sexta-feira, 18 de abril de 2014

NA SENDA DO DISCERNIMENTO COM SHIVA II


Shiva, meu amigo, ainda agora senti uma saudade grande das pradarias astrais e dos céus por onde voei outrora, na condição de espírito livre.
Fui tomado por um certa nostalgia espiritual, e logo lembrei-me de Você, o Senhor dos iogues e de todas as transformações nos planos fenomênicos da existência.
Então coloquei para tocar um Cd contendo o mantra Maha Mrityunjaya (1).
Ouvindo esse maravilhoso mantra, logo surgiu a vontade de escrever algo, e por isso vim para o note-book grafar algumas palavras de improviso.
Que Você me inspire a grafar palavras de luz, e que as mesmas possam viajar até os corações sensíveis à Paz e à Luz, levando aquela atmosfera espiritual que encanta e faz pensar na grandiosidade da vida em todos os planos.

* * *

Shiva, dizem que quando você bate a ponta de seu tridente no chão, surgem os raios que rasgam a escuridão no firmamento. Será por isso que alguns de seus clarões estão espocando dentro do meu chacra frontal agora?
Também dizem que Você é o grande transmutador interdimensional e que através de seu olho espiritual nada escapa à sua percepção cósmica. Será por isso que sinto agora os seus olhos interpenetrando os meus enquanto escrevo sem sequer pensar?
Sim, dizem muitas coisas a seu respeito, mas o que sinto agora é o seu silêncio atravessando os espaços e chegando quietinho aqui em meu coração. O que sinto é um abraço invisível, terno e firme, de Pai para filho, de Mestre para discípulo, de Espírito a espírito...

* * *

Penso em Você... O Amor me toca... as lágrimas rolam naturalmente, enquanto o meu coração se abre ao seu sopro divino. Então, escuto um coro de vozes angelicais entoando uma canção portentosa, que não entendo na mente, mas compreendo no coração e sei que atravessa os diversos planos levando as ondas de compaixão em Seu Nome.
Em algum lugar essa canção está erguendo muitos espíritos caídos nas trevas da ignorância e do apego após a morte. Não sei onde nem como, só sei que muitas consciências extrafísicas estão sendo desprendidas da crosta terrestre por intermédio dessa canção celeste, que não escuto com os ouvidos, mas dentro da consciência (2).
A canção aumenta, e percebo que ela agora varre até mesmo o meu corpo físico. Parece que uma energia branquinha viaja velozmente por dentro do meu corpo. Mergulho nessa sintonia e começo a sentir as emoções dos espíritos que estão sendo levados pela canção aos templos extrafísicos de cura. Mesmo ao longe e sem saber os motivos deles, percebo que estamos ligados na mesma assistência espiritual. Sinto suas emoções e passo junto com eles as dores de um parto consciencial, as mudanças de energias e suas transformações, os seus dramas e contendas, e a necessidade de se esquecer do passado e ascender a outras moradas na Casa do Pai Celestial.
Choro junto com eles, enquanto uma luz alaranjada sobe da base de minha coluna até o meio de minha testa, numa explosão suave de compaixão luminosa. Deixo que essa luz flua para eles com todos os meus melhores votos de melhoria. Não os vejo, e eles não me vêem, mas estamos ligados pela canção celeste que ecoa por entre os planos e corações sensíveis à Paz.

* * *

Shiva Nataraja (3), sua dança muda o padrão das energias e rasga os véus da ilusão (maya) que cegavam a mente e o coração. No seu movimento, os homens da Terra e do Espaço ascendem a climas melhores e encetam novos objetivos em seus rumos evolutivos.
Sabe, eu gostaria de poder passar para as pessoas as ondas de amor dessa canção que não se escuta por aqui. Essa mesma canção que não entendo, mas que o meu coração me diz que sua tradução espiritual seria mais ou menos assim:

“Levantem-se, ó filhos do Espírito Supremo!
É o Senhor Shiva que os convoca.
Venham ter com Ele nas pradarias celestes.
É hora de voltar para a casa de luz.
É hora de esquecer os dramas do passado.
É hora de ascender nesta canção.
Vocês são Shiva! A canção é Shiva!
Nós somos Shiva! Tudo é Shiva!
O Céu e a Terra, os homens e os espíritos, tudo é Shiva!
Tudo é Ele! Tudo é Ele! Tudo é Ele!”

* * *

Shiva, meu amigo, comecei a escrever falando de uma saudade espiritual, e ela se transformou em assistência espiritual, por sua obra e graça. E eu só tenho a lhe agradecer, pois a nostalgia passou, e agora ficou só o amor e essas lágrimas quietinhas que rolam pelas faces, limpando as energias antigas e renovando a expressão espiritual que emerge no brilho dos olhos e no rosto.
Lá fora o sol brilha no meio da tarde. Aqui dentro de casa é o meu rosto que brilha.
E em algum lugar do Astral, também brilham agora os rostos extrafísicos de muitos espíritos elevados pela música de Shiva.
Oxalá, esses escritos possam fazer brilhar os rostos dos leitores sensíveis à Luz da Espiritualidade (4).
Shiva, muito obrigado, querido.

P.S.: A primeira parte desse texto está postada na seção de textos periódicos de nosso site – www.ippb.org.br – É o texto número 407.

- Wagner Borges -
(Sujeito com qualidades e defeitos, 43 anos de “encadernação”, espiritualista consciente, que não segue nenhuma doutrina criada pelos homens da Terra, nem ocidental ou oriental, mas que tem muita sorte de pegar caronas espirituais nas vibrações dos espíritos legais de todas as linhas, para continuar viajando de mente e coração sempre abertos na sintonia sadia da Espiritualidade Maior).

São Paulo, 05 de novembro de 2004.

- Notas:
1. Esse mantra é considerado como evocativo da morte do ego (a alquimia interior, onde morre o homem enferrujado de ego sob o cadinho da iniciação espiritual, e renasce como homem dourado de amor e consciência).

Por ignorância, muitos têm medo deste mantra, pois o chamam de mantra da morte. Porém, como a consciência é imperecível, como poderia ela morrer? No caso, este mantra de Shiva, o destruidor dos egos, evoca a morte da ignorância e do apego humanos, no processo de renovação consciencial e ascensão espiritual. E essa morte é necessária!
Logo, que morra o nosso ego atormentado, e que Shiva venha nos ajudar nesta transmutação consciencial, para renascermos muito melhor, aqui e agora!
2. Lembro-me de que essa é uma semana energeticamente pesada, devido ao dia de finados, que foi há apenas três dias, mas que deixa formas-pensamento densas poluindo a atmosfera psíquica, mantendo muitos espíritos doentes agregados ao plano físico e à aura de seus entes-queridos, que inadvertidamente os atraem com seus apegos e dores mal resolvidas. E pior do que isso, por incrível que pareça, é o fato de vários estudantes espirituais também apresentarem o mesmo tipo de postura apegada, como se não soubessem que no cemitério só ficam os cadáveres, e que os espíritos ascenderam para aquelas muitas moradas do Pai Celestial, nos níveis extrafísicos.
Muitas vezes, ao falar sobre essa incoerência espiritualista na abordagem da morte, mero descarte do veículo de manifestação denso e evento normal na economia da natureza, sou criticado como se estivesse falando alguma besteira ou mesmo sendo radical nessa questão. No entanto, o que é estranho é o fato das pessoas estudarem os temas espirituais e falarem constantemente de vida após a morte, mas na hora em que perdem algum ente querido, elas se esquecem de tudo e evidenciam que seus estudos eram só teóricos, sem embasamento consciencial firme. Há alguns que, nessa hora, choram mais do que muitos materialistas e se revoltam, como se não soubessem da imortalidade da consciência. Outros vão ao cemitério visitar os cadáveres ocos de consciência, mesmo estudando espiritualmente, e ficam danados da vida quando alguém fala algo a respeito, como se eles mesmos não soubessem que o cemitério não é o lar de nenhum espírito, e que a vida continua... mesmo que muitos estudantes espirituais pareçam negar tudo por causa das emoções momentâneas de uma perda.
Sim, a vida continua além da queda do corpo, e a referência da pessoa amada que partiu não é a tumba número tal no cemitério do bairro. De jeito nenhum!
Quem quiser visitar a pessoa amada, que saia do corpo e vá visitá-la no plano astral, lar dos espíritos, sempre vivos.
3. Shiva: Na Cosmogonia hinduísta, o Divino é representado por três aspectos fenomênicos: Brahma - O Criador, Vishnu - O Preservador, e Shiva - O Transformador.
Shiva é o senhor de todas as transmutações na natureza, é o senhor das energias e de todo movimento vital. Em muitas representações simbólicas, Ele é representado como o "Nataraja", O Dançarino Divino que faz o universo vibrar e girar em sua eterna dança cósmica. Por isso algumas imagens O mostram dançando dentro de uma roda (o universo).
- Tridente de Shiva: Dentro do contexto hinduísta, as energias se manifestam no plano fenomênico da existência em três aspectos vibracionais: Rajas (atividade), Tamas (inércia) e Sattva (equilíbrio ou pureza).
O tridente que Shiva carrega, expressa essas três manifestações vitais (cada uma das pontas do tridente é uma das expressões energéticas). Sendo o Senhor das energias, nada mais natural do que Ele "portar nas mãos" o controle de suas manifestações.
Num contexto ainda mais esotérico, as três pontas do tridente também representariam os três nádis (condutos sutis – Ida, Píngala e Sushumna) que correm ao longo da coluna, e que são muito importantes na circulação da energia pelo corpo energético e nos processos de ascensão da Kundalini.
Inclusive, é muito comum vermos imagens de Shiva com diversas cobras najas penduradas pelo seu corpo. Elas representam a sabedoria, da qual Ele está repleto. Também representam a expansão da consciência (consciência cósmica, samadhi) nos processos ascensionais da Kundalini (Shakti).
Aqui por e-mail fica difícil explicar esses mecanismos bioenergéticos tão conhecidos dos iogues de todos os tempos e linhas.
Obs.: Alguns fundamentalistas cristãos associaram o tridente do Shiva e as cobras najas (que são apenas simbolismo iogue) à figura do diabo. E aí nem precisa dizer da confusão que eles fazem com isso, oriunda diretamente da falta de informação (ou, em alguns casos, de má intenção mesmo).
- Mahadeva: Maha: Grande, Vasto, Imenso – Deva: Divindade, Ser Celestial.
Logo, Mahadeva significa "Grande Divindade", "Grande Ser Celestial", "Grande Deus".
- O olho aberto na testa de Shiva representa o "olho espiritual", que tudo vê.
- OM: O Verbo Divino (Shabda ou Pranava), A Vibração do Todo permeando a tudo, o mantra que na tradição hinduísta é associado à vibração divina da palavra criadora do Supremo.
- Om Namah Shivaya: é um dos mantras evocativos de Shiva. É um dos mantras mais populares da Índia.

EXPLICAÇÃO SOBRE O MANTRA “MAHA MRITY UNJAY”

Dentro de cada um de nós existe um espaço de pura felicidade. Nenhum estresse. Nenhuma preocupação. Nenhuma doença. Somente felicidade. E é possível para nós nos conectarmos com esse espaço divino. Com uma técnica secular. O Mantra Maha Mrityunjay.
Um mantra tão poderoso que ao cantá-lo ele cria uma vibração divina no interior de nosso ser. Esta vibração acende um fogo interior que consome toda a nossa negatividade e purifica todo o nosso sistema, deixando-nos calmos, em paz, felizes.
Conforme o poderoso som cósmico deste mantra pulsa através de cada célula, cada molécula de nosso corpo, ele rasga o véu da ignorância que nos faz acreditar que nós somos incompletos. E nos torna conscientes da nossa própria divindade.
É um mantra que é tido como rejuvenescedor. Evoca saúde e riqueza. Uma vida longa. Paz. Prosperidade. Contentamento. Imortalidade. Diz-se que o entoar deste mantra cria um poderoso escudo protetor que afasta todo o mal. E acredita-se que protege aquele que o canta, contra acidentes e infortúnios de todo tipo. Diz-se também que ele tem um poderoso efeito curativo sobre as enfermidades.
É uma oração para o Senhor Shiva, o mais poderoso, o mais inacessível e ao mesmo tempo, o mais “bhola” (inocente) dos Deuses. O Criador. O Destruidor. O Asceta. O objetivo do sadhana (disciplina espiritual).
Conhecido como o Mantra Moksha (Libertação) do Senhor Shiva, o Maha Mrityunjay evoca o Shiva interior e afasta o medo da morte, liberando-nos do ciclo da morte e do renascimento.
Quando cantar: É de grande benefício cantar este mantra com amor e devoção no Brahma Muhurata. Mas você também pode cantá-lo a qualquer momento num ambiente puro, com benéficos resultados.

MAHA MRITYUNJAY

Om Tryambakam Yajamahe

Sugandhim Pusti-vardhanam

Urva-rukam-iva Bandhanat

Mrtyor-Muksiya ma-mrtat

TRADUÇÃO DO MANTRA

SIGNIFICADO:

OM. Nós veneramos o Senhor Shiva (aquele dos três olhos) que é cheio de fragrância e que nutre todos os seres; que Ele possa me libertar da morte, em favor da imortalidade, assim como o pepino maduro é arrancado da sua prisão - da trepadeira.

Este mantra é uma oração ao Senhor Shiva que é invocado como Sankara e Trayambaka. Sankara é Sama (bençãos) e Kara (o doador). Trayambaka é aquele dos três olhos (onde o terceiro olho significa o doador da sabedoria que destrói nossa ignorância e nos liberta do ciclo da morte e do renascimento).

4. Concluindo esses escritos, posto na seqüência um texto extraído do meu livro “Viagem Espiritual III”, devido a sua correlação com estes textos atuais.

DESPERTANDO AS CONSCIÊNCIAS

As pessoas que vivem na Terra sem a noção da própria imortalidade (e dos potenciais espirituais residentes nelas mesmas) são verdadeiros cadáveres ambulantes.
Quando a morte secciona o cordão prânico* e desativa seus invólucros densos, essas pessoas não flutuam para as dimensões espirituais. Pelo contrário, ficam manietadas às vibrações da Mãe Terra. São tomadas, então, de estranha inércia consciencial, verdadeiro "coma espiritual", permanecendo alheias à vida interdimensional.
Porém, o "PAI-ESPÍRITO" as quer de volta ao plano espiritual. Ele diz: "Chega de ego e de inércia! ACORDEM!"
O som tonitroante de Brahman vai direto a seus centros cardíacos, despertando-as para a realidade da consciência solta além da matéria.
Abençoados são aqueles que conhecem um pouco da Espiritualidade, pois já se livraram da doença espiritual da inércia e sabem que a vida é infinita e que apresenta bilhões de possibilidades de crescimento.
ESSES ESTÃO ACORDADOS!

OM TAT SAT! (2)

- Old Star (3) -

(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - Texto extraído do livro "Viagem Espiritual III" - Editora Universalista - 1988).

- Notas:

1. Cordão prânico: cordão de prata; é o elo de ligação entre o corpo sutil e o corpo denso.
2. Om Tat Sat (do sânscrito): Tríplice designação de Brahman, O Supremo, O Absoluto, O Grande Arquiteto Do Universo. Como mantra, pode ser usado na concentração e ativação dos chacras.
3. Old Star (do inglês): "Velha estrela". O amparador hindu que me passou este texto, prefere se chamar assim, em inglês mesmo. "Velha estrela" significa alguém que veio das estrelas e que é muito antigo no trabalho espiritual.

CANÇÃO DA LIBERTAÇÃO
(O Chamado de Shiva, O Supremo Transmutador*)

Lá vem Ele, o Senhor das Transformações...
Lá vem Ele... Shiva!
O Senhor dos iogues...
O Senhor das energias...

Quando Ele balança sua cabeça, para ver em todas as direções, Dos seus cabelos molhados se desprendem milhares de gotinhas luminosas, Que entram pela terra, principalmente no solo dos cemitérios, E no espaço dos crematórios...

E suas gotinhas vão limpando a terra,
Lavando os elementos subterrâneos...
E soltando os espíritos cativos, presos à Terra.

Ele é o rompedor das ligações vitais,
O Supremo transmutador...

Ele anda pelos cemitérios sepultando as vaidades humanas E libertando os espíritos...

Ele é a chama que consome os cadáveres na cremação, E desprende os espíritos, de volta para casa, no Eterno...

Lá vai Ele, O Supremo Destruidor da ignorância...
Lá vai Ele...

Os seus olhos são semelhantes a dois sóis, Mas, é o terceiro olho que brilha mais.
É o terceiro olho, o portal para outras realidades...

A Canção de Shiva é a canção da liberdade e da imortalidade!

Lá vai Ele, soltando os espíritos...
Lá vai Ele, despertando-os para outras realidades, Além da carne, na luz da imortalidade.

Lá vai Ele, Om Namah Shivaya!
Lá vai Ele...

P.S.: Essa canção me foi passada espiritualmente por um dos amparadores extrafísicos do grupo dos Iniciados, durante um trabalho de ativação de chacras e de irradiação de energias, realizado com os 140 participantes do grupo de estudos e assistência espiritual do IPPB.
Agradeço a minha amiga Elza, por ter gravado o momento e depois ter disponibilizado o seu tempo para transcrevê-la.

- Wagner Borges –
São Paulo, 29 de junho de 2005.

- Nota:
* Para melhor compreensão do leitor sobre Shiva e o mantra Om Namah Shivaya, deixo na seqüência um texto esclarecedor (já postado pelo site há alguns anos):

SHIVA, O TRANSMUTADOR INTERDIMENSIONAL

Dizem que o Sr. Shiva* é o senhor dos crematórios (e dos cemitérios).
Mas não é que Ele goste de cadáveres. É somente porque Ele é o TRANSFORMADOR DAS CONSCIÊNCIAS, o rompedor de cordões de prata, o transmutador interdimensional que leva as almas de volta para a casa espiritual.
E tem mais: Ele também é conhecido como o destruidor (dos egos). É por Sua ação (carma) que a arrogância dos homens é detonada. E é também por Seu amor, que a vida é renovada e os homens têm novas oportunidades de crescimento.
Ele anda por entre os restos mortais dos homens, mas porta a VIDA!
Ele rompe os cordões de prata, mas está cheio de compaixão.
Ele leva as almas para o plano espiritual, mas está sorrindo por entre as dimensões.
Ele é o Sr. Shiva, senhor da vida e da morte dos homens, e não é possível defini lo pelos limitados parâmetros humanos.
Só se sabe que Ele anda pelos crematórios e cemitérios "queimando e enterrando" as vaidades humanas e desprendendo as almas com Sua energia purificada.
Ele é o destruidor (de corpos) e purificador das almas.
Em suma, Ele é movimento interdimensional de todos os seres.

OM NAMAH SHIVAYA!

- Wagner Borges -

- Nota:
* Shiva (do sânscrito): no Hinduísmo, O Divino é representado em três aspectos fenomênicos em sua manifestação vital: Brahma (O Criador), Vishnu (O Preservador) e Shiva (O Transformador).
Normalmente Ele é traduzido como o Destruidor Divino, pois é por sua ação que ocorre a transformação dos elementos, energias e consciências. Aquilo que é criado e preservado, um dia morrerá, para poder renascer e seguir o fluxo evolutivo. No entanto, nada no universo morre realmente, só há mudança de plano e padrão vibracional. A energia não nasce e nem morre, só é transformada.
Shiva é o representante divino dessa transformação inexorável de todas as coisas. Ele também é conhecido como "NATARAJA", o Divino Dançarino. Ele dança na luz e faz a roda da existência mover-se no infinito. Por isso, Ele sempre é associado a eventos de transmutação interdimensional e consciencial.
O mantra dessa ação transformadora de Shiva é "OM NAMAH SHIVAYA".

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