quinta-feira, 14 de outubro de 2010

HINDUISMO II


Hinduísmo - 4° Raio, o branco, Chakra da base da espinha. O raio da pureza a purificação do nosso corpo, mente e alma, para que possamos ser o templo do Espírito Santo. As qualidades de Deus que trazem ao homem: Pureza, Perfeição, Auto disciplina, Moralidade, Esperança, Vida, Espirais positivas, Alegria, Êxtase Espiritual, Unidade, Perfeição, Simetria, Geometria, Lei, Ordem, Comensurabilidade, "Em cima é como em baixo", Arquitetura divina, Molde de vida, Decisão, Piedade, Devoção e Harmonia.

Sanat Kumara
Sanat Kumara é venerado no hinduísmo como um dos quatro ou sete filhos de Brahma. São retratados como jovens que permaneceram eternamente puros. Ele é considerado um dos mais antigos progenitores da humanidade. Sanat Kumara revelou sua identidade quádrupla como protetor do Cristo Cósmico nos quatro quadrantes da Matéria e nos seus próprios Portadores de Luz como :


1)Kãrttikeya, deus da guerra e comandante em-chefe do exército de deuses. Dizem as lendas que Kãrttikeya nasceu para exterminar o demônio Tãraka, que simboliza a mente inferior, ou ignorância.
2) Kumãra,"o jovem santo".
3) Skanda, filho de Shiva.
4) Guha, "gruta"; assim chamado porque vive na gruta do coração.

Sanat Kumara ocupou o cargo de Senhor do Mundo até seu discípulo Gautama Buda alcançar mestria suficiente para ocupar esse cargo. Em 1 de janeiro de 1956, Gautama Buda foi coroado Senhor do Mundo e Sanat Kumara, como Senhor Regente do Mundo, retornou a Vênus e à sua chama gêmea, a Mestra Ascensa Vênus. Ali, em outra dimensão da oitava 'física/etérica' juntamente com os outros santos Kumaras, o Poderoso Vitória e suas legiões, muitos Mestres Ascensos e Portadores de Luz de Vênus - ele continua a prestar serviço com a Grande Fraternidade Branca, em benefício do planeta Terra.

Em 25 de maio de 1975, a Mestra Ascensa Vênus anunciou que "permaneceria algum tempo na Terra", a fim de consagrar novamente os fogos da mãe, enquanto Sanat Kumara mantém a chama em Vênus.
Gautama Buda ocupa o cargo de Senhor do Mundo (citado como "Deus da Terra" em Ap 11:4), sucedendo recentemente a Sanat Kumara, que manteve o cargo por dezenas de milhares de anos. O seu cargo é o mais elevado na hierarquia espiritual do planeta no entanto, o Senhor Gautama é na verdade o mais humilde dentre os Mestres Ascensos. A níveis interiores, ele mantém a chama trina, a centelha divina, para aquelas correntes de vida que perderam o contato direto com sua Presença do EU SOU e que criaram tanto carma negativo que tomaram-se incapazes de magnetizar Luz suficiente da Divindade, para manter a encarnação física de suas almas na terra. Através de um fio de luz muito fino que interliga seu coração aos corações de todos os filhos de Deus, o Senhor Gautama alimenta a chama tremeluzente da Vida, que deveria arder no altar de cada coração com uma amplitude maior de amor, sabedoria e poder, estimulada pela consciência do Cristo em cada um.

A história da Índia começa entre os anos 3000 e 2500 a.C., com o surgimento da civilização das cidades de Harappa e Mohenjo Daro no vale do rio Indo.

Por volta de sete mil anos a.C., o chamado periodo de Pré-Védico, a civilização do Vale do Indo estava em pleno desenvolvimento, com cidades de até 20.000 habitantes, baseadas na agricultura, no artesanato e com um comércio bem desenvolvido.
Por volta de 2000 a.C., os arianos começaram a invadir a Índia através das montanhas do noroeste, forçando os drávidas a recuar para o sul. Os drávidas mantinham uma sociedade organizada, centralizada e conservadora, sustentada pela riqueza do comércio, da pesca e da agricultura, sendo muito hábeis na irrigação.

No campo espiritual, enfatizam a crença no renascimento e no processo de causa e efeito de nossas ações. A libertação seria fruto da renúncia às coisas mundanas e da prática de austeridades e meditação. Os drávidas desenvolveram formas primitivas de yoga e meditação, que mais tarde seriam herdadas pela religião hindu. Já os arianos não acreditavam no renascimento ou na retribuição moral das ações. Eles enfatizavam a prática de rituais e sacrifícios como um meio de conseguir riqueza, poder e fama. Sua meta não era a libertação espiritual, mas sim chegar ao paraíso — isto é, versão melhora da vida terrena.
A partir do encontro da religiosidade ariana com a pré-ariana, surgiu o hinduísmo.

É importante também observar que o próprio conceito de ariano não era, até antes do sec. XIX, associado a nenhuma etnia. O o termo árya, nobre, referia-se a uma cultura e base idiomática comum de povos, associada ao sânscrito, sem ter qualquer conotação étnica ou racial. Essa distorção, criando o conceito dos drávidas de pele escura em oposição aos arianos de pele clara, surgiu na Europa junto com os movimentos filosóficos que deflagaram posteriormente o separatismo étnico.



OS VEDAS

A palavra “Vedas” vem do sânscrito e tem como raiz “Vid” que pode ser traduzida como “conhecimento”. Assim, os Vedas são os quatro textos em sânscrito que formam a base do sistema de escrituras sagradas do hinduísmo: Rig-Veda: dedicado aos rituais e ao louvor às divindades; Yajur-Veda: dedicado as fórmulas sacrificiais (yajus, yajna); Sama-Veda: dedicado aos cânticos usados nos rituais do fogo e aos mantras; Arthava- Veda: todo dedicado às fórmulas mágicas e aos mantras.



Segundo ensina o hinduísmo, os Vedas contêm as verdades eternas reveladas pelos deuses e a ordem (dharma) que rege os seres e as coisas, organizando-os em castas. Cada casta possui seus próprios direitos e deveres espirituais e sociais. A posição do homem em determinada casta é definida pelo seu karma (conjunto de suas ações em vidas anteriores). A casta à qual pertence um indivíduo indica o seu status espiritual. O objetivo é superar o ciclo de reencarnações (samsara), atingindo assim, o nirvana, a sabedoria resultante do conhecimento de si mesmo e de todo o Universo. O caminho para o nirvana, segundo ensina o hinduísmo, passa pelo ascetismo (doutrina que desvaloriza os aspectos corpóreos e sensíveis do homem), pelas práticas religiosas, pelas orações e pela yoga. Assim a pessoa alcança a “salvação”, escapando dos ciclos da reencarnação.

Somente membros das castas mais elevadas, brâmanes, podem realizar os rituais hindus e ter posições de autoridade nos templos hindus.


A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos Avatares (manifestação corporal de um ser imortal, por vezes até do Ser Supremo) da divindade suprema, Brahma. Particular destaque é dado à Trimurti - um trindade constituída por Brahma, Shiva e Vishnu.


Fundamentos importantes

- Para o Hinduísmo, as pessoas possuem um espírito (atman), que é uma força perene e indestrutível. A trajetória desse espírito depende das nossas ações, pois a toda ação corresponde uma reação - Lei do Carma.

- Enquanto não atingimos a libertação final - chama de moksha -, passamos continuamente por mortes e renascimentos. Este ciclo é denominado Roda de Samsara, da qual só saímos após atingirmos a Iluminação.

- Os rituais se compõem de dois elementos principais: Darshan, que é a meditação / contemplação da divindade, e o Puja (oferenda).

- A alimentação vegetariana é um dos pontos essenciais da filosofia hindu. Isso porque é livre da impureza (morte / sangue), e como todo alimento deve ser antes oferecido aos deuses, não se poderia ofertar algo que fosse "sujo".

- As preces são entoadas como cânticos no idioma sânscrito, língua "morta" que deu origem ao hindi e a um grande número de dialetos praticados na Índia. Essas preces recebem o nome de mantras. Os mantras são dirigidos a diversas divindades, ou estimulam qualidades pessoais. Em geral, são entoados 108 vezes, e para sua contagem utiliza-se o japa-mala (colar de contas), uma espécie de "rosário", confeccionado em sândalo ou com sementes de rudraksha (árvores consideradas altamente auspiciosas pela tradição indiana).

- O mantra mais importante é o OM, "sílaba sagrada" que representa o próprio nome de Deus. OM é a semente de todos os mantras e princípio da criação. Foi dele que derivou toda a matéria - neste aspecto, podemos até traçar um paralelo com o gênesis da Bíblia: "E o som se fez carne".



Alguns Deuses hindus e suas caracteristicas:




Brahma, O Deus Criador considerado outrora o maior dos deuses porque colocava o universo em movimento, decresceu de importância com a ascensão de Shiva e Vishnu. Aparece de manto branco montando um ganso. Possui quatro cabeças das quais nasceram os Vedas, que ele leva nas mãos junto com um cetro e vários outros símbolos. É o Pai Celestial, criador dos céus e da terra.


Shiva, O destruidor. Um dos dois deuses mais poderosos do hinduísmo. Apresenta-se de várias formas: o extremado asceta, o matador de demônios envolvido por serpentes e com uma coroa de crânios na cabeça, o senhor da criação a dançar num círculo de fogo ou o símbolo masculino da fertilidade. Mais que os outros deuses é uma mistura de cultos, mitos e deuses que vêem desde a pré-história da Índia. É a representação do Espírito Santo no hinduísmo.



Parvati (ou Mahadevi) , esposa de Shiva, era a filha das montanhas do Himalaia e irmã do rio Ganges. Com amor, afastou Shiva de seu ascetismo. Representa a unidade de deus e deusa, do homem e da mulher. É nossa Divina Mãe Kundalini, amorosa senhora que é desdobramento do Divino Espírito Santo dentro de nós.




Uma, é a deusa dourada, que como uma forma de Parvati reflete manifestações mais brandas de seu marido Shiva. Serve ás vezes de mediadora nos conflitos entre Brahma e os outros deuses. É a Mãe Cósmica, toda luminosa, e que tem como manto o céu estrelado.




Ganesh, filho de Shiva , com cabeça de elefante, é talvez o deus mais popular. Sábio, ponderado e bem versado nas escrituras, é invocado pelos crentes antes de qualquer empreendimento para assegurar seu êxito. É a Sabedoria divina que a todos guia e dá liberdade, prosperidade e triunfo.





Vishnu, o conservador. É para muitos hindus o deus universal. Traz em geral quatro símbolos: um disco, um búzio, uma maçã e uma flor de lótus. Sempre que a humanidade precisa de ajuda, esse deus benévolo aparece na Terra como um avatara ou reencarnação. É o equivalente hindu do Cristo Cósmico e do Osíris egípcio.
 


Lakshmi, mulher de Vishnu, muitas vezes representada sentada numa flor de Lótus e empunhando outra, representa a boa sorte, a prosperidade e a abundância. Seus companheiros são dois elefantes. Sendo por si mesma uma importante deusa. O mestre Samael afirma, na obra O Matrimônio Perfeito, que Lakshmi, como mestre da Grande Fraternidade Branca, auxilia o devoto a sair conscientemente em corpo astral.



Krishna, o avatar mais importante de Vishnu, foi um deus-herói amado em muitos de seus aspectos: como um menino travesso, como um adolescente amoroso, como um herói adulto que proferiu as grandes lições do "Bhagavad Gita" . Esses aspectos de Krishna tiveram origens diferentes. Krishna foi o avatar da Era de Áries, divulgando a poderosa doutrina dos Grandes Avataras do Cristo Cósmico.

Buda, como uma encarnação de Vishnu, é um exemplo da capacidade que tem o hinduísmo de absorver elementos religiosos diferentes. Dizem os hindus que o avatar Buda apareceu fundamentalmente para ensinar o mundo a ter compaixão pelos animais. Na verdade, esse grande mestre de compaixão canalizou as energias dos mundos Nirvânicos para o bem da humanidade. Sidarta Gautama (personalidade humana do grande Deus Cósmico, o Buda Amithaba) teve de se encarnar mais algumas vezes na Terra para terminar de cumprir sua missão. Sua encarnação seguinte foi como o mestre Tsong Kapa, o grande reformador do budismo tibetano. O mestre Samael afirma que esse mestre ascenso está, desde o século 17, reencarnado no planeta Marte, cumprindo uma missão cósmica semelhante à missão de Jesus na Terra.


Dentre todas as religiões orientais, o hinduísmo, que compreende grande variedade de elementos heterogêneos, é a de mais difícil apreensão pela mentalidade ocidental. Sua expressão ultrapassa os limites da religião e percorre toda a estrutura social, dos atos comuns da vida diária até a literatura e a arte.
Hinduísmo é um termo genérico usado para designar a religião dos hindus, uma das mais antigas do mundo. Baseado nos "princípios eternos" (vaidika dharma) da doutrina dos Vedas (sabedoria divina), é também chamado saratana dharma (religião eterna). O hinduísmo estabeleceu as bases para muitas outras correntes religiosas e filosóficas e passou por várias etapas, desde o hinduísmo védico, bramânico e filosófico, até certos movimentos sectários e reformadores, entre os quais se incluem o budismo e o jainismo, surgidos no século VI a.C. Em sua forma atual, o hinduísmo pode ser visto como terceira fase do bramanismo. Sem um corpo de doutrinas, cultos ou instituições comuns, o hinduísmo abrange uma infinidade de seitas e de variações, monoteístas ou politeístas. O hinduísmo é disseminado na Índia, no Paquistão, em Sri Lanka e Myanmar, e há adeptos dessa religião na África do Sul, Bali, Trinidad e ilhas Fidji.


Cerimônia hinduísta no rio Ganges. As práticas religiosas são aspectos da vida social das comunidades ricos em dados de interesse antropológico.

FONTE:Eliane Carotta / internet
http://fraternidadebranca-luzdanovaera.blogspot.com

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