segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O QUE É PRANAYAMA

Pranayama é o controle da energia vital, sendo a regulação dos movimentos da respiração, o meio de alcançá-lo. O tórax, ou a cavidade do peito é como uma caixa móvel que contém os mais importantes órgãos da respiração: os pulmões, e da circulação: o coração. Os principais músculos do tórax são os intercostais, que preenchem a cavidade entre as costelas, e o diafragma na base, separando a cavidade peitoral da abdominal, participantes ativos na respiração.
Naturalmente outros pequenos músculos trabalham no ato da respiração, inclusive os da face. Na respiração, o ar entra pelas narinas, passando pela laringe e traquéia, que se divide em duas, uma para cada pulmão. Os pulmões têm uma textura elástica e são formados por pequenos sacos, os alvéolos, cuja função é permitir que as células vermelhas do sangue absorvam oxigênio e devolvam gás carbônico.
Essas células vermelhas são as carregadoras de oxigênio dos pulmões para os diversos tecidos do corpo. O oxigênio é imprescindível em toda e qualquer atividade humana. Todo esse trabalho é intimamente conectado com o funcionamento do coração. Do ponto de vista fisiológico, o propósito de qualquer exercício respiratório é a assimilação de uma máxima quantidade de oxigênio com um mínimo gasto de energia.

Do ponto de vista yogue, o propósito do exercício respiratório é diminuir o ritmo do metabolismo, mais especificamente, diminuir o movimento psíquico (facilitando a concentração). Como já citamos anteriormente, os yogues postulam a existência de dois tipos de atividade neurofisiológica que geram e controlam o ato da respiração: uma é estimulada pela influência solar, juntamente com a respiração pela narina direita (pingala); a outra, é estimulada pela influência lunar e a respiração pela narina esquerda (ida).
É muito importante para a saúde, o equilíbrio entre estas duas correntes energéticas. Desde muito cedo, foi também observado pelos yogues, a correlação entre o funcionamento cerebral e mudanças no volume, força e ritmo da respiração. Falam de uma biounidade entre mente e ‘prana’, uma correspondência entre o pensamento/emoções e a respiração. Prana é um conceito que tem causado muita polêmica entre os escritores modernos sobre seu significado. O yogue Shri Yogendra o define como uma ‘força biomotora’ ou ‘bioenergia’, ou ‘energia vital’, difundida por todo o corpo e sustentáculo da vida. É a energia responsável pela unidade e harmonia do corpo. Sua principal função é o movimento.
O movimento mental, ele próprio, é prana. Sem prana não há função cognitiva. Em outras palavras, prana “é uma atividade vibratória que sustenta o processo da vida” (Yogendra). O ato de inspirar e expirar “alimentam” este funcionamento. Pranayama tecnicamente é a restrição ou suspensão da inspiração ou da expiração (literalmente é restrição – yama – do prana, ou seja, restrição do movimento). A essência do pranayama é, portanto, a pausa respiratória , que diminui o funcionamento mental, propiciando condições para a meditação. O Instituto de Yoga de Mumbai reciclou as técnicas tradicionais, propondo oito maneiras de se realizar o pranayama:
  • Pranayama I – igualar os tempos de inspiração e expiração
  • Pranayama II – expansão lateral dos pulmões (Respiração Intercostal)
  • Pranyama III – expansão superior dos pulmões (Respiração Clavicular)
  • Pranayama IV- expansão inferior dos pulmões (Respiração Diafragmática)
  • Pranayama V – Sunyaka: manter os pulmões vazios
  • Pranayama VI – Puraka: inspiração prolongada
  • Pranayama VII – Kumbhaka: manter os pulmões cheios
  • Pranayama VIII – Rechaka: expiração prolongada


Existe também um pranayama tradicional, que por sua ação sobre o sistema nervoso, é ensinado por todos os Institutos de yoga, chama-se: Anulomaviloma Pranayama, ou Respiração Alternada (alterna-se as narinas nas inspirações e expirações).
Além dos benefícios fisiológicos, pranayama tem, segundo o yoga, uma importância fundamental no desenvolvimento do conhecimento discriminativo. O ‘insight’ sobre nossa dimensão transcendental advém da quietude interior, da parada de todo movimento da matéria em nós. Sendo o prana a própria atividade vibratória da mente, sua restrição leva a esta parada, que só é alcançada completamente em Samyama, ou seja, no processo contínuo de concentração (dhárana), meditação (dhyana) e transe (samádhi).
Em outras palavras, a prática do pranayama sensibiliza para o aspecto transcendente da vida, aponta uma série de sinais sobre si mesmo a partir dos quais se pode adquirir uma resposta genuína e individual à questão ‘quem sou eu?’

http://www.gnosisonline.org

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A ESTRELA DE DAVI(IDEIAS OCULTISTAS, CABALÍSTICAS E OUTRAS)



A "Estrela de Davi" também possui outros nomes, como: Hexagrama, Estrela Judia, Magen David, Estrela de David. Entretanto, afirmam estudiosos, que esta estrela jamais foi usada pelo rei Davi para absolutamente nada, quem usou para fins ocultistas foi Salomão. O verdadeiro símbolo do povo judeu sempre foi o Menorah.

Na verdade o Hexagrama é um símbolo muito anterior ao surgimento de Israel, remonta o tempo das primeiras civilizações, podendo até ser encontrado em tábuas sumérias e outras mais.

Tábua Sumeriana
O Haxagrama também pode ser encontrado em outras civilizações (que não são judias), mas que ainda assim, são anteriores ao atual estado de Israel (fundado em 1948).
Mosaico Romano
Peça Bizantina
Não temos espaço para mostrar todas as imagens de povos que utilizavam o Hexagrama, mas o número é incrível, indo desde os mongóis até os cruzados da Igreja Católica, passando pelos tibetanos, marroquinos e muitos outros.
Na verdade este símbolo passou a ser representante de Israel no ano de 1864, quando judeus vienenses o ofereceram para que o imperado germânico Ferdinand III pudesse homenagear os Judeus de Praga, por causa da Guerra dos Trinta Anos (em que eles tinham ajudado). Depois, o símbolo se espalhou e tomou conta de toda Israel (povo, não país, pois o Estado de Israel só foi proclamado, em 1948), incluindo sinagogas, festas, e tudo mais.
O que pouca gente sabe é que o símbolo não foi aceito por vários rabinos, que se opuseram fortemente por saber que se tratava de um símbolo pagão, entretanto, influenciados pela popularidade que o símbolo tinha ganhado por estar estampado na casa de pessoas influentes, as vozes dissonantes foram abafadas e o símbolo tomou fôlego.
Em 1897, o símbolo se tornou o representante do Movimento Sionista. Como muitos sabem, o Movimento Sionista tem suas raízes na Maçonaria (apesar disto, sou a favor do Movimento Sionista puro e simples - sem desejos de dominação nem nada destas loucuras - nem tudo que a Maçonaria faz é ruim).
Existe um livro maçônico chamado "A Segunda Milha" que, diz: "a estrela de seis pontas é um símbolo muito antigo, e um dos mais poderosos". Sem sombra de dúvidas, a "Estrela de Davi" tem suas raízes na Maçonaria, que por sua vez, tem raízes no Ocultismo da Antiguidade.
O Símbolo da Maçonaria (G) + Hexagrama
Ritual de Iniciação Maçônica + Hexagramas
Na literatura védica (nos Vedas), o Hexagrama é um importante símbolo do Hinduísmo, como pode ser visto abaixo:

E parece até uma ironia, mas existe uma mistura (em culturas orientais antigas) entre o Hexagrama, o Hinduísmo e a Suástica (é aquele usada por Hitler e seus compatriotas).
Amuleto Chinês Antigo

Podemos observar que a "Estrela de Davi" não só esteve presente em todas as culturas (desde as antigas até as mais recentes), mas também está em várias religiões, movimentos idealistas e outras coisas mais. Até mesmo no Budismo, no Teosofismo, etc, existe a presença do Hexagrama, aparecendo também no Islamismo.
Será que existe algo em comum em todas estas coincidências?
Bem, no Islã, o símbolo recebe o nome de Selo de Salomão.

Anel de Salomão (Selo de Salomão)
Afirmam vários estudiosos, que Salomão utilizou o Selo de Salomão para invocar e controlar demônios e espíritos de ciência (para aprender coisas novas com estes demônios - que obviamente sabem de mais coisas do que nós humanos).
Existem estudiosos que afirmam que o Selo de Salomão é utilizado por "pastores" do Movimento da Fé (O Cai-Cai), assim como também os princípios ocultistas atrelados ao Selo de Salomão, que também são utilizados no Cai-Cai (existem mais coisas envolvidas no Movimento da Fé, mas o chamado Controle Goético - com o Selo de Salomão - é algo que não pode faltar).
O Conversas de Esquina tem uma matéria completa sobre os falsos "pastores" e curandeiros, que utilizam-se de técnicas hipnóticas (de massa ou individual), juntamente com Controle Goético (Selo de Salomão), e mais outras técnicas ocultistas, para realizarem "curas miraculosas", no link:
http://conversasdeesquin.blogspot.com.br/2012/04/milagres-e-charlataes.html
Após o casamento com a filha do faraó (pode ter sido muitos anos depois), Salomão se desviou dos caminhos do Senhor, e se envolveu com ocultismo pesado e bruxaria, erguendo até templos para Moloque e Astarote (Salomão fez muitas outras coisas para o Ocultismo).
A própria Bíblia nos diz que salomão esteve envolvido com isto mesmo.

4. Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai,
5. Porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a abominação dos amonitas.
6. Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do Senhor; e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai.
7. Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom.
8. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras; as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses.
(1 Reis 11:4-8)


O mais chocante deste estudo é quando Deus identifica a "Estrela de Davi" dizendo:

26. Antes levastes a tenda de vosso Moloque, e a estátua das vossas imagens, a estrela do vosso deus, que fizestes para vós mesmos.
(Amós 5:26)


Afirmam estudiosos que durante os rituais à Moloque, eram realizados sacrifícios de crianças e orgias sexuais (coisas que ainda acontecem hoje em dia).


Sabemos (com certeza) que a "Estrela de Davi" (Hexagrama) é utilizada em Magia Negra, Bruxaria, Feitiçaria, Ocultismo, Alquimia e Astrologia.
Doc Marquis, que é um grande ocultista (reconhecido até pelos órgãos do governo americano), disse que o Hexagrama é o símbolo mais maligno que existe, não há nada que chegue nem perto dele. Diz também, que a "Estrela de Davi" é o símbolo utilizado nas mais altas cerimônias demoníacas, para convidar demônios para este plano existencial.
William Schonebelen, que é um dos maiores ex-satanistas dos EUA, afirma que a "Estrela de Davi" é a melhor ferramenta para invocação de demônios, servindo até para invocar a Antiga Serpente (Satanás).
Este símbolo é encontrado na Cabala, que é uma espécie de Ocultismo/Misticismo Judaico. Afirmam muitos estudiosos que a Cabala é a mãe da maioria destas espécies de filosofia religiosa.


Representação das 7 Emanações Divinas da Cabala


O mais louco disto tudo (sem querer especular nada, só expondo fatos), é que este símbolo é encontrado em muitas "igrejas" que existem por aí (não vou colocar os nomes das igrejas para não denegrir, mas inclui igrejas evangélicas):

Entretanto, esta eu não posso deixar passar...
O que o símbolo de Moloque faz na cabeça do Papa?
Vejam o símbolo oficial de uma religião chamada Luciferianismo Gnóstico:
Bem, eu não tenho nada contra quem gosta destes símbolos; também não tenho nada contra as religiões descritas acima; mas jamais eu faria parte de nenhuma delas; nem utilizaria os símbolos acima para nada; nem daria como conselho para qualquer um, ser de lá; e se uma pessoa de dentro me pedisse um conselho, eu diria que é melhor sair. 
Cada um com sua visão de mundo, e de vida.
Por exemplo, eu resumo minha fé com apenas uma palavra, CRISTO. Para mim (sem forçar ninguém a aceitar o que eu digo, mas convidando apenas), JESUS É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA; AINDA QUE EU MORRA (OU SEJA MORTO), SEREI RESSUSCITADO POR ELE PARA A VIDA ETERNA NO ARREBATAMENTO. Não preciso de símbolos, nem de coisas feitas às escuras, não preciso de pactos, não preciso de bens materiais, só a Graça de Jesus me Basta.



Parte 1


parte 2



Fonte:www.conversasdeesquin.blogspot.com.

terça-feira, 31 de julho de 2012

O AYURVEDA: “A CIÊNCIA DA VIDA”


O Hinduísmo se baseia em três conhecimentos fundamentais: AYURVEDA, TANTRA e YOGA.
Ayurveda é o nome dado à ciência médica desenvolvida na Índia há cerca de 5 mil anos, o que faz dele um dos mais antigos sistemas medicinais da humanidade. Ayurveda significa, em sânscrito, Ciência da vida (Veda= ciência ou conhecimento/ Ayur= vida). Acredita-se que esta ciência seja parte constituinte do universo e tenha surgido juntamente com a natureza, portanto, não tenha sido criada nem desenvolvida pelos homens, mas sim aprendida, apreendida, por ser uma verdade universal.
Considera-se hoje Ayurveda tradicional os escritos de Caraka (ayurveda clínico) e Susruta (ayurveda cirurgião), autores que passaram este conhecimento milenar final e primeiramente para o papel.
O Ayurveda continua a ser praticado regularmente na Índia e tem se difundido por todo o mundo como uma técnica respeitada de medicina tradicional. Além do Ayurveda, na Índia aplicam-se sobretudo 5 outros tipos de medicina: a alopatia, a homeopatia (introduzidas pelos ingleses), a medicina dos sidhas (do sul da Índia, que busca a imortalidade), medicina onani (dos muçulmanos) e a naturopatia. Desta forma, devemos estar atentos ao que se define ayurveda e a outras formas de terapias e , sobretudo, massagens , praticadas na Índia.
O Ayurveda propõe que o homem é um universo dentro de si mesmo (microcosmo) composto de corpo, mente e espírito, inserido dentro do macrocosmo, interagindo com este a todo o momento. Seu estado de saúde reflete a harmonia dinâmica entre estes três fatores. Representando a simples e prática ciência da vida. É, portanto, um sistema aplicável universalmente a todos que buscam paz e harmonia interiores.
Na medicina ocidental, os órgãos do corpo humano têm diferentes funções e podem ser consideradas pequenas engrenagens de uma máquina. Quando um órgão apresenta deficiência no seu funcionamento, o tratamento restringe-se a cura dele próprio. Apresenta-se uma visão reducionista da doença. Já na medicina ayurvedica, componente de um sistema holístico de cura e prevenção, todos os órgãos são parte de um todo. Considera-se o individuo como um ser integral, um microcosmo e que, portanto não deve ser reduzido as partes que o compõe, nem separado dos seus ambientes social, cultural e espiritual, ou da sua ligação com o macrocosmos.
- Um indivíduo é considerado uma unidade indivisível, um ser íntegro que não pode ser separado de seu ambiente social, cultural, espiritual e da sua ligação cósmica.
- Uma doença é conseqüência de uma desarmonia dentro de uma ordem cósmica. Não limitada pelo tempo e espaço.
- O mau funcionamento de algum ou alguns órgãos, é compreendido e tratado no contexto ambiental social, espiritual e cultural, considerando integrais corpo, mente e espírito.
- O universo é um todo perfeitamente organizado, onde nada acontece sem razão ou de maneira casual e tudo se move em direção de um objetivo definido. Não é uma combinação sem sentido, sendo a separação dos componentes químicos que ocorrem  por acaso que causa a doença.
- A matéria é interligada, interconectada e dinâmica. Encontra-se em constante mutação, sendo a sua transformação que denota o tempo, este eterno.

A abordagem ayurvédica objetiva, em primeiro lugar, preservar e promover a saúde das pessoas através da adoção de uma rotina diária, respeitando a constituição individual de cada um. Esta rotina implica na incorporação de novos hábitos, de maneira consciente, em diversos âmbitos de nossa vida, como a alimentação (sobretudo vegetariana), a qualidade do sono, e a sexualidade, que são considerados os três pilares da boa saúde. 
O Ayurveda assim, busca curar doenças, trabalhando na promoção da saúde do corpo como um todo. Esta medicina indiana lida com o indivíduo doente, e não com a doença em si, ou seja, busca curar a causa, e não o sintoma.
A aproximação com o indivíduo doente pode ser feita através dos oito ramos principais:
1. Medicina Interna (Clínica Geral)
2. Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia
3. Psiquiatria e Psicologia
4. Doenças da Cabeça e Pescoço
5. Cirurgia Geral
6. Toxicologia
7. Ciência do Rejuvenescimento
8. Ciência dos Afrodisíacos

As ciências do rejuvenescimento e dos afrodisíacos lidam com pessoas saudáveis, enquanto os outros seis ramos lidam com a pessoa doente. Pessoas desejosas de vida longa deveriam seguir os ensinamentos do Ayurveda, o que levaria à realização de quatro importantes objetivos de vida: riqueza, prazer, auto-realização e evolução espiritual.
Mais do que preservar a saúde e curar todo tipo de males, o Ayurveda propõe a transformação das pessoas porque estimula uma nova atitude mental em relação à vida: aprende-se a meditar, comer e dormir melhor, a treinar a mente para extravasar emoções tóxicas e a ter consciência de seu corpo, do espaço que ele ocupa e o propósito de sua existência neste momento. Esta transformação é possível através auto-conhecimento num movimento de auto-cura, que pode ser praticado por qualquer pessoa.
A medicina Ayurvédica é parte da ciência védica e utiliza na sua abordagem terapêutica plantas medicinais, dieta, exercícios físicos, meditação, yoga, astrologia hindu, massagem, aromaterapia, gemoterapia (tratamento com metais e gemas), cirurgia e psicologia. O Ayurveda reconhece os tipos individuais e nos ajuda a entender nossas particularidades, nossas tendências.
Além de técnicas curativas como massagens e medicamentos fitoterápicos, o tratamento ayurvédico baseia-se muito na alimentação. Mas o grande segredo deste conhecimento milenar é que todo o tratamento é indicado a partir da determinação do princípio metabólico que liga a mente e o corpo do paciente, que os indianos chamam de dosha.

    
Desta forma, a natureza da pessoa determina o que ela irá precisar para se equilibrar e curar-se da doença, fazendo com que o tratamento seja absolutamente individualizado. Pessoas de diferentes constituições reagem de maneira diferente em relação à vida, logo terão diferentes reações a um determinado tipo de tratamento - assim, o primeiro passo é descobrir qual é a sua natureza. Dado o diagnóstico geral do indivíduo, o médico irá orientar o tratamento que visa equilibrar o paciente, considerando seu biótipo. Acredita-se que a doença surge quando um de seus princípios metabólicos (doshas) da pessoa está exacerbado ou minimizado. nomeia-se o mal como “distúrbio de  vata” “distúrbio de  pitta” ou “distúrbio de  kapha”.
Considera-se saudável a pessoa que possui equilíbrio entre mente, corpo e espírito, equilíbrio entre os doshas (vata, pitta e kapha), princípios universais responsáveis pelo bom e pelo mal funcionamento dos diferentes órgãos do corpo, que tem uma boa digestão, bons elementos estruturais do corpo e uma regular excreção dos produtos (toxinas) de seu metabolismo.
A doença, para a Ayurveda, é muito mais que a manifestação de sintomas desagradáveis ou perigosos à manutenção da vida. A Ayurveda, como ciência integral, considera que a doença inicia-se muito antes de chegar à fase em que ela finalmente pode ser percebida. Assim, pequenos desequilíbrios tendem a aumentar com o passar do tempo, se não forem corrigidos, originando a enfermidade muito antes de podermos percebê-la.

Os cinco elementos e os doshas
A Ayurveda baseia-se no sistema filosófico samkhya nos cinco elementos que formam toda a manifestação material do universo.
São eles éter, ar, fogo, água e terra. Toda a matéria que existe no universo provém destes 5 elementos, inclusive o corpo humano (que além da matéria, também é formado por buddhi - discernimento, ahamkara - ego e manas - mente). De acordo com o Ayurveda, quando algum dos 5 elementos está em desequilíbrio no corpo do indivíduo, inicia-se o processo da doença.
Segundo essa tradição, os seres humanos são influenciados pelos 5 elementos através do dosha. O Homem apresenta três modelos constitutivos básicos, expressões condensadas dos Cinco Elementos fundamentais. Estes modelos são princípios básicos ou humores conhecidos como - Kapha, Pitta e Vata- conceitos únicos do Ayurveda. Os doshas ou tridoshas podem ser definidos como mecanismos que governam nosso fluxo de inteligência e de energia. Vata, regido por ar e éter, Pitta, regido por fogo e água, e Kapha, regido por terra e água. Ou seja, a partir dos elementos Éter e Ar, manifesta-se Vata (vata dosha), representado pelo ar corporal, pelas cavidades. Pitta (pitta dosha) é formado a partir dos elementos Fogo e Água e manifesta-se no organismo como o fogo digestivo. Os elementos Terra e Água resultam na água corporal e formam o kapha dosha.
Assim, existem 7 constituições básicas:
 1. vata,
 2. pitta,
 3. kapha,
 4. vata-pitta,
 5. pitta-kapha,
 6. vata-kapha e
 7. vata-pitta-kapha.

As três primeiras (formas puras) e a última (forma totalmente equilibrada) são mais difíceis de se encontrar. Em geral, as pessoas possuem 2 doshas predominantes. Como já mencionado, em todas as células existem os três doshas, em diferentes proporções, porém eles são encontrados predominantemente em certos lugares: o lugar preferencial de Vata é abaixo da região umbilical; o de Pitta é entre as regiões cardíaca e umbilical e o de Kapha é acima da região cardíaca. Mesmo estando predominantemente nas regiões citadas, eles permeiam o corpo todo.

Cada um dos doshas é mais ativo nas diferentes fases da vida do ser humano; Vata predomina após os 60 anos; Pitta entre os 20 e 60 anos, e Kapha predomina do nascimento até os 20 anos.
Os doshas também possuem caráter cíclico, variando as suas proporções relativas, independente da constituição básica do indivíduo: Vata predomina mais à tarde (entre 15 e 19h). Pitta é mais predominante no meio do dia (entre 11 e 15 h) e entre 24 e 2 h. Vata concentra-se principalmente no período entre 6 e 10h da manhã e entre 19 e 23h.
Muitos sujeitos apresentam uma constituição onde se notam, em porcentagem, dois ou três dosha (ex. vata-pitta o pitta-vata), mais raros são os casos onde está presente só um dosha.Os doshas são substâncias sempre presentes no corpo, sendo continuamente renovadas; têm sua quantidade, qualidade e funções definidas. Todos os três doshas estão presentes no ser humano, em cada célula do corpo, desde o momento da concepção; as diferentes constituições são resultantes das percentagens relativas entre vata-pitta-kapha. Todas as pessoas possuem os três doshas, mas em diferentes proporções. No momento da nossa concepção a nossa constituição é definida, isto é, os doshas que estão presentes em maior quantidade no nosso organismo. Ao nascermos, tal proporção está em equilíbrio (prakrti), mas com o tempo e a vida desregrada surge o desequilíbrio em um ou mais desses doshas (vikrti), contribuindo para o surgimento e desenvolvimento de doenças. Assim, quando normais, os doshas desempenham as diferentes funções do corpo e o mantém. Os doshas, porém, têm a tendência de se tornarem anormais, passando por aumentos ou diminuições de sua quantidade, qualidades e funções. Quando se tornam anormais, contaminam sua moradia - os tecidos (dhatus) - e contribuem para o surgimento de doenças.
Quando os dosha são em equilíbrio o de acordo com a constituição, o resultado é uma saúde vibrante com preciosos niveles de energias. Mais quanto este delicado equilíbrio é incomodado, o corpo se torna susceptível ao “stress” exteriores, como os vírus, os bactérias, um trabalho sobrecarregado, uma alimentação incorreta. O desequilíbrio nos dosha é o primeiro sinal que o espírito, a mente, o corpo do sujeito não se encontram numa perfeita coordenação. Uma incorreta alimentação provocará um aumento de agni (foco gástrico) e uma incorreta digestão da comida: todo isto provocará a formação das toxinas (ama). O aumento das toxinas provocará a seguir a doença.
Para o indivíduo ter o corpo saudável é necessário manter seus tecidos saudáveis e isso é possível por meio da alimentação, que deve ser feita de acordo com o estado atual do paciente, ou seja, de acordo com seu dosha predominante e com os desequilíbrios que ele possa apresentar. Os tecidos que formam o corpo humano são formados a partir dos 5 elementos, que consumimos em forma de alimento. Para o Ayurveda, a saúde de uma pessoa é medida pela força de seu agni (fogo digestivo). Um "bom agni" é capaz de extrair dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para formar tecidos fortes; por outro lado, quando o agni está diminuído ou é irregular (menor capacidade digestiva) a nutrição dos tecidos fica mais pobre, comprometendo a saúde e a integridade estrutural do organismo. No ocidente costuma-se dizer: "você é o que você come"; mas pode-se dizer que a medicina indiana vai além: "você é o que você consegue digerir". 

O biotipo VATA

As características do Vata são a criatividade, a agitação, a variabilidade na forma, no tamanho, no caráter e na ação. Em geral, o Vata é delgado e tem uma pele fria e seca. Tem um caráter forte, é entusiasta, imaginativo, impulsivo, tem muitas idéias, mais frequentemente o Vata é inconclusivo. O Vata come e dorme numa maneira muito nômade e tem predisposição a ansiedade, a insônia, aos incômodos, a dismenorréia e a constipação; a sua energia está presente em maneira irregular, por isso a existência do Vata é muito variável

O biotipo PITTA


O Pitta é relativamente muito previsível, tem uma média estatura, força e resistência, é bem proporcionado, com uma pele “avermelhada”. O Pitta tem uma inteligência rápida, articulada, aguda que pode ser também muito crítica ou “passional”, com breves e explosivos momentos de raiva. O Pitta come e dorme de uma maneira regular, ama o sol mais não pode aturar o calor e sofre de incômodos a nível gastroduodenal.

O biotipo KAPHA


Uma característica fundamental do
Kapha é o relaxamento. O Kapha é sólido, pesado, forte, com uma digestão lenta, cabelos bastante oleosos, pele fria e pálida. São muito lentos no digerir, no comer e no agir, dormem muito tempo e profundamente, tendem a procrastinar e a ser obstinados. Têm predisposição a altos níveis de colesterol, a obesidade, as alergias.

Segundo a Medicina Ayurvédica, a alimentação deve ser feita de acordo com a constituição individual (Prakryti). Superficialmente pode-se colocar que para um sujeito Vata será adequada uma comida doce, áspera e salgada, para um Pitta uma comida doce, amarga, apertante, no cambio os sujeitos Kapha deveriam escolher uma comida com sabor amargo, picante e apertante.

Diagnósticos

O médico ayurvédico inicia uma consulta com uma série de perguntas, que tração a história do paciente. Os assuntos fundamentais são: a alimentação – os alimentos que ingere, seu fogo digestivo (a maior parte das doenças internas se dá pelo mal funcionamento do tubo digestivo), o apetite - , e  a rotina diária do paciente – seus hábitos de sono, regularidade ou não ao despertar, ao alimentar-se, e ao dormir, entre outras.

O exame físico compreende os âmbitos: visual (de observação do paciente), de apalpação, a pulsologia, o exame da língua e a asculta. O médico dá particular atenção ao pulso, a língua, a face, aos olhos e ás unhas.

Através, por exemplo do pulso radial vata, pitta e kapha, com seis diferentes pulsações pelo braço, três profundas e três superficiais, é possível estudar a força, a vitalidade e o tom normal da fisiologia dos órgãos específicos. A observação da superfície da língua e das diferentes colorações de zonas particulares pode levantar informações a respeito do estado funcional dos órgãos internos.

Tratamentos

A Medicina Ayurvédica, depois de haver compreendido e diagnosticado os incômodos dos desequilíbrios do corpo, tem como primeiro objetivo a recuperação da saúde do indivíduo. Indica-se primeiramente uma dieta ao paciente, que inclui a indicação de um elemento essencial ao acordar, que acalma o fogo digestivo, para cada tipo de distúrbio:Vatta – óleo de gergelim; Pitta – buttermilk (iogurte com água), e Kapha – mel com água morna - além de possíveis remédios de plantas (utiliza-se a fitoterapia), e parte-se para a terapia devida.


São quatro os principais métodos para tratar uma doença do ponto de vista ayurvédico:

1-Shodan (Limpeza e Desintoxicação)
2-Shaman (Acalmamento)
3-Rasayana (Rejuvenescimento)
4-Satvajaya (Higiene Mental e Cura Espiritual)
Shodan (Limpeza e Desintoxicação)

O papel da limpeza na Medicina Ayurvédica é de libertar as toxinas presentes no estômago, no nariz, no intestino, etc. As técnicas de purificação são: o vômito(vaman), o purgante (virechan), o enema (basti), a redução sanguínea (Rakta moksha) e o duche nasal (nasya), que juntos se chamam pancha karma e são frequentemente usadas para eliminar as toxinas em diferentes zonas do corpo. A Medicina Ayurvédica considera as toxinas (ama) como a raiz dos males e o resultado das comidas não assimiladas, indigestas e que tendem a fermentar no aparelho digestório.



  Na preparação pela limpeza, a medicina ayurvédica aconselha massagens com óleos de ervas geralmente em forma líquida, que se absorve a través da pele. Uma vez penetrado no sistema, o óleo essencial pode eliminar as toxinas, os vírus, e bactérias, através dos clássicos canais de eliminação. Também o Ghee (manteiga clarificada), e o iogurte diluido são utilizados para normalizar a flora intestinal, sobretudo depois um processo de lavagem.

Shaman
(Acalmamento)

O passo sucessivo na terapêutica da Medicina Ayurvédica é acalmar, o shaman, que se usa para equilibrar e pacificar os Doshas do corpo. O acalmar compreende, sobretudo a dimensão espiritual da cura, e usa uma combinação de ervas, o jejum, o canto o yoga, os exercícios respiratórios, a meditação, o exercício físico e os banhos de sol (por um tempo limitado). Estas técnicas são úteis para as pessoas com disfunções no sistema imunológico, e para os sujeitos que são demasiado doentes a nível emocional e que são demasiado fracos para sustentar qualquer forma de stress físico causado pelo método terapêutico presente no pancha-karma. Para estes aspectos curativos e preventivos, o shaman pode ser usado também em um sujeito são. O médico ayurveda prefere a prevenção mais que a cura da doença.

Outro método do Shaman chama se “brincar com o foco” que é necessário nas desordens Kapha e Vata presentes naqueles sujeitos que têm uma escassa produção de sucos gástricos (isto é que têm um baixo foco gástrico- agni). Os sujeitos consumem mel com algumas ervas como a pimenta de Cayenna, o ginger, a canela, a pimenta preta (este último deveria ser usado com medida pelos sujeitos Pitta).

Rasayana (Rejuvenescimento)

Depois da drenagem, pode começar o programa de tonificação Rasayana. A tonificação aumenta as possibilidades do corpo  funcionar melhor. O Rasayana è usado para restituir a virilidade e a vitalidade ao sistema reprodutivo, equilibrando a esterilidade e a infertilidade, e melhorando a saúde dos filhos e os rendimentos sexuais. Além disso, o Rasayana aumenta a longevidade da vida, abrandando os processos de envelhecimento do relógio biológico, e cessando a produção dos radicais livres.

A Medicina Ayurvédica usa três tipos de subcategorias de Rasayana como tratamentos de rejuvenescimento para recuperar o equilíbrio dos tecidos celulares e dos orgãos: ervas especiais são preparadas em comprimidos, pó, pomadas e tabletes; preparações minerais específicas para cada pessoa e para cada dosha; exercícios específicos, posições de yoga e exercícios respiratórios (pranayama).

Satvajaya
(Higiene Mental e Cura Espiritual)

Satvajaya é um método para melhorar a mente e obter elevados níveis funcionais mentais e espirituais. Se obtém através da eliminação do “stress” psicológico, emocionais e o abatimento dos pensamentos negativos.


As categorias de Satvajana incluem os mantras (terapias do som que mudam a freqüência das vibrações da mente); yantra (o concentrar-se sobre formas geométricas para levar a mente fora dos pensamentos ordinários); tantra (usado para dirigir a energia através do corpo); a meditação para aumentar o sentimento de si; gemas, metais e cristais.


Satvajaya dá a possibilidade de enxergar as coisas “frescas”, como através dos olhos de um menino. As técnicas de Satvajaya libertam as emoções negativas que se manifestam através de preconceitos pesados que podem condicionar a nossa vida (como por exemplo comidas indigestas).

Massagens Ayurvédicas

O tratamento Ayurveda completo constitui-se geralmente de 3 fases, de forma que o paciente deve tratar-se por dias (mínimo 7 dias a cada fase) necessariamente consecutivos. A primeira é PURVAKARMA, a segunda é PANCHAKARMA, que constitui a ação principal, e a terceira PASCIAKARMA.


A medicina ayurvédica completa é pouco praticada no ocidente por tornar-se bastante proibitiva, uma vez que suas aplicações e tempos entram em discordância com as formas e ritmos de vida atuais. Desta maneira, no ocidente, muito do que se pode utilizar da medicina Ayurveda sem ofender seus princípios e aplicações são as massagens e terapias com óleos e ervas, que constituiriam o PURVAKARMA.


As massagens terapêuticas do Ayurveda trabalham tanto nos níveis físicos quanto mentais, transmitindo uma energia vital que ajuda a reparar e renovar todos os sistemas do corpo.  Proporciona relaxamento, circulação e eliminação de toxinas. Terapeutas ayurveda se concentram nos marmas, pontos de entrada de energia vital no corpo (como os chacras do shiatsu) que responde à manipulação física , e trabalham diferentemente em cada corpo. Os pontos marmas são o encontro dos sete tecidos do corpo “dhatus”, e quando cada ponto e dinamizado durante a massagem, na verdade estamos equilibrando todo o corpo.

  

Nestes tratamentos são usados óleos essenciais de acordo com o tipo dominante da pessoa: Vata (vento) – elementos ar e akasha - óleo de sésamo; Pitta (bile) – fogo e água - óleo de coco, e Kapha (mucos) – água e terra - óleo de mostarda ou oliva. Cada um deles têm áreas específicas de atuação e funções terapêuticas de acordo com como são aplicadas. Assim como as ervas aplicadas nas massagens terapêuticas.

    

As massagens ayurvedicas nutrem os sete componentes do corpo humano, “dhatus”. Ao friccionar, comprimir e pressionar a musculatura, e ao manipular os pontos de pressão, se intensifica a circulação do sangue, da linfa e dos hormônios, que por sua vez, fortalece os sistemas nervoso e imunológico. Preparam o corpo para próximas etapas de tratamento.


Os sete componentes do corpo humano são:

1 - Rasa (fluidos, hormônios, linfa)
2 - Rakta (sangue)
3 - Mansa (carne, músculos e pele)
4 - Medha (gordura)
5 - Asthi (ossos e dentes)
6 - Majja (medula)
7 - Shukra (sêmen)

Métodos de massagens do Ayurveda:

Abhyanga – banho de óleo em todo o corpo realizado de cima para baixo.  A técnica produz a nutrição dos sete tecidos do corpo, estimulando a circulação sangüínea e linfática e eliminando as toxinas, através da estimulação dos pontos marmas.
Pizichil ou Ksheera Dhara - banho contínuo a óleo aquecido feito por no mínimo dois terapeutas, de forma simultânea, embebendo um tecido em óleo e espremendo sobre o paciente em movimentos longos. Pode ser feita por 5 terapeutas (o primeiro cuida do óleo, que deve sempre estar morno e os demais aplicam de forma sempre simultânea).

Svedana – método de sudação - o tratamento consiste na imersão do corpo todo em vapor formado por ervas específicas a cada desequilíbrio.
   
Shirodharaé a principal terapia ayurvedica à base de oleo. Derrama-se, com ajuda de instrumentos específicos, um óleo herbal aquecido continuamente sobre a testa/cabeça do paciente, deitado em uma cama específica de madeira, de forma que o fio de óleo seja contínuo. Shiro significa cabeça e Dhara fluxo de óleo. Um fluxo contínuo de uma mistura medicinal morna à base de óleos é vertido sobre a testa.
        
  
Pinda Svedana – o corpo é massageado com o uso dos Quiris (embrulhos de ervas no tecido) que, embebidos em óleo aquecido. O terapeuta massageia o corpo.
 
Udavarthana terapia a quarto mãos, que massageiam o paciente sincronizadamente com pasta de ervas, de baixo para cima. 
 

Em nossa novela provavelmente devamos nos manter nestas situações de massagens, a serem oferecidas em nossa clínica de estética, a menos que tenhamos a oportunidade de demonstrar o tratamento completo da medicina Ayurveda caso tenhamos algum personagem se tratando continuamente.

Outras massagens indianas que não se incluem no ayurveda mas podem ser sincréticas a elas:
SHAVUTTI – massagem feita com os pés, pernas braços e corpo do terapeuta, muito comum inclusive nas ruas da Índia, que tem origem na luta marcial indiana KALARIPAIK.    

PEDRAS QUENTES – 
 

Rejuvenescimento Facial Ayurveda -   estético


Na Face, Beleza e saúde!

A massagem ayurveda facial não é apenas uma técnica voltada para a estética facial, mas principalmente visa saúde e relaxamento do corpo.
Na ayurveda facial, além de massagem profunda na face, realiza-se a dinamização dos marmas situados em todo o rosto. Os pontos marmas são os encontros dos sete tecidos do corpo, segundo a filosofia Ayurveda, que se denomina em sânscrito (dhatus) e são: linfa, sangue, músculo, gordura, ossos, medula e o sêmen (tecidos reprodutores). Em todo o nosso corpo seja físico, emocional, mental ou espiritual, existem toxinas, que poluem principalmente nossa face, mostrando toda a carga tóxica que habita em nós. A ayurveda facial é muito eficaz na eliminação dessas toxinas, suavizando a nossa aparência quando principalmente acionamos os pontos marmas.
Marcas de expressões acentuadas, principalmente na testa, glabela (terceiro olho) fechado, identificando tensões e ou preocupações, expressão de tristeza, manchas, sinusites, acne, podem ser amenizadas com ayurveda facial. A massagem ayurveda facial, como todo trabalho ayurveda, é um tratamento fundamentado nos doshas.
- Pessoas que tem como dosha predominante o VATA, normalmente tem pele seca, áspera e ou rachada.
- Pessoas que tem com dosha predominante o PITTA, normalmente tem pele com verrugas ou sardas, suave, morna, mas facilmente irritável, alem de oleosas.
- Pessoas que tem como dosha predominante o KAPHA, normalmente tem a pele suave, mas muito oleosa, úmida e fria.
O resultado final da massagem ayurveda facial, independente do dosha predominante, torna a pele, sedosa, lustrosa, normaliza a temperatura e principalmente expressa saúde e relaxamento.
Pessoas que experienciam tratamento com ayurveda facial normalmente mostram-se mais expressivas, mais suaves e mais bonitas, devido à eliminação da tensão expressada de diversas formas. E a ayurveda facial é um trabalho simples, indolor, extremamente relaxante.
OUTRAS MASSAGENS INDIANAS QUE NÃO SE INCLUEM NO AYURVEDA MAS PODEM SER SINCRÉTICAS A ELAS:
SHAVUTTI – massagem feita com os pés, pernas braços e corpo do terapeuta, muito comum inclusive nas ruas da Índia, que tem origem na luta marcial indiana KALARIPAIK.
urovasti
Laksmi fazendo massagem nos pés de Vishnu
porque ele sempre precisa estar desperto
 para preservar a criação.





 http://www.ayurveda.com.br/

DHANVANTARI E A AYURVEDA


acyutananda govinda vishno narayanamrta
roganme nasayaseshan asu dhanvantare
...
" Ó Senhor Dhanvantari, grande médico e autor
do Ayurveda, sempre na forma de felicidade.
ó Vishnu, ó Govinda, ó Narayana,
invocando a ti
com qualquer um dos nomes,
destrua as minhas doenças rapidamente. " *
 
om namo bhagavate vasudevaya
dhamvantaraye amrtakasahastaya
sarvamayavinasanaya trailokya
nathaya mahavisnave svaha
...
" Minhas saudações ao Senhor Dhanvantari,
que está em todo lugar na forma de inteligência.
Saudações áquele que é o senhor de todo o Universo,
que destrói todas as doenças e carrega em uma das suas mãos
o pote do néctar da imortalidade. " *
...
As traduções aqui apresentadas foram extraidas do livro
« Orações Milenares - vivendo com inteligência »
da autoria da Prof. Glória Arieira.
http://www.vidyamandir.org.br/


 Dhanvantari, Deus da Ayurveda, que nos guia e abençôa. Om Namo Sri Bhagawan Dhanwantaraye Namaha! 
Yantra Dhanvantari 

Dhanvantari ( sânscrito : धन्वन्तरि) é um Avatar de Vishnu do Hindu tradição. Ele aparece no Vedas e Puranas como o médico dos deuses ( devas ), eo deus do Ayurveda medicina. É prática comum no hinduísmo para os fiéis a orar a Dhanvantari buscando as bênçãos de boa saúde para si e / ou outros.

O mais antigo praticante

Sri Dhanvantari é o Deus primordial (Avatar) de cuidados de saúde. Como tal, as pessoas tomaram o nome de "Dhanvantari" em conexão com suas tentativas de intervenções médicas. Um Dhanvantari tal era um médico indiano médico precoce e um dos primeiros do mundo cirurgiões . Com base nas tradições védicas, ele é considerado como a fonte de Ayurveda . Ele aperfeiçoou muitas ervas curas e remédios naturais à base e foi creditado com a descoberta dos anti-sépticos propriedades de açafrão e os conservantes propriedades de sal que ele incorporou em suas curas.
Ser um cirurgião muito habilidoso de acordo com os padrões de seu tempo, ele é amplamente considerado o pioneiro das modernas práticas médicas, como cirurgia plástica . Embora seus métodos eram muito mais crua e mais dolorosa e foram utilizados apenas em situações de emergência, como nas lesões das vítimas de guerra.
Todas as cirurgias foram realizadas sem anestesia , no entanto, apesar de seus métodos rudimentares ele foi denunciado por ter tido uma taxa de sucesso muito alta. Como resultado do brilho e realizações que ele exibido no campo da medicina, ele foi escolhido como um dos nove Gems no início governante indiano Vikramaditya tribunal.
Segundo a tradição, ele ensinou métodos de cirurgia e procedimentos para Susrutha, o pai da cirurgia ayurvédica.
 

A lenda

Dhanvantari é descrito como Vishnu com quatro braços, segurando ervas medicinais em uma mão e um pote contendo néctar rejuvenescimento chamado amrita em outro. O estado Puranas que Dhanavantari surgiu a partir da "Oceano de Leite" e apareceu com o pote de néctar durante a história da Manthan Samudra ou Sagar , enquanto que o oceano estava sendo agitado pelos devas e asuras, usando o Mandara montanha ea serpente Vasuki . O pote de Amrita foi arrebatada pelos Asuras ou demônios, e após esse evento um outro avatar, Mohini , aparece e leva de volta a partir do néctar Asuras .

Templos na Índia

No norte da Índia nenhum templo permanente é estabelecida para Dhanvantari. A razão ainda não é conhecida, mas em sânscrito Varanaseya Vishwavidyalaya, Varanasi , Uttar Pradesh estado, uma estátua de Dhanvantari está presente no museu da Universidade. Duas estátuas estão na sede do Conselho Central para Pesquisa em Ayurveda e Siddha em Nova Delhi . Há outra estátua dentro da Ayurveda escritório Sammelan Maha, Dhanawantari Bhawan em Nova Delhi . No entanto, existem alguns templos dedicados a Dhanvantari no sul da Índia, especialmente em Kerala e Tamil Nadu , onde a medicina ayurvédica é altamente praticado e apadrinhado.
Em Tamil Nadu , no pátio do Templo Sri Ranganathaswamy (Srirangam) , há um templo onde diariamente Dhanvantari adoração da divindade é realizada. Na frente do templo há uma pedra gravada Acredita-se que a partir do século 12. De acordo com os escritos sobre a pedra, Garud Vahan Bhattar, um grande médico ayurvédico, estabeleceu a estátua dentro do templo. Como um " Prasada "ou" Teertha ', um ervas decocção é dado para os visitantes. Os principais templos Dhanvanthari em Kerala são: Sree Dhanvanthari templo, Maruthorvattom, Chertala, Sree Dhanwanthari Templo Prayikkara, Mavelikkara, Sree Dhanwanthari Templo Nelluvaya , Thrissur, Sree Dhanwanthari Templo, Thottuva, Kalady, Sree Dhanwanthari Templo Wadakkanchery, Thrissur, Sree Dhanwanthari Templo Chirakkal, Valapattanam.

Celebração de aniversário

Seu aniversário é comemorado pelos praticantes de Ayurveda a cada ano, em Dhanteras , dois dias antes de Diwali , o festival hindu das luzes. No Manthan Samudra , Dhanvantari aparece com Amrita , shankha , Chakra e Jalauka  em cada uma de suas quatro mãos.


Fonte: Wikipédia 

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