muito severo em algumas histórias, Lakṣmī representa uma figura mais suave, uma mãe calorosa e acessível que voluntariamente intervém em beneficio dos devotos. Ao pedir para Vishnu uma graça, os hindus muitas vezes aproximam-se dele através da presença intermediária dela. 
Ela também é a personificação da realização espiritual. Lakṣmī é a personificação da energia espiritual superior do divino feminino, sendo uma das principais formas de Adi Parashakti, que purifica, fortalece e eleva o indivíduo. Ela é considerada a Mãe do Universo, devido aos seus sentimentos maternais e por ser a consorte de Narayana. Ela é a Adi Shakti incorporando e manifestando o Sattva guna (o poder luminoso), e é só por causa de sua presença, a presença de Sattva guna, que Vishnu é capaz de preservar o universo. Sem Maa MahāLakṣmī, Vishnu não se manifestaria.
Em um conto existente no Shrimad Devī Bhagavata Purana, é mencionado que o poder da Deusa é tal que, assim que ela amaldiçoou Narayana, sua cabeça caiu. Esse é o grande poder de Devī, a mãe do universo. Ela é a força abrangente onipresente, onipotente e eterna. Diz-se no Shrimad Devī Bhagvata Purana que Maa Adi Shakti criou Shiva, Vishnu e Brahma. Ela comanda a manifestação dessas divindades. Sem ela, Vishnu perderia seu poder de preservar, visto ser ela a fonte de seu poder. Ela também é a Deusa Bhuvaneshwari, considerada a senhora do universo.
A ICONOGRAFIA DE LAKṢMĪ DEVĪ
Lakshmi com elefantes
Lakṣmī é normalmente representada vestindo um bonito sári vermelho ricamente bordado em ouro, com encantadoras jóias, e com moedas de ouro jorrando de suas mãos ou de um jarro. Ela é muitas vezes acompanhada por elefantes, simbolizando seu poder de conferir real poder e legitimidade, e também sugerindo sua relação especial com o senhor Ganesha/Ganapati. Lakṣmī muitas vezes carrega um pote cheio, sugerindo novamente abundância; ela está quase sempre rodeada por água corrente, indicando a fertilidade e a força que dá vida e que é o alimento da Terra; ela sempre carrega um lótus em duas de suas mãos, estando ao mesmo tempo em pé ou sentada sobre uma flor de lótus.
Deusa hindu Lakshmi
Em relação com sua forte associação com o lótus, o estudioso David Kinsley observa, “Śrī Lakṣmī assim sugere mais que os poderes fertilizantes do solo úmido e os poderes misteriosos de crescimento. Ela sugere uma perfeição ou estado de refinamento que transcende o mundo material”.  Na verdade, eu escolhi a imagem acima – com sua falta incomum de adorno material – justamente porque parece enfatizar aspectos transcendentes raramente discutidos sobre Lakṣmī.
No hinduísmo tardio, Lakṣmī veio a ser concebida em primeiro lugar como esposa volúvel (pense na fugacidade da boa sorte) de uma variedade de deuses, incluindo Soma, Dharma, Indra, e até mesmo o deus Yaksha Kubera, senhor das riquezas – antes de finalmente se estabelecer na mitologia hindu tradicional como a leal consorte de Vishnu.  E como a esposa de Vishnu, Lakṣmī é também a esposa de todos os avatares de Vishnu. Assim, os Vaishnavas tendem a vê-la tanto como Radha, companheira de Krishna, quanto Sita, com Rama. 
A maioria das representações Vaishnavas apresentam Lakṣmī como submissa e subordinada a Vishnu, mas pontos de vista mais sofisticados a concebem como igual e não diferente dele, como expresso na figura de Lakṣmī-Narayana, a forma andrógina fundida de Vishnu (lado direito) e Lakṣmī (lado esquerdo), expressando essencialmente as mesmas verdades contidas na fusão de Shiva-Parvati na figura de Ardhanarisvara.
Uma fusão de Lakshmi com Vishnu
A ADORAÇÃO DE LAKṢMĪ

Há inúmeros hinos (shlokas) em louvor de Lakṣmī. Algumas das orações mais famosas para seu culto são o “Śrī MahāLakṣmī Ashtakam”, o “Śrī Lakṣmī Sahasaranama Stotra” de Sanathkumara, o “Śrī Stuti” de Śrī Vedanta Desikar, “Śrī Lakṣmī Stuti” de Indra, o “Śrī Kanakadhara Stotra” por Śrī Aadhi Shankaracharya, “Śrī Chatusloki” de Śrī Yamunacharya, o “Śrī Lakṣmī Sloka” atribuído a Bhagavan Śrī Hari Swamiji, bem como o  “Śrī Sukta” que está contido nos Vedas. O famoso Lakṣmī Gayatri Sloka é este:
Lakshmi Gayatri
ōm mahādevyai ca vidmahe viṣṇupatnī ca dhīmahi
tanno lakṣmīḥ pracodayāt
"Saudamos a Grande Deusa, meditamos sobre a consorte de Vishnu. Que Lakshmi nos conduza para a grande meta."
OM shantih
ōṁ śāntiḥ śāntiḥ śāntiḥ
"Om. Que haja paz, paz, paz."
O Lakṣmī Gayatri é uma poderosa oração contida no Śrī Sukta vêdico. Quando cantado todos os dias, 108 vezes, permite a obtenção imediata da graça e bênçãos da Deusa.
Embora Lakṣmī seja adorada como a deusa da fortuna, quando ela é cultuada com Narayana, o adorador é abençoado, não só com a riqueza, mas também com paz e prosperidade. Juntos eles podem ser cultuados em combinações distintas, como Lakṣmī-Narayana, Narasimha-Lakṣmī, Rama-Sita, Radha-Krishna, ou Vithal-Rukmini.
Outra forma comum de adoração realizada por devotos, é realizada em suas respectivas casas, sendo realizado após o banho de purificação matinal, e utilizando-se de medidas de arroz com casca e com a realização de diferentes bolos de arroz e Khiri (sopa de arroz preparado com leite e açúcar), que são preparados em todos os lares e oferecidos à divindade, sendo depois comidos por todos.
Divali
O festival mais importante em que Lakṣmī é adorada atualmente é o Divali, ou Dipavali, o “Festival das Luzes”, realizado a cada outono na noite mais escura do ano. O foco do festival é a prosperidade, pois se entende que não pode haver riqueza ou sucesso sem a presença e graça de Lakṣmī; ela é cultuada em áreas rurais para a prosperidade das colheitas, ou simplesmente para trazer alimento nas comunidades urbanas; e para boa sorte ao lado de Ganesha/Ganapati, a outra principal divindade do Dipavali. Lakṣmī concede riquezas e boa sorte.
Um dos seus mantras para estas ocasiões é:
Mantra para Lakshmi
oṃ śrīṃ hrīṃ klīṃ 
tribhuvana mahālakṣmyai 
asmākam dāridrya 
nāśaya pracura dhana 
dehi dehi klīṃ hrīṃ śrīṃ oṃ
MANIFESTAÇÕES DA DEUSA
Há um grupo de oito deusas secundárias, chamadas coletivamente de Aṣṭalakṣmī, ou oito manifestações de Lakṣmī. Elas presidem oito fontes de riqueza e, portanto, representam os poderes de Shri-Lakṣmī.
As descrições sobre esse grupo de Ashta Lakṣmī diferem muito, não há uniformidade dos nomes das Ashta Lakṣmī nos textos sagrados hindus. Há milhares de manifestações de MahāLakṣmī e sem ela nada neste mundo poderia sobreviver, sendo ela a base de toda a criação. Sem a sua graça, não haveria nada para comer, não haveria ar para respirar, etc. 
Ashta-Lakshmi
Uma descrição usual do grupo de Ashta Lakṣmī é esta:
• Santāna Lakṣmī – Ela protege toda a riqueza da família, principalmente as crianças.
• Gaja Lakṣmī – Ela surge como Rainha Universal, com seus dois elefantes que atendem todas as preces e orações.
• Vidyā Lakṣmī – Ela encerra a totalidade do conhecimento, tanto material quanto espiritual.
• Dhānya Lakṣmī – Ela alimenta o mundo, nos concedendo a riqueza da boa colheita dos grãos.
• Ādi Lakṣmī – Ela é a Mãe Divina e fonte de todo o poder de Vishnu.
• Vijaya Lakṣmī – Ela nos concede a vitória sobre obstáculos e problemas (vitória também no trabalho e aspectos legais).
• Dhana Lakṣmī – Ela é a doadora do todo tipo de riqueza.
• Dhairya Lakṣmī – Ela nos dá força e coragem para enfrentarmos qualquer sacrifício.
Na verdade, de acordo com algumas tradições, Mahā-Lakṣmī preside dezoito formas de riqueza, dez das quais são os oito grandes poderes ou perfeições (siddhis) chamados Ashta-Siddhis, além do conhecimento espiritual ou Jñana, e o ensino ou transmissão do conhecimento espiritual para o mundo inteiro, sem qualquer distinção de classe.
Além dos Ashta siddhis, Jñana e transmissão de Jñana, Mahā-Lakṣmī também é conhecida por presidir 16 formas de riqueza mundana, que são as seguintes: fama; conhecimento; coragem e força; vitória; bons filhos; valor; ouro, jóias e outros objetos de valor; grãos em abundância; felicidade; bem-aventurança; inteligência; beleza; objetivo superior (pensamento elevado e ensino da meditação); moralidade e ética; boa saúde; vida longa. 
UMA DESCRIÇÃO MITOLÓGICA DE LAKṢMĪ
Há diferentes versões sobre a origem da deusa Lakṣmī, que teria surgido no Oceano de Leite. Em um desses mitos, os deuses (devas) e os demônios (asuras) se encontravam doentes e procuravam um remédio para se curar; em outra versão, eles eram mortais e estavam buscando pelo Amrita, o néctar divino que concede a imortalidade. Este só poderia ser obtido por meio da batedura do Oceano de Leite. Embora geralmente sejam inimigos, os devas e asuras decidem se unir para bater o Oceano de Leite juntos. A batedura do oceano começou com os devas de um lado e os asuras do outro. Vishnu assumiu a forma de Kurma, a tartaruga, e uma montanha foi colocada sobre seu casco, como um centro de rotação. Vasuki, a grande serpente, foi enrolada ao redor da montanha e foi usada como uma corda para girar a montanha e bater o Oceano de Leite. Uma série de objetos divinos começou a surgir durante a agitação do oceano. Junto com eles surgiu a deusa Lakṣmī, a filha do rei do oceano de leite (Varuna), e, segundo alguns, a filha de Kubera. O último a sair foi o amrita. O avatar Vishnu então assumiu a forma de uma linda donzela para distrair os asuras e deu o amrita (a imortalidade) aos devas. 
O nascimento de Lakshmi, no Oceano de Leite
Diz-se que Lakṣmī surgiu do mar de leite, o oceano cósmico primordial, tendo um lótus vermelho em sua mão. Cada membro da tríade divina, Brahma, Vishnu e Shiva (criador, preservador e destruidor respectivamente do universo) queria tê-la para si mesmo. A reivindicação de Shiva foi recusada porque ele já tinha reivindicado a Lua, Brahma tinha Sarasvati, então Vishnu a reivindicou, e assim ela nasceu e renasceu como sua consorte durante todas as suas 10 encarnações.
Alguns textos dizem que Lakṣmī é a esposa do Dharma (que é a conduta correta ou virtuosa). Ela e várias outras deusas, as quais são personificações de certas qualidades auspiciosas, dizem terem sido dadas ao Dharma em casamento. Esta associação parece ter um significado simbólico, sendo uma lição para ensinar que através de uma vida virtuosa (realização do dharma) se obtém o bem-estar e a prosperidade (Lakṣmī).
A tradição também associa Lakṣmī com Kubera, o feio senhor das riquezas e chefe dos duendes (Yakshas). Os Yakshas são criaturas sobrenaturais que vivem fora dos limites da civilização. Sua conexão com Lakṣmī talvez brote do fato de que eles foram considerados notáveis por sua propensão para recolher, guardar e distribuir riquezas. Os Yakshas também são símbolos da fecundidade. As Yakshinis (Yakshas femininos) são representadas frequentemente em esculturas encontradas em vários templos. São imagens de mulheres de seios fartos e ancas largas com bocas generosas, inclinando-se sedutoramente contra árvores. É bastante natural a identificação de Shri, a deusa que personifica a riqueza e o poder potente do crescimento, com os Yakshas. Ela, assim como eles, envolve, e revela-se na fecundidade irreprimível da vida vegetal, e também em sua associação com o lótus.
Yakshini - Lakshmi
Uma outra associação é estabelecida entre Lakṣmī e o deva Indra. Indra é tradicionalmente conhecido como o rei dos deuses, o deva principal nos tempos vêdicos, sendo geralmente descrito como um rei celestial. É, portanto, apropriado para Shri-Lakṣmī ser associada com ele como sua esposa ou consorte. Nesses mitos ela aparece como a personificação da autoridade real, como um ser cuja presença é essencial para o efetivo poder real, empunhando a criação da prosperidade real.
Vários mitos desse gênero associam Shri-Lakṣmī ora com um poderoso governante, ora com outro. Há histórias em que ela se torna a consorte do demônio chamado Bali. A lenda em questão deixa clara a relação entre Lakṣmī e reis vitoriosos. De acordo com essa lenda, Bali derrota Indra. Lakṣmī é atraída pela bravura e vitórias de Bali e se une a ele. A associação com a propícia deusa, cheia de virtudes, permite a Bali reinar sobre os três mundos (terra, céu e atmosfera) com a virtude, e sob seu governo há prosperidade ao redor. Depois, os deuses destronados conseguiram enganar Bali, fazendo com que Shri-Lakṣmī se separasse dele, deixando-o sem brilho e sem poder. Junto com Lakṣmī, as seguintes qualidades se afastam de Bali: boa conduta, comportamento virtuoso, verdade, atividade e força. A associação de Lakṣmī com tantas e diferentes divindades masculinas, revela a notória fugacidade da boa sorte, e lhe rendeu uma reputação de instabilidade e inconstância. Diz-se que ela é tão instável, que só se associa com Vishnu porque é atraída por suas muitas formas (avatares). E assim, ela é também conhecida como Chanchala, ou “a inquieta”.
Os seus devotos se preocupam com sua notória inconstância, pois não querem perder a prosperidade. Isso os levou a conceber inúmeras e engenhosas estratégias para “reter” Lakṣmī, e consequentemente a prosperidade em seus estabelecimentos. Uma dessas práticas consiste em oferecer para as imagens de Lakṣmī apenas o pior tecido como vastra (vestuário) porque, dizem eles “É muito mais fácil a Deusa Lakṣmī abandonar nossas casas vestida de amplas dobras de tecido do que estando parcamente vestida, com o mínimo de tecido que oferecemos a ela como vestimenta”.
Lakshmi devi
Em um sentido mitológico, sua inconstância começou a mudar quando ela passou a ser associada apenas com Vishnu. Nessa associação ela ficou estável e passou a ser representada como a firme, obediente e leal esposa, que promete se reunir com seu marido em todas as suas próximas vidas.
Fisicamente, a Deusa Lakṣmī é descrita como uma mulher com quatro braços, sentada em um lótus, vestida com roupas finas e jóias preciosas. Ela tem um semblante benigno, está em sua plena juventude e tem também uma aparência maternal. A característica mais marcante da iconografia de Lakṣmī é sua associação persistente com o lótus. O significado da flor de lótus em relação a Shri-Lakṣmī se refere à pureza e ao poder espiritual. Enraizada na lama, mas desabrochando acima da água, não estando contaminado pelo lodo, o lótus representa a perfeição espiritual e autoridade. 
Além disso, o assento de lótus é um motivo comum na iconografia hindu e budista. Os deuses e deusas, os Buddhas e Bodhisattvas, geralmente se assentam ou ficam em pé sobre uma flor de lótus, o que sugere a sua autoridade espiritual. Estar sentado sobre uma ou outra forma associada ao lótus sugere que o ser em questão – deidade, Buda, ou ser humano – transcendeu as limitações do mundo finito (como se estivesse acima da lama da existência) e flutua livremente em uma esfera de pureza e espiritualidade. Shri-Lakṣmī, associada ao lótus, sugere mais do que os poderes fertilizantes do solo úmido e os poderes misteriosos do crescimento. Ela sugere uma perfeição ou estado de refinamento que transcende o mundo material. Ela está associada não só com a autoridade real, mas também com autoridade espiritual. O lótus e a deusa Lakṣmī por associação, representam o pleno desabrochar da vida orgânica e da vida espiritual. Por ser intimamente associada com o lótus, muitos de seus epítetos são ligados à flor, tais como:
• Padma: A do lótus.
• Kamala: Moradora do lótus.
• Padmapriya: Aquela que gosta de flores de lótus.
• Padmamaladhara Devī: A deusa que usa uma guirlanda de flores de lótus.
• Padmamukhi: Aquela cujo rosto é como uma flor de lótus.
• Padmakshi: Aquela cujos olhos são como uma flor de lótus.
• Padmahasta: Aquela que segura uma flor de lótus.
• Padmasundari: Aquela que é tão bonita como uma flor de lótus.
Outros de seus nomes mais conhecidos são:
• Vishnupriya: Aquela que é o amada de Vishnu.
• Ulkavahini: Aquela que monta uma coruja.
Seus outros nomes incluem: Manushri, Chakrika, Kamalika, Aishvarya, Lalima, Kalyani, Nandika, Rujula, Vaishnavi, Samruddhi, Narayani, Bhargavi, Sridevī, Chanchala, Jalaja, Madhavi, Sujata, Shreya. Ela também é conhecida como Jaganmatha (“Mãe do Universo”).
Lakshmi e sua coruja (Uluka)
Nenhuma descrição da deusa Lakṣmī pode ser completa sem uma menção ao seu veículo tradicional, a coruja (Uluka). A coruja é um pássaro que dorme durante o dia e espreita durante a noite. Simboliza a capacidade de ver aquilo que as outras pessoas têm dificuldade de ver, estando assim associada à sabedoria. O Bhagavad Gita (II.69) afirma: “Aquilo que é noite para todos os seres é o despertar para aquele que atingiu a igualdade; e o tempo no qual todos os seres despertam é noite para o sábio que contempla.”
YANTRA
Um Yantra ou diagrama místico é feito geralmente em cobre, prata, ou em outros metais considerados sagrados e banhados com prata ou ouro. É utilizado em práticas simples através das quais se pode alcançar e cumprir seus desejos espirituais ou materiais. Diz-se que as divindades residem nos Yantras e ao executar o respectivo Puja ou ritual do Yantra, pode-se, por exemplo, remover os efeitos astrológicos maléficos, remover negatividades, aumentar o fluxo de influências positivas, etc.
O diagrama místico, ou Yantra, de Maha Lakshmi
Ao fazer um Puja ou prática com os Yantras, por conseguinte, se obtêm grandes benefícios. Os procedimentos a serem seguidos consistem em energizar o Yantra dedicado a Lakṣmī:
• Primeiro purifique seu corpo e fique com uma mente clara e positiva.
• Encontre um lugar no chão de frente para o leste, onde você não será perturbado.
• Acenda o incenso ou diya (lamparina) – não importa a quantidade.
• Coloque uma flor e uma fruta fresca no altar.
• Coloque o Yantra no altar, ou local onde você possa vê-lo.
• Em seguida, purifique-se cantando com devoção 21 vezes o seguinte mantra:
    Aum Shri Mahalakymaye Namah
• Feche os olhos e concentre-se na divindade. Com toda sinceridade, peça à divindade para lhe conceder os seus desejos, por exemplo, iluminação, libertação espiritual, remoção dos obstáculos, etc.
Embora a deusa possa conceder iluminação e libertação, geralmente as pessoas utilizam o Yantra de Lakṣmī para obtenção de prosperidade (material), sabedoria, fortuna, fertilidade, generosidade, coragem, boa sorte, proteção de todos os tipos de dores, miséria e problemas relacionados com finanças.
A prática diária do mantra indicado acima ajuda a atingir o Siddhi. Siddhi é geralmente definido como sendo um poder mágico ou espiritual, para o controle de si mesmo e das forças da natureza, mas Siddhi também significa perfeição ou pureza no que se busca. Um siddha é um ser perfeito, que alcançou a realização espiritual.
Outro mantra utilizado para recitação junto com esse Yantra é este:
Om Shrim Hrim Shrim Kamale Kamalaleyi Prasid Prasid
Om Shrim Hrim Shrim Mahalakshmiyei Namaha
Faça 108 repetições, correspondendo a uma volta completa de um japa-mala (rosário indiano). Isso leva aproximadamente 40 minutos. O horário da manhã é o melhor momento para cantar o mantra, principalmente após o banho. Mas também pode ser realizado à noite, antes do jantar, ou 3 horas após o jantar.
O mantra indicado acima está associado a um dos nomes de Lakṣmī, que é Kamala, que será explicado a seguir.
KAMALA – ABORDAGEM SHAKTA DE LAKṢMĪ
Lakshmi - Kamala
Ela tem uma bonita pele dourada. Ela está sendo banhada por quatro elefantes grandes que derramam potes de néctar sobre ela.
Em suas quatro mãos ela segura duas flores de lótus e faz os sinais de concessão bênçãos e garantindo destemor.
Ela usa uma coroa resplandecente e um vestido de seda. Eu presto reverências a ela, que esta assentada sobre uma flor de lótus em uma postura de lótus.
Kamala é uma das dez Mahāvidyas, as formas mais importantes da Deusa no Tantrismo Shakta. Também denominada por Maa Kamla. Kamala significa lótus. Tal como acontece com todas as Mahāvidyas, Kamala é uma forma independente da Deusa: é ela, e não seu consorte, que merece atenção e adoração. Vishnu quase nunca é mencionado em relação à Kamala.
A concepção de Lakṣmī como Suprema, como divindade independente, está mais restrita à escola Pancharatra – uma espécie de sub-seita Tântrica do Vaishnavismo, que propõe uma abordagem decididamente Shakta de Lakṣmī, ou seja, uma em que ela é elevada ao status de Divindade Suprema. Kinsley explica:
“No cenário da criação no Pancharatra, Vishnu permanece quase totalmente inativo, relegando o processo criativo para Lakṣmī. Somente Lakṣmī age, e a impressão em toda a cosmogonia é a de que ela age de forma independente de Vishnu (embora se afirme que ela age de acordo com seus desejos). O efeito prático é que, [Vishnu] torna-se tão distante que Lakṣmī domina toda a visão Pancharatra do divino. Na realidade, ela adquire a posição de divino Princípio Supremo, a realidade subjacente no qual tudo repousa, que permeia toda a criação como vontade, vitalidade e consciência”.
A VERDADEIRA NATUREZA DE LAKṢMĪ
O texto Pancharatra mais importante é o Lakṣmī Tantra. Esse texto, escrito em torno do século X d.C., glorifica a deusa Lakṣmī como a essência de toda a realidade. No capítulo 14 desta obra, a própria deusa Śrī afirma:
Deusa Lakshmi
“O deus Vasudeva [Vishnu] é o Brahman absoluto. Sua essência é o conhecimento, é indiferenciado em relação ao espaço, ao tempo e às outras [características], é puro e desprovido de qualidades [gunas]. Sua natureza é a beatitude. Ele é sempre imutável, possui seis atributos divinos, não envelhece, é eterno. Eu sou seu Poder [Shakti] supremo, sou a natureza do seu Eu [atmattva], sou eterna e constante. Meu poder de ação [vyaparashakti] é caracterizado por minha vontade de criar [sisriksha]. Com uma fração minúscula de mim mesma, dedico-me voluntariamente a criar, separando-me em duas [partes], uma das quais é a consciência [cetana] e a outra é o objeto de seu conhecimento [cetya]. Desses dois, cetana é o meu poder de pensamento [citshakti]. De fato, a consciência, que sou eu, se desdobra tanto os seres sensíveis quanto os objetos insensíveis. Minha forma real, realmente, é a consciência absolutamente pura e soberana. Como o caldo da cana de açúcar, ela [a consciência] se torna mais grosseira pelo contato com os objetos materiais. No processo de conhecer os objetos materiais, estes adquirem a natureza da consciência. Assim como o combustível, quando aceso, é engolfado pelo fogo, da mesma forma os objetos [materiais] que são penetrados pela consciência adotam sua natureza.” 
Assim, a deusa Lakṣmī é apresentada neste Tantra como o Poder supremo (Shakti) e a essência de tudo o que existe (inclusive do próprio Vishnu), tanto dos objetos materiais quanto da consciência, sendo sua essência, no entanto, não-material. O Lakṣmī Tantra – entre outras coisas – nos ensina que Lakṣmī tanto cria como está incorporada em todo o Universo (visível e invisível) a partir de uma fração minúscula de si própria. Lakṣmī aqui executa todos os atos que no tradicional hinduísmo são atributos aos grandes deuses masculinos, Brahma, Vishnu e Shiva. Como a própria Lakṣmī afirma:
“Inerente ao princípio da Existência, manifestado ou não manifestado, eu sou o tempo todo o incitador, a potência em todas as coisas. Eu manifesto a mim mesma como a Criação, eu ocupo a mim mesma com a atividade quando a Criação começa a funcionar, e eu finalmente me dissolvo no tempo da destruição. Somente eu envio a Criação adiante para novamente destruí-la. Eu absolvo os pecados do bom. Como a Mãe Terra para todos os seres, eu perdoarei todos os seus pecados. Eu sou a Doadora de Tudo. Eu sou o próprio processo de pensamento e estou contida em tudo”. 
Mahavidya Bhuvaneshvari
No Lakṣmī Tantra, Lakṣmī (e não Vishnu) é o criador, mantenedor e destruidor; Ela é o único objeto de devoção e meditação; Ela é a dispensadora de graça; Ela é a doadora da libertação (50,131-132). E ainda, por tudo isso, ela mantém sua associação fundamental com abundância, fertilidade e bem-estar e novamente, como Lajja Gauri, Ela é a “seiva da vida”, que revitaliza toda a Criação, mas aqui ela também disse ser a suprema “seiva da consciência” que está por trás do mundo manifesto inteiro (50,110).
SIGNIFICADO DE KAMALA
Kamala como deusa do lótus também representa o desenvolvimento da pessoa, mantendo os sete chakras abertos (os chakras ou rodas são simbolizados por lótus). Ela sustenta a sadhana, ela é considerada a Deusa do progresso.
MANTRA DE KAMALA
O bija [semente] mantra de Kamala é um I prolongado. Em sânscrito transliterado, este seria um Ī longo, representado com a linha por cima. Acrescentando um M após o I, forma o som ĪM, que mostra a sua energia na forma bija completa. Este é considerado shakta bija primordial, e este mesmo som aparece em vários bija mantras da Deusa, como Shrīm, Hrīm, Krīm, etc.
Kamala Devi
SADHANA DE KAMALA
A prática para invocar e se unir à deusa Kamala, ou a Mahalakshmi, é feita da seguinte forma: Inicialmente, estabeleça a sua resolução, ou sankalpa (resolução interna / estado mental apropriado). Depois repita um dos dois mantras abaixo, utilizando um japa-mala de rudraksha (uma semente indiana) com sete faces, ou então com contas feitas de madeira de Tulsi.

Cante o mantra:
Om Shrim Klim Mahalakshmiyai Namah

Ou então, cante este outro mantra:
Om Shrim Hrim Shrim Kamale Kamalalayai Prasid Prasid Shrim Hrim Shrim
Om Mahalakshmiyai Namah

Esta prática lhe permitirá entrar em sintonia com a deusa 
Lakṣmī.

FONTES CONSULTADAS:
KINSLEY, David. Hindu Goddesses: Vision of the Divine Feminine in the Hindu Religious Traditions.
COBURN, Thomas B. Encountering the Goddess: a translation of the Devi-Mahatmya and a study of its interpretation
Mahavidya Kamala
Você pode baixar uma versão em PDF desta página utilizando este link:
A-Deusa-Lakshmi.pdf
separador 

http://www.shri-yoga-devi.org/Blog/2013-03-Deusa-Lakshmi.html

sexta-feira, 25 de abril de 2014

A FEIRA DE ABRIL EM SEVILHA


A primavera é a estação das festas populares na Andalucía. Em Sevilla, duas semanas depois da Semana Santa, ocorre a tradicional Feria de Abril (que este ano acabou acontecendo em maio), uma semaninha onde o povo come, dança, bebe (ô se bebe) e se diverte muito.
Uma festa bastante peculiar, com trajes e bailes típicos, passeio de carroças e cavalos, e até uma “mini cidade” (chamada Recinto Ferial), que é preparada para acolher os sevilhanos de toda a província (incluindo as cidades das redondezas e pessoal até de Madrid).
São seis dias de farra que começam com o tradicional “alumbrao”, ou seja, quando se acendem as luzes da “portada” (porta de entrada com mais ou menos 50 metros de largura por 40 de altura) da Feria. Como de costume, na noite de segunda para terça-feira, exatamente a meia noite, são acesas as mais de 22 mil lâmpadas empregadas na decoração da porta, que este ano comemora a primeira circunavegação navegação pela Terra (coisa doida, mas é).

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Um pouco de história

Começou em 1847 como uma exposição de gados, onde se compravam e vendiam bois, vacas, cavalos, etc. Curiosamente, foram um catalão e um basco, consejales (espécie de vereador) da Prefeitura de Sevilla que pediram autorização para a rainha Isabel II para celebrar uma feira anual.
Na verdade, quem iniciou a “festa” foram aquelas pessoas que deveriam cuidar o gado as 24hs, que acabaram animando as quentes noites de primavera consumindo muito vinho e boa comida. Pouco a pouco, a diversão foi passando da noite para o resto do dia e virou uma constante. Os sevillanos que visitavam a feira em seguida se deram conta da farra que havia ali e passaram a frequentar o espaço também para comer umas “tapitas” ou para dançar com uma “guapa gitana”.
Depois da Semana Santa, não havia uma festa popular para celebrar a Ressurreição, assim que o povo sevillano deu à Feria um sentido religioso. Com o tempo a feira de gado se converteu em algo secundário. As parcelas de cada granadeiro começaram a ser cobertas com lonas e toldos coloridos, para proteger os feirantes do frio e da chuva. Também, pouco a pouco, foram colocadas mesas e cadeiras para descansar e também foram construídas cozinhas.
No o ano de 1973, a celebração da Feria foi transladada para o local atual, chamado de Recinto Ferial. Este espaço é uma pequena cidade, com ruas e até avenida principal, dividido em três grandes áreas: “Real de la Feria”, “Calle del Infierno” e estacionamentos. No Real de la Feria se situam as “casetas”, as calçadas são decoradas com os farolillos e pelas ruas passeiam durante o dia muitos cavalos e carruagens.
Quer saber mais sobre a Feria de Abril de Sevilla? Clique no tema que lhe interessa: Comidas&Bebida - Trajes TípicosCasetasBailesDiversãoPasseio de Cavalos
Fotos de Paulo Ramalho


 http://brasilcomz.wordpress.com/2011/05/12/festas-de-primavera-feria-de-abril-em-sevilla/

RITUAIS DE VÊNUS

 

                                                   
                                        Ritual de Vênus  

Para a purificação do coração, abertura dos portais do Amor e Abundância Divinos.

Nesta noite Vênus estará com sua vibração muito forte e irá disponibilizar sua energia de amor, beleza e abundância a todos nós mortais em jornada evolutiva sobre o planeta Terra.
Para se alinhar com seus propósitos mais belos, sua criatividade, abundância e amor, faça esse ritual simples mas muito eficaz.

Tome um banho feito com pétalas de rosas ( de preferência rosa-cor-de-rosa) ou com óleo essencial de rosas que será feito assim:

2 litros de água mineral quente
2 rosas – use as pétalas ou
12 gotinhas de óleo essencial de rosas – tem que ser óleo puro e não essência de rosas
1 vela rosa
1 incenso de rosas

Acenda o incenso e a vela (pode ser dentro do banheiro mesmo) pedindo para que as fadas das rosas te envolvam em pleno amor e alegria e que  levem seus pedidos de beleza, abundância, paz, amor para os planos etéricos, nos Templos de Luz da Deusa Vênus.
Enquanto vai preparando o banho, vá cantarolando uma música que você goste e que te faça vibrar positivamente, te deixando feliz, pode colocar um CD e ir cantando junto, o importante é estar feliz e sentir essa energia positiva e alegre expandindo seu chacra cardíaco.
Vá despetalando a rosa com cuidado e carinho em um recepiente de vidro transparente de preferência arredondado - mas se não tiver pode ser qualquer um de vidro ou barro - contendo a água quente, tampe e aguarde uns 15 minutinhos, veja a temperatura da àgua e se necessário acrescente um pouco de àgua para esfriar mais rápido.
Durante esse tempo mexa com o cabo da rosa eventualmente e pense em todas as coisas que quer ver materializadas em sua vida. Peça por mais beleza, abundância e amor em sua vida e dos seus queridos. Peça que todo sentimento contrário ao amor seja varrido de seu coração, vida e energia.
Tome seu banho como de costume e depois banhe-se do pescoço para baixo com essa água de rosas visualizando uma Luz rosa te envolvendo, criando uma suave aura de Luz rosa ao seu redor. Pare por alguns minutos sentindo essa energia tomando conta de seus chakras, purificando e expandindo-se ao seu redor, envolvendo os cômodos da sua casa, seus entes queridos, seus animaizinhos de estimação, a sua casa, terreno, e vai se expandindo até tomar o planeta Terra todo com essa chama rosa. Sinta a alegria em seu coração, por estar neste momento servindo de canal de purificação e iluminação ao planeta inundano-o de AMOR e ABUNDÂNCIA.
Agradeça seu pedido como se já estivessem sido alcançados e encerre dizendo:

“Que assim se faça de acordo com a Vontade Divina e para o bem de todos os envolvidos!

Eu Sou Grata (o)!”

Depois do seu banho pode levar as pétalas e cabos das rosas para fora ou depositando-as perto de um vaso de flores ou uma planta, árvore que goste em seu quintal, se não tiver leve com vc quando sair e deposite em um parque mais próximo, deixe a vela e o incenso terminar de queimar onde sua intuição indicar ou em seu altar se tiver um, pode jogar os restos em um lixo normal.
Se puder se mantenha em oração\ meditação por pelo menos 30 minutos.

Faça esse ritual sempre que sentir que seu coração precisa de purificação, amor e esperança.

Valeska de Gracia


http://terapiascosmicaluz.blogspot.com.br/2012/06/ritual-de-venus.html

Pequeno Ritual de Vênus, Afrodite


O amor emanado por Afrodite e Vênus nada tem a ver com a visão humana das quais essas Deusas foram procuradas desde os tempos antigos, os Gregos e Romanos adoravam a essas Deusas em Busca do Amor Físico, da Satisfação de seus prazeres, etc...

Afrodite/Vênus é o amor puro a cada ser vivo de forma Incondicional só que quando amamos a cada ser vivo todos os pontos de nossa vida são modificados isso incluí o Amor Físico e o Amor Sexual pois passamos a atrair pessoas com a mesma energia e que querem realmente amar e ser amados.





Como fazer? 

Tente abrir a visao extra-sensorial, ou a PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL  para com as coisas belas da vida, Eleve seus pensamentos ao que realmente importa nesse momento e Exalte o Amor e a Beleza em seu espírito, em seu ser.

Se imagine carregando esse simbolo no seu chakra frontal e no seu cardíaco como se o símbolo viesse até a frente destes chakras e entrasse neles, e dentro deles se expandissem em todo seu corpo físico/espiritual.


E ao mesmo tempo recite esse "Poema-Invocação":
Oh Vênus....Senhora do Amor e Da Beleza
Tú és Afrodite, a Deusa Celestial
Que o seu Amor em sua forma mais Pura
Manifeste-se em meu Ser Imortal
Inunde meu Ser com Sua presença.
Saúdo-te Oh Deusa do Amor
Cubra-me com suas Rosas.
Para que eu vivêncie suas dádivas Preciosas.
Amo a ti Doce Vênus, chamo por ti Afrodite.

Após isso permaneça em silencio contemplando o simbolo e carregando ele no seu frontal e no seu cardíaco e comece a perceber a energia ao seu redor.. o amor emanado.. de si e através de si...

Feito Isso Agradeça a Vênus/Afrodite e permaneça nesse estado até quando puder, essa energia permanece em você por tempo indeterminado.

Este símbolo representa exatamente isso o amor de venus/afrodite sobre todas as formas de vida e todas os sentidos da vida.

Aproveite para elevar seus pensamentos e pedir o "AMOR VERDADEIRO" em todos os seus sentidos para sua vida, para que esse AMOR se manifeste através de seu EU SUPERIOR de agora em diante.

Paz e Luz
Fraternalmente

Gabriel Landim

 http://landimgabriel.blogspot.com.br/2012/02/pequeno-ritual-de-venus-afrodite.html

SIGNIFICADO E INFLUÊNCIA DAS FASES DA LUA





                 
Cada fase da Lua manifesta um tipo de energia  própria, o conhecimento de suas características pode nos ajudar a sintonizar com sua força e usufruir de seus benefícios. O efeito mais conhecido do ciclo das fases, é provocado pela evolução da gravitação conjunta da Lua e do Sol, que se expressa em vários fenômenos na Terra, tais como as marés do mar e das emoções.
Para saber em que fase da Lua estamos clique - http://sinasstria.wordpress.com/2012/03/15/fases-da-lua-em-2012/
Atenção! Não inicie nada se a Lua estiver Fora de Curso! Veja a Tabela dos horários da Lua FDC http://sinasstria.wordpress.com/2012/04/11/lua-fora-de-curso-2012/

LUA NOVA

Quando a Lua é nova dizemos que ela está em conjunção com o SolA Lua está na fase Nova, é o início do ciclo, quando a lua está alinhada entre o Sol e a Terra.  Nessa ocasião os raios solares atingem a Lua “por trás” e, na Terra, nada vemos (exceto quanto acontece o eclipse solar). Nesse dia a Lua nasce e se põe junto ao Sol. É indicada para rituais de início de algo novo ou mudanças em sua vida.
As pessoas tendem a recolher-se, tanto física com psicologicamente. Não há tanta energia para despender. Apesar de ser uma fase de introspecção, a Lua Nova, representa o período mais fértil para se dar início à tudo o que for novo em nossa vida.Podem ser situações, projetos, idéias, tentativas, etc.É aconselhável  dar preferência à situações que não tenham antecedentes.Ou seja, que estejam surgindo agora.Temos que tentar e arriscar.Ideal para experimentarmos formas diferentes de fazermos as coisas.
Uma dieta, um exercício, mudar de estilo,mudar de residência,  tentar um comportamento novo, ou um propósito.Podemos, dessa forma, reinaugurar tudo outra vez. Temos novamente outra chance.Qualquer coisa deve ser plantada aqui. Nem tudo florescerá, mas este é o período mais fértil para isso.Todas as possibilidades estão presentes.O que projetarmos nesta época, seja um pensamento, ou palavras, ou planos, terá mais chance de serem concretizados.
Trabalho e Finanças
  • Ótimo para trabalhos onde possamos ter maior autonomia e liberdade
  • Tome iniciativas e lide com qualquer negócio como se fosse seu
  • Nada começado aqui terá um resultado imediato, mas é o melhor momento para iniciar negócios mais complexos, que vão se desenvolvendo aos poucos e crescendo ao longo do tempo
  • Ótimo para iniciar poupanças e fazer aquisições
  • Se alguém está lhe devendo dinheiro, ou alguma outra coisa, esta fase é boa para você cobrar a dívida
  • Ideal para se fazer planos com o dinheiro
Saúde e Beleza
  • Desaconselhável para cirurgias;
  • Não se deve fazê-las cinco dias antes e cinco dias após a entrada da Lua Nova, devido à característica de ocultamento desta Lua;
  • Favorável para dietas para ganhar peso;
  • Se puder evite exames e check-up durante esta fase lunar. Falta clareza nos diagnósticos;
  • Corte de cabelo acelera o crescimento;
  • Mudar de visual;
  • Fazer algo nunca feito antes na sua aparência, por exemplo, uma cauterização no cabelo ou mudar a cor…fica ótimo!
  • Iniciar tratamento de beleza.
Relacionamentos
  • Tente coisas novas uma mudança de tática ou de atitude trará ótimos resultados;
  • Relações já existentes e que sejam estáveis, podem ganhar novo impulso e frescor;
  • Iniciar um relacionamento nesta fase, não indica durabilidade.Mas , servirá para afirmação do ego. Também, pode haver pouca clareza a respeito das possibilidades reais da relação.

LUA CRESCENTE

Cerca de sete dias e meio depois a Lua desloca-se 90° em relação ao Sol (direção Leste) entrando em quadratura (ângulo de 90 graus, vórtice em relação à Terra) ou primeiro quarto. É a fase quarto-crescente. A cada dia, a luminosidade lunar aumenta, e sua face torna-se mais visível. Ideal para rituais para dar continuidade e crescimento.
Esta fase Lunar representa uma desarmonia de qualidades.Temos que lutar para que nossos projetos e intenções venham a vingar.Começam a surgir obstáculos e é hora de serem enfrentados em prol de nossas realizações.Não é hora de desistir nem desaquecer.É um período de bastante movimento, em que as coisas se aceleram, mas ainda não ganharam forma.Ainda há tempo de fazermos mudanças necessárias ou de corrigir algumas abordagens.Porém, nem tudo vingará. O padrão que predominar na Lua Crescente é o que irá progredir durante todo ciclo lunar. É preciso, então, prestar bastante atenção à natureza deste padrão; se for positivo (crescimento do sucesso), se for negativo (crescimento dos obstáculos).
Trabalho e Finanças
  • Bom para começar trabalhos novos;
  • Se temos uma idéia ou um plano suficientemente elaborados, este é o momento de executá-los e testar a sua viabilidade;
  • Para ter maior sucesso nos empreendimentos, acelere o ritmo do trabalho;
  • Concentrar e focar esforços. Não quebrar o ritmo;
  • Aquisições e compra de imóveis são beneficiadas;
  • Ideal para se abrir poupança, iniciar investimentos, cobrar dívidas, pedir aumento e começar um novo trabalho.
  • Não corte a grama do seu jardim, ela crescerá mais rápido se o fizer.
Saúde e Beleza
  • Favorável a dietas para ganhar peso e tratamentos para se elevar taxas de deficiências no organismo;
  • Ideal para cirurgias pois há melhor cicatrização;
  • Fase da Lua particularmente benéfica para fertilidade e gestação;
  • Ideal para os tratamentos de beleza;
  • Indicado para corte de cabelo, onde se deseje um crescimento rápido;
  • Indicado para tratamentos de acupuntura;
  • Bom para eliminar a tintura ou permanente dos cabelos.
Relacionamentos
  • Favorável para os romances;
  • Relacionamentos iniciados aqui tem maiores chances de durar;
  • Bom para conquistas;
  • Favorável para atividades onde se deseje o comparecimento de grande público.

LUA CHEIA

Passados 15 dias da lua nova, dizemos que a Lua está em oposição ao Sol em relação à Terra ( a Lua, a Terra e o Sol estão alinhados). Assim toda a parte da Lua iluminada pelo Sol dá para ser vista (ao não ser que aconteça eclipse lunar).Dois dias antes da Lua chegar a sua fase cheia, é possível ver a lua nascendo quando o Sol está por se pondo. Assim como até dois dias depois, é possível ver o Sol nascer com a Lua se pondo no Oeste. Vale a pena verificar. Fase indicada para rituais que confirmam o desejado, que aumente…
Esta Lua torna as pessoas mais sensíveis e inquietas. Mexe muito com o estado emocional geral e altera o humor. É também conhecida como a fase das realizações e transbordamentos, para melhor ou para pior.Se durante a Lua Crescente tivermos conseguido cumprir as etapas de crescimento e resolvido todo os entraves a tempo, teremos a sua culminância aqui. Do contrário, poderemos sentir frustração. Os nossos planejamentos atingiram o nível máximo de potencialidade. Nesta fase ficamos mais receptivos e mais ligados ao nosso inconsciente. As emoções e as sensações se aguçam, sob o efeito desta Lua e os relacionamentos podem ficar preocupantes, por conta de uma obsessão.É bem mais difícil manter o equilíbrio. Convém, dessa forma, procurar manter a calma. Especialmente indicado para pedidos ao Cosmos e prática de poder mágico. Cuidado com o que diz, pois nada ficará em segredo ou a salvo de muitos comentários. Bom para mudar de emprego ou de residência.
Trabalho e Finanças
  • Atividades de comércio em alta;
  • Nesta fase Lunar, não é aconselhável trabalhar só. Tudo ficará mais pleno se você se juntar aos outros;
  • Bom para dar inicio a construções civis e lançamentos imobiliários;
  • Ótimo para se concluir um negócio, poupança ou investimento;
  • Desaconselhável para se fazer empréstimos, prestações ou dívidas;
  • Bom momento para atrair público.
Saúde e Beleza
  • Não faça cirurgia sob a Lua Cheia. Há maior risco de hemorragia;
  • Não inicie regimes para emagrecer. Nesta fase, eles não trarão o resultado esperado;
  • Não fazer depilação e nem pintar cabelos;
  • Corte o cabelo se quiser que ele encha;
  • Bom para parar de fumar;
  • Esta Lua beneficia hidratação e nutrição da pele.
Relacionamentos
  • Se você está só, é um bom momento para procurar alguém;
  • Se você está tentando se aproximar de alguém, esta é a hora de você se revelar;
  • As diferenças entre parceiros, se evidenciam muito nesta fase Lunar, Se você estiver iniciando um relacionamento agora, fique atento para isto;
  • Numa relação estável, os sentimentos são demonstrados com facilidade, mas conflitos podem emergir;
  • Grande presença de público nas apresentações, shows, exposições, espetáculos, lançamentos, etc;
  • Qualquer atividade que dependa de público está privilegiada. Bares, restaurantes, tudo ficará repleto de gente;
  • Se você tem alguma dificuldade com determinadas pessoas, este não é um bom período para se ter confrontos.

LUA MINGUANTE

Uma nova quadratura surge quando a diferença angular é de 270°. Nesse dia, para o hemisfério Sul o aspecto da Lua é de um semicírculo voltado para o Oeste ( a letra C ao contrário, ou invertida). A Lua nasce então à meia-noite e se põe ao meio-dia. A cada dia, a Lua fica menos visível. Um novo ciclo se inicia, quando a Lua volta a ser invisível e se alinha entre o Sol e a Terra. Indicada para rituais a fim de livrar-se do indesejável.
Esta Lua é ótima para se largar situações insatisfatórias, porque estamos menos atingidos por elas. Tudo perde um pouco a intensidade e a importância.Aproveite esta fase e faça uma introspecção e auto-análise.Não insista em assuntos ou projetos que não vingaram até agora.Aguarde por nova chance na Lua Nova. Ótimo para fazer limpeza doméstica, livrar-se daquilo que não precisa mais. Não dê inicio a nada. Recolha energias e as utilize para terminar coisas e finalizar pendências.
Trabalho e Finanças
  • Revisar textos, cálculos e planejamentos;
  • Não iniciar projetos nem tarefas;
  • Não marque entrevistas;
  • Não inicie um novo emprego ou uma nova atividade;
  • Bom para trabalhos de pesquisa, arquivo ou revisão de papéis;
  • Não inaugure nada;
  • Bom para pegar empréstimos e fazer dívida;
  • Fazer um balanço das despesas e controlar gastos;
  • Favorece a negociação de juros sobre débitos e empréstimos.
  • Ideal para cortar a grama do seu jardim, manterá feita por mais tempo.
Saúde e Beleza
  • Ideal para cortar hábitos ruins e vícios. Bom para iniciar Dietas de emagrecimento e de desintoxicação;
  • Esta é a melhor fase para cirurgia o problema míngua, mas atençaõ, pois na minguante, diminui a força circulatória e de movimento de todos os líquidos do corpo, sangue, plasma, colágeno, linfa, líquido sinovial, etc. Se houver um edema, hematoma ou seroma estes podem demorar mais para sumir;
  • Também são favorecidos os tratamentos dentários;
  • Beneficia tratamentos de rejuvenescimento, cirurgias plásticas, principalmente na Lua Balsâmica (último estágio da Lua Minguante);
  • Se você quer diminuir o volume do cabelo, corte-o aqui;
  • Aconselhável para tingir o cabelo;
  • Bom período para depilação, o crescimento dos pêlos é retardado pela Lua Minguante;
  • Ótimo para limpeza de pele;
  • Corte anti-queda de cabelos para que se fortaleçam;
  • Tratamentos de acupuntura não devem ser feitos agora.
Relacionamentos
  • Se for o caso de você querer se livrar de uma relação desgastada (de qualquer natureza), aproveite este período;
  • Não inicie uma nova relação;
  • Não insista em relação à alguém que esteja lhe evitando.
 http://sinasstria.wordpress.com/significado-e-influencia-das-fases-da-lua/

sexta-feira, 18 de abril de 2014

NA SENDA DO DISCERNIMENTO COM SHIVA II


Shiva, meu amigo, ainda agora senti uma saudade grande das pradarias astrais e dos céus por onde voei outrora, na condição de espírito livre.
Fui tomado por um certa nostalgia espiritual, e logo lembrei-me de Você, o Senhor dos iogues e de todas as transformações nos planos fenomênicos da existência.
Então coloquei para tocar um Cd contendo o mantra Maha Mrityunjaya (1).
Ouvindo esse maravilhoso mantra, logo surgiu a vontade de escrever algo, e por isso vim para o note-book grafar algumas palavras de improviso.
Que Você me inspire a grafar palavras de luz, e que as mesmas possam viajar até os corações sensíveis à Paz e à Luz, levando aquela atmosfera espiritual que encanta e faz pensar na grandiosidade da vida em todos os planos.

* * *

Shiva, dizem que quando você bate a ponta de seu tridente no chão, surgem os raios que rasgam a escuridão no firmamento. Será por isso que alguns de seus clarões estão espocando dentro do meu chacra frontal agora?
Também dizem que Você é o grande transmutador interdimensional e que através de seu olho espiritual nada escapa à sua percepção cósmica. Será por isso que sinto agora os seus olhos interpenetrando os meus enquanto escrevo sem sequer pensar?
Sim, dizem muitas coisas a seu respeito, mas o que sinto agora é o seu silêncio atravessando os espaços e chegando quietinho aqui em meu coração. O que sinto é um abraço invisível, terno e firme, de Pai para filho, de Mestre para discípulo, de Espírito a espírito...

* * *

Penso em Você... O Amor me toca... as lágrimas rolam naturalmente, enquanto o meu coração se abre ao seu sopro divino. Então, escuto um coro de vozes angelicais entoando uma canção portentosa, que não entendo na mente, mas compreendo no coração e sei que atravessa os diversos planos levando as ondas de compaixão em Seu Nome.
Em algum lugar essa canção está erguendo muitos espíritos caídos nas trevas da ignorância e do apego após a morte. Não sei onde nem como, só sei que muitas consciências extrafísicas estão sendo desprendidas da crosta terrestre por intermédio dessa canção celeste, que não escuto com os ouvidos, mas dentro da consciência (2).
A canção aumenta, e percebo que ela agora varre até mesmo o meu corpo físico. Parece que uma energia branquinha viaja velozmente por dentro do meu corpo. Mergulho nessa sintonia e começo a sentir as emoções dos espíritos que estão sendo levados pela canção aos templos extrafísicos de cura. Mesmo ao longe e sem saber os motivos deles, percebo que estamos ligados na mesma assistência espiritual. Sinto suas emoções e passo junto com eles as dores de um parto consciencial, as mudanças de energias e suas transformações, os seus dramas e contendas, e a necessidade de se esquecer do passado e ascender a outras moradas na Casa do Pai Celestial.
Choro junto com eles, enquanto uma luz alaranjada sobe da base de minha coluna até o meio de minha testa, numa explosão suave de compaixão luminosa. Deixo que essa luz flua para eles com todos os meus melhores votos de melhoria. Não os vejo, e eles não me vêem, mas estamos ligados pela canção celeste que ecoa por entre os planos e corações sensíveis à Paz.

* * *

Shiva Nataraja (3), sua dança muda o padrão das energias e rasga os véus da ilusão (maya) que cegavam a mente e o coração. No seu movimento, os homens da Terra e do Espaço ascendem a climas melhores e encetam novos objetivos em seus rumos evolutivos.
Sabe, eu gostaria de poder passar para as pessoas as ondas de amor dessa canção que não se escuta por aqui. Essa mesma canção que não entendo, mas que o meu coração me diz que sua tradução espiritual seria mais ou menos assim:

“Levantem-se, ó filhos do Espírito Supremo!
É o Senhor Shiva que os convoca.
Venham ter com Ele nas pradarias celestes.
É hora de voltar para a casa de luz.
É hora de esquecer os dramas do passado.
É hora de ascender nesta canção.
Vocês são Shiva! A canção é Shiva!
Nós somos Shiva! Tudo é Shiva!
O Céu e a Terra, os homens e os espíritos, tudo é Shiva!
Tudo é Ele! Tudo é Ele! Tudo é Ele!”

* * *

Shiva, meu amigo, comecei a escrever falando de uma saudade espiritual, e ela se transformou em assistência espiritual, por sua obra e graça. E eu só tenho a lhe agradecer, pois a nostalgia passou, e agora ficou só o amor e essas lágrimas quietinhas que rolam pelas faces, limpando as energias antigas e renovando a expressão espiritual que emerge no brilho dos olhos e no rosto.
Lá fora o sol brilha no meio da tarde. Aqui dentro de casa é o meu rosto que brilha.
E em algum lugar do Astral, também brilham agora os rostos extrafísicos de muitos espíritos elevados pela música de Shiva.
Oxalá, esses escritos possam fazer brilhar os rostos dos leitores sensíveis à Luz da Espiritualidade (4).
Shiva, muito obrigado, querido.

P.S.: A primeira parte desse texto está postada na seção de textos periódicos de nosso site – www.ippb.org.br – É o texto número 407.

- Wagner Borges -
(Sujeito com qualidades e defeitos, 43 anos de “encadernação”, espiritualista consciente, que não segue nenhuma doutrina criada pelos homens da Terra, nem ocidental ou oriental, mas que tem muita sorte de pegar caronas espirituais nas vibrações dos espíritos legais de todas as linhas, para continuar viajando de mente e coração sempre abertos na sintonia sadia da Espiritualidade Maior).

São Paulo, 05 de novembro de 2004.

- Notas:
1. Esse mantra é considerado como evocativo da morte do ego (a alquimia interior, onde morre o homem enferrujado de ego sob o cadinho da iniciação espiritual, e renasce como homem dourado de amor e consciência).

Por ignorância, muitos têm medo deste mantra, pois o chamam de mantra da morte. Porém, como a consciência é imperecível, como poderia ela morrer? No caso, este mantra de Shiva, o destruidor dos egos, evoca a morte da ignorância e do apego humanos, no processo de renovação consciencial e ascensão espiritual. E essa morte é necessária!
Logo, que morra o nosso ego atormentado, e que Shiva venha nos ajudar nesta transmutação consciencial, para renascermos muito melhor, aqui e agora!
2. Lembro-me de que essa é uma semana energeticamente pesada, devido ao dia de finados, que foi há apenas três dias, mas que deixa formas-pensamento densas poluindo a atmosfera psíquica, mantendo muitos espíritos doentes agregados ao plano físico e à aura de seus entes-queridos, que inadvertidamente os atraem com seus apegos e dores mal resolvidas. E pior do que isso, por incrível que pareça, é o fato de vários estudantes espirituais também apresentarem o mesmo tipo de postura apegada, como se não soubessem que no cemitério só ficam os cadáveres, e que os espíritos ascenderam para aquelas muitas moradas do Pai Celestial, nos níveis extrafísicos.
Muitas vezes, ao falar sobre essa incoerência espiritualista na abordagem da morte, mero descarte do veículo de manifestação denso e evento normal na economia da natureza, sou criticado como se estivesse falando alguma besteira ou mesmo sendo radical nessa questão. No entanto, o que é estranho é o fato das pessoas estudarem os temas espirituais e falarem constantemente de vida após a morte, mas na hora em que perdem algum ente querido, elas se esquecem de tudo e evidenciam que seus estudos eram só teóricos, sem embasamento consciencial firme. Há alguns que, nessa hora, choram mais do que muitos materialistas e se revoltam, como se não soubessem da imortalidade da consciência. Outros vão ao cemitério visitar os cadáveres ocos de consciência, mesmo estudando espiritualmente, e ficam danados da vida quando alguém fala algo a respeito, como se eles mesmos não soubessem que o cemitério não é o lar de nenhum espírito, e que a vida continua... mesmo que muitos estudantes espirituais pareçam negar tudo por causa das emoções momentâneas de uma perda.
Sim, a vida continua além da queda do corpo, e a referência da pessoa amada que partiu não é a tumba número tal no cemitério do bairro. De jeito nenhum!
Quem quiser visitar a pessoa amada, que saia do corpo e vá visitá-la no plano astral, lar dos espíritos, sempre vivos.
3. Shiva: Na Cosmogonia hinduísta, o Divino é representado por três aspectos fenomênicos: Brahma - O Criador, Vishnu - O Preservador, e Shiva - O Transformador.
Shiva é o senhor de todas as transmutações na natureza, é o senhor das energias e de todo movimento vital. Em muitas representações simbólicas, Ele é representado como o "Nataraja", O Dançarino Divino que faz o universo vibrar e girar em sua eterna dança cósmica. Por isso algumas imagens O mostram dançando dentro de uma roda (o universo).
- Tridente de Shiva: Dentro do contexto hinduísta, as energias se manifestam no plano fenomênico da existência em três aspectos vibracionais: Rajas (atividade), Tamas (inércia) e Sattva (equilíbrio ou pureza).
O tridente que Shiva carrega, expressa essas três manifestações vitais (cada uma das pontas do tridente é uma das expressões energéticas). Sendo o Senhor das energias, nada mais natural do que Ele "portar nas mãos" o controle de suas manifestações.
Num contexto ainda mais esotérico, as três pontas do tridente também representariam os três nádis (condutos sutis – Ida, Píngala e Sushumna) que correm ao longo da coluna, e que são muito importantes na circulação da energia pelo corpo energético e nos processos de ascensão da Kundalini.
Inclusive, é muito comum vermos imagens de Shiva com diversas cobras najas penduradas pelo seu corpo. Elas representam a sabedoria, da qual Ele está repleto. Também representam a expansão da consciência (consciência cósmica, samadhi) nos processos ascensionais da Kundalini (Shakti).
Aqui por e-mail fica difícil explicar esses mecanismos bioenergéticos tão conhecidos dos iogues de todos os tempos e linhas.
Obs.: Alguns fundamentalistas cristãos associaram o tridente do Shiva e as cobras najas (que são apenas simbolismo iogue) à figura do diabo. E aí nem precisa dizer da confusão que eles fazem com isso, oriunda diretamente da falta de informação (ou, em alguns casos, de má intenção mesmo).
- Mahadeva: Maha: Grande, Vasto, Imenso – Deva: Divindade, Ser Celestial.
Logo, Mahadeva significa "Grande Divindade", "Grande Ser Celestial", "Grande Deus".
- O olho aberto na testa de Shiva representa o "olho espiritual", que tudo vê.
- OM: O Verbo Divino (Shabda ou Pranava), A Vibração do Todo permeando a tudo, o mantra que na tradição hinduísta é associado à vibração divina da palavra criadora do Supremo.
- Om Namah Shivaya: é um dos mantras evocativos de Shiva. É um dos mantras mais populares da Índia.

EXPLICAÇÃO SOBRE O MANTRA “MAHA MRITY UNJAY”

Dentro de cada um de nós existe um espaço de pura felicidade. Nenhum estresse. Nenhuma preocupação. Nenhuma doença. Somente felicidade. E é possível para nós nos conectarmos com esse espaço divino. Com uma técnica secular. O Mantra Maha Mrityunjay.
Um mantra tão poderoso que ao cantá-lo ele cria uma vibração divina no interior de nosso ser. Esta vibração acende um fogo interior que consome toda a nossa negatividade e purifica todo o nosso sistema, deixando-nos calmos, em paz, felizes.
Conforme o poderoso som cósmico deste mantra pulsa através de cada célula, cada molécula de nosso corpo, ele rasga o véu da ignorância que nos faz acreditar que nós somos incompletos. E nos torna conscientes da nossa própria divindade.
É um mantra que é tido como rejuvenescedor. Evoca saúde e riqueza. Uma vida longa. Paz. Prosperidade. Contentamento. Imortalidade. Diz-se que o entoar deste mantra cria um poderoso escudo protetor que afasta todo o mal. E acredita-se que protege aquele que o canta, contra acidentes e infortúnios de todo tipo. Diz-se também que ele tem um poderoso efeito curativo sobre as enfermidades.
É uma oração para o Senhor Shiva, o mais poderoso, o mais inacessível e ao mesmo tempo, o mais “bhola” (inocente) dos Deuses. O Criador. O Destruidor. O Asceta. O objetivo do sadhana (disciplina espiritual).
Conhecido como o Mantra Moksha (Libertação) do Senhor Shiva, o Maha Mrityunjay evoca o Shiva interior e afasta o medo da morte, liberando-nos do ciclo da morte e do renascimento.
Quando cantar: É de grande benefício cantar este mantra com amor e devoção no Brahma Muhurata. Mas você também pode cantá-lo a qualquer momento num ambiente puro, com benéficos resultados.

MAHA MRITYUNJAY

Om Tryambakam Yajamahe

Sugandhim Pusti-vardhanam

Urva-rukam-iva Bandhanat

Mrtyor-Muksiya ma-mrtat

TRADUÇÃO DO MANTRA

SIGNIFICADO:

OM. Nós veneramos o Senhor Shiva (aquele dos três olhos) que é cheio de fragrância e que nutre todos os seres; que Ele possa me libertar da morte, em favor da imortalidade, assim como o pepino maduro é arrancado da sua prisão - da trepadeira.

Este mantra é uma oração ao Senhor Shiva que é invocado como Sankara e Trayambaka. Sankara é Sama (bençãos) e Kara (o doador). Trayambaka é aquele dos três olhos (onde o terceiro olho significa o doador da sabedoria que destrói nossa ignorância e nos liberta do ciclo da morte e do renascimento).

4. Concluindo esses escritos, posto na seqüência um texto extraído do meu livro “Viagem Espiritual III”, devido a sua correlação com estes textos atuais.

DESPERTANDO AS CONSCIÊNCIAS

As pessoas que vivem na Terra sem a noção da própria imortalidade (e dos potenciais espirituais residentes nelas mesmas) são verdadeiros cadáveres ambulantes.
Quando a morte secciona o cordão prânico* e desativa seus invólucros densos, essas pessoas não flutuam para as dimensões espirituais. Pelo contrário, ficam manietadas às vibrações da Mãe Terra. São tomadas, então, de estranha inércia consciencial, verdadeiro "coma espiritual", permanecendo alheias à vida interdimensional.
Porém, o "PAI-ESPÍRITO" as quer de volta ao plano espiritual. Ele diz: "Chega de ego e de inércia! ACORDEM!"
O som tonitroante de Brahman vai direto a seus centros cardíacos, despertando-as para a realidade da consciência solta além da matéria.
Abençoados são aqueles que conhecem um pouco da Espiritualidade, pois já se livraram da doença espiritual da inércia e sabem que a vida é infinita e que apresenta bilhões de possibilidades de crescimento.
ESSES ESTÃO ACORDADOS!

OM TAT SAT! (2)

- Old Star (3) -

(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - Texto extraído do livro "Viagem Espiritual III" - Editora Universalista - 1988).

- Notas:

1. Cordão prânico: cordão de prata; é o elo de ligação entre o corpo sutil e o corpo denso.
2. Om Tat Sat (do sânscrito): Tríplice designação de Brahman, O Supremo, O Absoluto, O Grande Arquiteto Do Universo. Como mantra, pode ser usado na concentração e ativação dos chacras.
3. Old Star (do inglês): "Velha estrela". O amparador hindu que me passou este texto, prefere se chamar assim, em inglês mesmo. "Velha estrela" significa alguém que veio das estrelas e que é muito antigo no trabalho espiritual.

CANÇÃO DA LIBERTAÇÃO
(O Chamado de Shiva, O Supremo Transmutador*)

Lá vem Ele, o Senhor das Transformações...
Lá vem Ele... Shiva!
O Senhor dos iogues...
O Senhor das energias...

Quando Ele balança sua cabeça, para ver em todas as direções, Dos seus cabelos molhados se desprendem milhares de gotinhas luminosas, Que entram pela terra, principalmente no solo dos cemitérios, E no espaço dos crematórios...

E suas gotinhas vão limpando a terra,
Lavando os elementos subterrâneos...
E soltando os espíritos cativos, presos à Terra.

Ele é o rompedor das ligações vitais,
O Supremo transmutador...

Ele anda pelos cemitérios sepultando as vaidades humanas E libertando os espíritos...

Ele é a chama que consome os cadáveres na cremação, E desprende os espíritos, de volta para casa, no Eterno...

Lá vai Ele, O Supremo Destruidor da ignorância...
Lá vai Ele...

Os seus olhos são semelhantes a dois sóis, Mas, é o terceiro olho que brilha mais.
É o terceiro olho, o portal para outras realidades...

A Canção de Shiva é a canção da liberdade e da imortalidade!

Lá vai Ele, soltando os espíritos...
Lá vai Ele, despertando-os para outras realidades, Além da carne, na luz da imortalidade.

Lá vai Ele, Om Namah Shivaya!
Lá vai Ele...

P.S.: Essa canção me foi passada espiritualmente por um dos amparadores extrafísicos do grupo dos Iniciados, durante um trabalho de ativação de chacras e de irradiação de energias, realizado com os 140 participantes do grupo de estudos e assistência espiritual do IPPB.
Agradeço a minha amiga Elza, por ter gravado o momento e depois ter disponibilizado o seu tempo para transcrevê-la.

- Wagner Borges –
São Paulo, 29 de junho de 2005.

- Nota:
* Para melhor compreensão do leitor sobre Shiva e o mantra Om Namah Shivaya, deixo na seqüência um texto esclarecedor (já postado pelo site há alguns anos):

SHIVA, O TRANSMUTADOR INTERDIMENSIONAL

Dizem que o Sr. Shiva* é o senhor dos crematórios (e dos cemitérios).
Mas não é que Ele goste de cadáveres. É somente porque Ele é o TRANSFORMADOR DAS CONSCIÊNCIAS, o rompedor de cordões de prata, o transmutador interdimensional que leva as almas de volta para a casa espiritual.
E tem mais: Ele também é conhecido como o destruidor (dos egos). É por Sua ação (carma) que a arrogância dos homens é detonada. E é também por Seu amor, que a vida é renovada e os homens têm novas oportunidades de crescimento.
Ele anda por entre os restos mortais dos homens, mas porta a VIDA!
Ele rompe os cordões de prata, mas está cheio de compaixão.
Ele leva as almas para o plano espiritual, mas está sorrindo por entre as dimensões.
Ele é o Sr. Shiva, senhor da vida e da morte dos homens, e não é possível defini lo pelos limitados parâmetros humanos.
Só se sabe que Ele anda pelos crematórios e cemitérios "queimando e enterrando" as vaidades humanas e desprendendo as almas com Sua energia purificada.
Ele é o destruidor (de corpos) e purificador das almas.
Em suma, Ele é movimento interdimensional de todos os seres.

OM NAMAH SHIVAYA!

- Wagner Borges -

- Nota:
* Shiva (do sânscrito): no Hinduísmo, O Divino é representado em três aspectos fenomênicos em sua manifestação vital: Brahma (O Criador), Vishnu (O Preservador) e Shiva (O Transformador).
Normalmente Ele é traduzido como o Destruidor Divino, pois é por sua ação que ocorre a transformação dos elementos, energias e consciências. Aquilo que é criado e preservado, um dia morrerá, para poder renascer e seguir o fluxo evolutivo. No entanto, nada no universo morre realmente, só há mudança de plano e padrão vibracional. A energia não nasce e nem morre, só é transformada.
Shiva é o representante divino dessa transformação inexorável de todas as coisas. Ele também é conhecido como "NATARAJA", o Divino Dançarino. Ele dança na luz e faz a roda da existência mover-se no infinito. Por isso, Ele sempre é associado a eventos de transmutação interdimensional e consciencial.
O mantra dessa ação transformadora de Shiva é "OM NAMAH SHIVAYA".

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