sábado, 21 de agosto de 2010

MEUS AMIGOS ANIMAIS - MENSAGEM DE GANDHI




MEUS AMIGOS ANIMAIS

Estamos assistindo o limiar de uma era ! A Paz não existiu...Mais adiante...quem sabe?
Esperaremos....não é quimera !

Esperemos o dia de amanhã Que promete obras maiores, Pois os homens serão melhores !
Serão outros...Não somente seus espíritos reencarnados...Meio a meio adornados...Outras mentes...Mais experientes...Na expansão da visão de igualdade...Todos filhos do ímpar vulto da eternidade: O Absoluto, o guardião de seus amados !

O limiar da senda percorrida Esgarça-se em fenda profunda Que nos faz enxergar o insondável
Reino da quietude do erro... Deflagrado em ....lamentável Fruto do vício do medo De ser bom, sem conceber Que, do mal exalam, o inaceitávelOdor de suas chagas imundas !

E isso atormenta...é uma dor !É um momento de medo...É um momento de horror É bem mesmo assustador !
Entretanto, o que fazer agora o ser humano? Não obstante o despropósito
De sua semeadura infecunda, Esquece ele e parte, sem depósito De algo que supra essa lacuna !
Restam os espinhos das sarças venenosas Que cresceram sem cuidados...Ao relento...em vosso mundo ! E machucam...espetados...E sangram...sem serem lembrados Pelas almas que somente gritam brados

De mil veias de lições tão enganosas...A quem compete colher os espinhos? O que fazer agora o ser humano? Restando esses espinhos pertinazes Pensa ele que caminha só plantando Tantos focos de mil desumanidades, Pelas sendas humanas, espalhando...Para onde corre o homem agora? Foge ele de sua história? A quem clamar socorro ?Se o maior médico está zangado !!
Então o homem paralisa seu frenesi... assustadoE pergunta:- E agora?

E agora? O que aprender assim, de última hora? Percebam...estão sem rota ! Estão sim, confusos ! É evidente ! Ninguém tem certeza de nada !Está todo mundo em parafuso...
Só observam e escutam, no imo do coração Clamando em muita oração O rumor do farfalhar Do imprevisível “acabar” ! A angústia da impermanência E de tudo em instantes mudar E qualquer coisa assolar Alivia, alguns, porém, Como os sábios, em placidez, Que, pautando-se na paciência...Evitam a insensatez !

Os incautos e rudes, no entanto, Os embriagados em todo canto No torpor milenar do “nada”... Nada mesmo cogitam ! Espremem-se na ganância De serem ou terem, e se agitam Engrossam a turba que não cala A retórica vã da ignorância ! Muitos articulam esperanças vãs Sonham em correr e se salvar! Tornaram -se seus afãs...A que agora se dedicar ?A inexistência de certezas hipnotiza Os seres, na estagnação das horas...O que esperam? O que criar ? Se a esperança foi-se e os paralisa...? !!

A que dedicar-se o homem Sem visão clara de o que está vindo? Pensem ! Porque não ficam agindo? O obsoleto e a obscuridade do momento aflige...Suas forças em debate os consomem
E não percebem que o bem lhes faz convite ! Em que confiar ?A hipótese do encanto do cosmo vivenciável Anestesia a engrenagem da vontade de crescer...E os homens nos parecem abelhas Sem colméia, sem rainha ! Falam só no apreciável Por suas mentes, sem saber Que se ocupam muito ainda Com falácia lamentável ! E eu pergunto a quem quer ver: Com quem agora te assemelhas?

A visão do trágico derrama No imaginário das almas Que vivem no ideal do ordinário A angústia que não contemplavam Sobre ondas gigantes que, em sonho, Ninguém nunca imaginava E somente se encantavam Com promessas das crendices De suas lendas, em mesmices ! A glória de alguns, porém Chega sim, embora ao resto Da humanidade que, atesto,
Não amou, ou amou pouco, Em brumas de fantasia Crêem ser do Pai eleitos E se sentem escolhidos...Não percebem seus defeitos ! Não tem pontos merecidos ! Nem se arvoram em, tampouco, Buscar verdades de alegria !Temo ver sua agonia !

A verdade se confunde...Dentre as torpes lendas cruas Que não lutam pelas ruas Amparando as almas puras ! E a dor de suas almas incute Em nossos peitos doridosPor vermos o bem, tão salubre Entorpecido, bem alhures, Mesmo em meio a tantos gemidos. Dos irmãos, em prantos contidos! O rumo mais atraente, De forma incompreensível,É a marca bem evidente Daquele que não é sensível À dor de seu semelhante... Que escolhe o caminho sem volta De crer estar seguro, e que é crível Que tem um amparo invisível De anjos, que estão sim, em revolta !

As sagas dos realistas exaurem Seus sopros de alerta, inaudíveis, Por todos os que, impassíveis,
Só crêem que é luz o que haurem Dentre o bem que não lembrais Hoje anseio concitar
Nessa história toda, enfim, Vossas almas em pensar Onde ficam os animais ? Como será o seu fim ? Quem são eles nessa hora? Em tempo, aliás, pergunto: Quem são eles, sempre? Agora É o momento deste assunto. Para onde irão ? Já pensaram Porque estão em meio às dores
Porque transbordam fedores Das matanças que os fadaram ?

Raia um novo entendimento Sobre essas companhias Que são partes de suas almas Para menos agonias Terdes, e sentirdes calma...Disso, porém, não sabíeis,Por tantas vendas nos olhos De vossa razão, com abrolhos Que ferem sem ver e saber...
Que os próprios amigos antigos Dos orbes que em que não mais cabíeis
Voltaram aos reinos das almas Para eles, tão queridos,
Para ajudar no momento Da travessia, em lamento, Dos seus pares, em tempos idos...Sim...Não tendes este conhecimento !

Num átimo pensa em teu cão Teu gato, teu ganso ou lagarto, Observa melhor o teu bicho... O que faz ele ao teu lado? É um capricho ? Pensa, em que Deus teria errado ? As órbitas estão mudadas..Os ciclos, os prumos, os eixos... Os homens sobre isso algo já sabem...Mas, questionem, reflitam em seus meios O porque sangram ovelhas em prantos Embora o sentido que abracem De que assim os deuses permitem, Para os homens de todos os cantos... Mas, vamos...É um novo momento ! Percebem que eles sofrem, gemendo Para dar, como alimento,
Sua energia a seus parceiros ? Não obstante a função Que tiveram em muitos eitos Das vidas humanas, nascendo Num mundo de tantos tormentos Rendamos a eles o bom preito Em gratidão exemplar Pelas vidas que tiveram que dar Para seus pares impulsionar...

Olhem para eles, se acalmem... Parem as lutas sem eira Criem nova sementeira Boa luta pra lutar ! Escutem o que o Pai quer mostrar Aos seres que já sabem amar ! Percorrem eras ao teu lado... Não sabes? Não imaginas ? Vê se agora tu te atinas... E se fossem teus filhos, de agora, Dando adeus aos seus iguais ? Chegou, enfim, a sua hora !








Estão cansados demais....










Vai mudar teu alimento
Ajoelha, em humildade,
A teus filhos ou amigos
Agradece, de verdade !
Pois o Pai os vai levar
Dentro em breve,
Após tormentos
De alguns anos, pra mais leves
Serem seus fardos escravos

De homens tão desumanos
Seus algozes, seus carrascos!
Mas pra luz sutilizar...
No entanto, após suas benesses

De seres em franca renúncia
O Pai este ciclo encerra...
Enfim, chegam benditos momentos
De trégua pra eles, teus manos !
Que voltam bem quase a voar
Aos seus reinos em algum lugar
Deixando outras raças vivendo
Ao lado de seus bons humanos...
Graças ! Tudo vai tudo mudar !


Frio e fome são só para vós ? Vamos falar mais dos nós Que algemam essa humanidade Esqueçam as coisas sem preço
Que nada fazem, em verdade, E só fogem do correto endereço Dos que precisam de ajuda de gente lutando por eles Pois que gemem por demais !
Façam algo ! Vê se escuta Tudo o que não aparece Desprezível o que ocorre Sem que vejas, ademais !

Ver todo esse sangue que jorra
Em rios de dores não vistas
Com perdão do Pai eu digo
Sem estar mais perto agindo
Quanta dor, Pai ! De mim mesmo esqueço !

**** Cachorros
Chega ! Nem ver isso mais eu mereço !
O ruído deles, o cheiro,

A presença deles no ar, No mato, nos campos, no mar...E os tantos que vivem na rua ? Te diz algo ? Ou vives na Lua ?
Como vais para o além Se nem sabes sobre isso ? O amor existe? Pensa nisso ! Eu só vejo muito desdém... Ama-os ?
Pensa !
Como é o teu olhar para eles ? Não me compreendes ? É um assunto inusitado ? Desta fala tu estás cansado ? Pois então porque pensas que sois bom ? Sois bons?



Nunca houve maior beleza...
É um cenário de deslumbramento
Ver suas formas..
Ver suas cores...
De Deus é uma grande proeza...
É um enlevo, me dá encantamento !




Meus amigos....
Seus gorgeios, seus rumores...
Sem sabê-los, vós, os homens,
Lhes facultam só horrores...!
C onhecê-los... Porque não?

Seus pavores...Quantas dores !
É oficina de labor,
Dentre as mágoas do teu ser
Pra tua alma que me escutas
A quem peço, vê se ajudas !


Por todas as lutas travadas
Do teu ser que ninguém vê
Vai em busca da esperança,
Alem de amparar a criança
Olha a beleza de outro ser !






Vai ver bichos a morrer !
Clama ao mundo mais crescer e
Mais um tanto ele faze
r
Por aqueles que esperar
Ver o sol do amor nascer !



De teu ser surjam olores
De flores novas em cores
De luz tão potente que amplie A força desses novos valores !
Descobrir, enfim,Talvez...Que tu podes melhor agir Fazendo ao homem sentir Que pode melhor ser seu fim !

Melhor plantar a bondade Em marchas de claridade Estendendo a mão amiga A uma saga de valor !
Um tempo que chega, sorrateiro Em meio às certezas do após... Clama que se façam canteiros De mais flores, em meio aos seus pós !
Num tempo em conflito dos seres Mesmo os que amam Jesus
Travam sem bases na luz Disputas, terrores, juízos...

Muda em carinhos teus gestos Ora por eles em teus nichos Aos santos que sabem dos funestos Horrores dos antros infelizes...Amparando as sendas tão tristes De teus parentes, que os omissos Servem, em pratos, os restos Dos que morrem para cumprir teus caprichos !
Cuida deles...
Os Socorre !

Quanto desdém...É terrível !Permanecer, morrer...Para que tanta balbúrdia ?Na verdade ninguém morre !Pára a luta que conspurca !
Vê o tempo sim que corre Com final imprevisível ! Sentido tua vida só tem Se puderes ir além...Vencendo um tempo sem cor
Onde grassa o desamor !

Por falta de olhar e saber Que não fazes Por que não sabes...Chega a hora de eu dizer
Que a vida de teus companheiros Existe para que possas,Treinar a existência do Amor !

Num coração que não sabe Qual vai ser a sua rota, por fim... Há tempo pra reconhecer
Que são eles teus filhos do além Caminhando ao teu lado Em tua vida...enfim,
Enquanto tu aprendes Tão lento, anestesiado,Sobre o “Ser” e o “Fazer"De quem agora quer ver !

Não só por tua alma Mas pelos teus ! Os que vieram Pra te dizer: Olha por nós ! Lembra de nós !

Eu peço:

Olha para os animais...Meus amigos...Cuidai deles,
Indo ou voltando,De mundo após mundo, tu errando,Experienciando ou tentando...
Lembrai deles! Desse assunto...De todos esses que vem te amando!Animais...Os meus parceiros
De caminhos e canteiros Que entre as dores De suas vidas, Sem favores

Sem amigos
São meus filhos !
São teus filhos !
São tão ternos mensageiros !

Cuidai deles !
Eu vos clamo !




São tão doces...
Dá teus mimos
A esses valentes e antigos
Seres que vêm nos pedindo



- Olhem por nós,
Seus amigos !




- Lutem por nós ! Dizem eles...
No silêncio de seus olhares sofridos: -Aplaquem os vossas pendores ! Pois que somos, em tempos de luz Quando acaba o vosso fanal, Anjos que, como animal, Nestes orbes em que prevalece o mal Amparamos como outros pastores Do aprisco do meigo Jesus Todos vós que também tendes pavores, Vencendo as eras de cruz ! - Em meio às nossas implacáveis dores Suportando tantos horrore Somos iguais, e como atores Na Terra, esperando fulgores... Somos todos teus amparadores Teus parentes...teus dantes AMORES !


GANDHI

Mensagem telepática em 19 de agosto de 2010, por Rosane Amantéa.
@Rosane Amantéa 2010

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).
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